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Publicada em 14/05/2023 às 08:47 | Atualizada em 14/05/2023 às 08:47

Fabiana Karla relembra como foi deixar os filhos em casa para se dedicar ao trabalho: Dava aquele nó na garganta

A humorista ainda comentou que tem diferentemente do restante das mães, ela sofre com a síndrome do ninho cheio

Da Redação

Divulgação-TV Globo

Não é novidade para ninguém que Fabiana Karla é verdadeiramente aquele tipo de mãe bem coruja e a artista arrumou um tempinho em sua agenda badalada para dar uma entrevista para o Extra, e no bate-papo, claro, ela fala sobre maternidade.

Durante o bate-papo, Fabiana Karla citou sobre o processo natural da vida que é chamado de sindrome do ninho vazio em que as mães começam a notar que os filhos cresceram, começam a sair de casa para construir suas próprias vidas e vão deixando cada vez mais saudade. Só que com bastante humor, a comediante revela que com ela está sendo completamente oposto da lei natural. 

- Hoje, eu passo pela síndrome do ninho cheio, porque meus filhos vêm para minha casa. Beatriz de 25 anos de idade, Laura de 24 anos de idade e Samuel de 23 anos de idade têm, cada um, o seu quarto. Eu arrumo tudo como eles gostam, faço o máximo para mimá-los.

Além disso, a pernambucana também comentou que há duas décadas - quando foi buscar oportunidade de trabalho no Rio de Janeiro, precisava deixar as três crianças sob os cuidados de diferentes parentes e revelou como se sentia em relação a isso.

- Tive essa rede de apoio, que foi muito importante para mim e para eles, que ficaram bem amparados. Mas foi um período muito difícil. Lembro que eu estava fazendo Mulheres apaixonadas de 2003, minha primeira novela e colegas como Susana Vieira e Carolina Dieckmann ficavam compadecidas da minha situação. Eu odiava quando ouvia das pessoas: Mas como é que você consegue?. E quem disse que eu conseguia? Dava aquele nó na garganta, uma dor no estômago... E só eu sabia como podia engolir o choro, respirar fundo, entrar no estúdio e fazer o Brasil rir [Zorra total]. Foi cruel. Tinha vezes em que eu fechava os olhos e sentia o cheiro deles. Aquilo me dava uma angústia! Mas eu tinha um propósito, em prol da família toda, e hoje estamos firmes e fortes. A maior vitória é perceber que não estou mais aprisionada pela culpa. Quando eles cresceram e a gente pôde conversar sobre essa situação, vi que entenderam. O orgulho que os três mostram ter de mim e eu deles já me diz tudo. 

Vale citar que o talento para a arte está no DNA na família porque a primogênita da humorista, Beatriz, que também é atriz e também conversou com o Extra.

- Se a gente for analisar o passado da minha mãe, percebe que ela não teria muito futuro se continuasse aqui. Ela foi corajosa, apostou alto e arregaçou as mangas. Graças a isso, temos tudo o que temos hoje, pudemos ter bons estudos. Fiz Eterna magia, Verão 90 e, recentemente, voltei a fazer minha mãe jovem no filme De repente, miss! Dei de presente um dia de folga das filmagens pra ela, no calorão de Fortaleza. Ela estava num pique intenso de trabalho. 

A garota também deixou claro que é a mais tímida entre os irmãos, mas que agora ri à toa e que ama ter uma mãe comediante.

- Eu fico sem ar de tanto gargalhar com ela, perco as forças! Pra você ter uma ideia, tenho uma mancha nas costas resultante de um dia que eu escorreguei encostada no papel de parede e me ralei de tanto que ela me fez rir. Minha mãe só perde o humor quando está com fome, e eu puxei isso dela! No fim do mês, vou visitá-la e já sei que ela vai me pedir para preparar aquele café da manhã caprichado, com crepioca de queijo, panqueca americana com geleia e café com leite na xícara da Disney, que ela ama. 

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Fabiana Karla relembra como foi deixar os filhos em casa para se dedicar ao trabalho: <I>Dava aquele nó na garganta</i>

Fabiana Karla relembra como foi deixar os filhos em casa para se dedicar ao trabalho: Dava aquele nó na garganta

28/Abr/

Não é novidade para ninguém que Fabiana Karla é verdadeiramente aquele tipo de mãe bem coruja e a artista arrumou um tempinho em sua agenda badalada para dar uma entrevista para o Extra, e no bate-papo, claro, ela fala sobre maternidade.

Durante o bate-papo, Fabiana Karla citou sobre o processo natural da vida que é chamado de sindrome do ninho vazio em que as mães começam a notar que os filhos cresceram, começam a sair de casa para construir suas próprias vidas e vão deixando cada vez mais saudade. Só que com bastante humor, a comediante revela que com ela está sendo completamente oposto da lei natural. 

- Hoje, eu passo pela síndrome do ninho cheio, porque meus filhos vêm para minha casa. Beatriz de 25 anos de idade, Laura de 24 anos de idade e Samuel de 23 anos de idade têm, cada um, o seu quarto. Eu arrumo tudo como eles gostam, faço o máximo para mimá-los.

Além disso, a pernambucana também comentou que há duas décadas - quando foi buscar oportunidade de trabalho no Rio de Janeiro, precisava deixar as três crianças sob os cuidados de diferentes parentes e revelou como se sentia em relação a isso.

- Tive essa rede de apoio, que foi muito importante para mim e para eles, que ficaram bem amparados. Mas foi um período muito difícil. Lembro que eu estava fazendo Mulheres apaixonadas de 2003, minha primeira novela e colegas como Susana Vieira e Carolina Dieckmann ficavam compadecidas da minha situação. Eu odiava quando ouvia das pessoas: Mas como é que você consegue?. E quem disse que eu conseguia? Dava aquele nó na garganta, uma dor no estômago... E só eu sabia como podia engolir o choro, respirar fundo, entrar no estúdio e fazer o Brasil rir [Zorra total]. Foi cruel. Tinha vezes em que eu fechava os olhos e sentia o cheiro deles. Aquilo me dava uma angústia! Mas eu tinha um propósito, em prol da família toda, e hoje estamos firmes e fortes. A maior vitória é perceber que não estou mais aprisionada pela culpa. Quando eles cresceram e a gente pôde conversar sobre essa situação, vi que entenderam. O orgulho que os três mostram ter de mim e eu deles já me diz tudo. 

Vale citar que o talento para a arte está no DNA na família porque a primogênita da humorista, Beatriz, que também é atriz e também conversou com o Extra.

- Se a gente for analisar o passado da minha mãe, percebe que ela não teria muito futuro se continuasse aqui. Ela foi corajosa, apostou alto e arregaçou as mangas. Graças a isso, temos tudo o que temos hoje, pudemos ter bons estudos. Fiz Eterna magia, Verão 90 e, recentemente, voltei a fazer minha mãe jovem no filme De repente, miss! Dei de presente um dia de folga das filmagens pra ela, no calorão de Fortaleza. Ela estava num pique intenso de trabalho. 

A garota também deixou claro que é a mais tímida entre os irmãos, mas que agora ri à toa e que ama ter uma mãe comediante.

- Eu fico sem ar de tanto gargalhar com ela, perco as forças! Pra você ter uma ideia, tenho uma mancha nas costas resultante de um dia que eu escorreguei encostada no papel de parede e me ralei de tanto que ela me fez rir. Minha mãe só perde o humor quando está com fome, e eu puxei isso dela! No fim do mês, vou visitá-la e já sei que ela vai me pedir para preparar aquele café da manhã caprichado, com crepioca de queijo, panqueca americana com geleia e café com leite na xícara da Disney, que ela ama.