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Publicada em 22/05/2023 às 13:00 | Atualizada em 22/05/2023 às 13:01

Um mergulho na infância! A Pequena Sereia completa a história clássica com cenas que você não sabia que precisava ver

O filme estreia nos cinemas brasileiros no dia 25 de maio

Gabrielle Torquato

Divulgação

Se você é um grande fã do clássico A Pequena Sereia e se apega aos detalhes, tenho certeza que você deve fazer parte do grupo que já vai para os cinemas conferir o live-action com as expectativas baixas. Afinal, o trailer trouxe uma Ariel com o cabelo quase castanho, além de um mar opaco, sem toda beleza da animação. 

Mas calma, não se deixe levar pelas primeiras impressões. O filme começa tímido, e como todo live-action, é comum estranhar a ordem de algumas cenas ou a mudança no físico dos personagens, principalmente daqueles no fundo do mar (Alô, linguado!). Mas essa sensação logo passa. 

Aguenta firme, porque quando Halle Bailey solta a voz para cantar a clássica música Part of That World, não tem como não mergulhar de cabeça nas sensações de estar voltando à infância, vendo a sereia falar de seus sonhos pela primeira vez. A história clássica está ali, presente em cada aventura e jeito inocente de Ariel, em cada comentário engraçado de Sebastião e nos olhares do poderoso Tritão. 

Além disso, o fundo do mar se mostra um lugar muito mais colorido do que as primeiras cenas do trailer davam a entender, inclusive dando um belo show de fotografia - principalmente na tão emblemática performance de Under The Sea. As caldas das sereias são muito mais trabalhadas, e vale dar uma atenção especial para as escamas nos braços e pescoço - que dão um toque ainda mais lúdico e realista. 

Cenas que você não sabia que precisava ver

Com a história original tão bem representada, as cenas extras acabam dando a sensação de que faziam parte do filme original desde o começo, e só haviam sido cortadas para diminuir o tempo da obra. 

Durante duas horas e 20 minutos de filme, o telespectador é convidado a entender um pouco mais sobre o funcionamento do fundo do mar. Afinal, já se perguntou o que acontece quando um barco naufraga em cima do reino das sereias?

Além disso, quando Ariel finalmente ganha suas esperadas pernas e chega ao mundo dos humanos, é lindo ter mais tempo de cena para ver como ela se comporta e explora esse novo mundo. As tão esperadas perguntas, o descobrimento da dança, o primeiro toque no fogo, todas esses pequenos sonhos descritos em Part of That World são dadas de presente no live-action. 

Mudanças na história 

Mas, sim! Pequenas mudanças foram feitas nesse processo de recriar a obra. Há detalhes pequenos, que apenas apimentam os acontecimentos do filme original, mas há também mudanças um pouco mais expressivas.

Sem dar spoilers, as alterações podem ser vistas apenas como uma atualização de época. Afinal, estamos falando de um filme produzido em 2023, em que nem todo telespectador quer ver uma princesa sendo salva por seu amado. Empoderamento e feminismo são temas muito mais abordados e aplaudidos do que eram em 1989, ano de lançamento da animação. Se você se apega fielmente à história original, talvez essa mudança cause estranhamento.  

A Pequena Sereia é um filme corajoso, que respeita o clássico e ainda presenteia os fãs de Ariel com cenas belíssimas de seu descobrimento do mundo dos humanos. Vale uma ida ao cinema! 

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Um mergulho na infância! <i>A Pequena Sereia</i> completa a história clássica com cenas que você não sabia que precisava ver

Um mergulho na infância! A Pequena Sereia completa a história clássica com cenas que você não sabia que precisava ver

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Se você é um grande fã do clássico A Pequena Sereia e se apega aos detalhes, tenho certeza que você deve fazer parte do grupo que já vai para os cinemas conferir o live-action com as expectativas baixas. Afinal, o trailer trouxe uma Ariel com o cabelo quase castanho, além de um mar opaco, sem toda beleza da animação. 

Mas calma, não se deixe levar pelas primeiras impressões. O filme começa tímido, e como todo live-action, é comum estranhar a ordem de algumas cenas ou a mudança no físico dos personagens, principalmente daqueles no fundo do mar (Alô, linguado!). Mas essa sensação logo passa. 

Aguenta firme, porque quando Halle Bailey solta a voz para cantar a clássica música Part of That World, não tem como não mergulhar de cabeça nas sensações de estar voltando à infância, vendo a sereia falar de seus sonhos pela primeira vez. A história clássica está ali, presente em cada aventura e jeito inocente de Ariel, em cada comentário engraçado de Sebastião e nos olhares do poderoso Tritão. 

Além disso, o fundo do mar se mostra um lugar muito mais colorido do que as primeiras cenas do trailer davam a entender, inclusive dando um belo show de fotografia - principalmente na tão emblemática performance de Under The Sea. As caldas das sereias são muito mais trabalhadas, e vale dar uma atenção especial para as escamas nos braços e pescoço - que dão um toque ainda mais lúdico e realista. 

Cenas que você não sabia que precisava ver

Com a história original tão bem representada, as cenas extras acabam dando a sensação de que faziam parte do filme original desde o começo, e só haviam sido cortadas para diminuir o tempo da obra. 

Durante duas horas e 20 minutos de filme, o telespectador é convidado a entender um pouco mais sobre o funcionamento do fundo do mar. Afinal, já se perguntou o que acontece quando um barco naufraga em cima do reino das sereias?

Além disso, quando Ariel finalmente ganha suas esperadas pernas e chega ao mundo dos humanos, é lindo ter mais tempo de cena para ver como ela se comporta e explora esse novo mundo. As tão esperadas perguntas, o descobrimento da dança, o primeiro toque no fogo, todas esses pequenos sonhos descritos em Part of That World são dadas de presente no live-action. 

Mudanças na história 

Mas, sim! Pequenas mudanças foram feitas nesse processo de recriar a obra. Há detalhes pequenos, que apenas apimentam os acontecimentos do filme original, mas há também mudanças um pouco mais expressivas.

Sem dar spoilers, as alterações podem ser vistas apenas como uma atualização de época. Afinal, estamos falando de um filme produzido em 2023, em que nem todo telespectador quer ver uma princesa sendo salva por seu amado. Empoderamento e feminismo são temas muito mais abordados e aplaudidos do que eram em 1989, ano de lançamento da animação. Se você se apega fielmente à história original, talvez essa mudança cause estranhamento.  

A Pequena Sereia é um filme corajoso, que respeita o clássico e ainda presenteia os fãs de Ariel com cenas belíssimas de seu descobrimento do mundo dos humanos. Vale uma ida ao cinema!