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Publicada em 23/05/2023 às 10:31 | Atualizada em 23/05/2023 às 10:31

Rita Lee detalhou vício em cigarro em nova autobiografia: Virei uma caveira fumante

A cantora morreu em maio de 2023, decorrente de câncer de pulmão

Da Redação

Divulgação

Rita Lee gravou 30 discos, vendeu mais de 55 milhões de cópias e deixou um baita legado para as próximas gerações. A cantora morreu em maio de 2023, decorrente de câncer de pulmão, e dedicou um capítulo inteirinho de nova autobiografia ao vício em cigarro. 

Lançada após a sua morte, o livro revela algumas de suas últimas batalhas. De acordo com o jornal Extra, Lee confessou que a dependência piorou após a Covid-19.

A nóia existencial e as notícias me faziam consumir três maços e meio por dia, daí batia a culpa por não estar me alimentando. Amanhã eu como, mentia pra mim mesma. E nessas virei uma caveira fumante, acendendo um cigarro depois do outro. Para mim fumar era um prazer, uma chupeta, um velho amigo que me entendia, e ainda havia o ritual de abrir o maço, puxar um cigarro, manuseá-lo um pouco, acendê-lo e dar um longo trago, esquecendo os problemas da vida. [...] Se você pretende parar com um vício, o primeiro passo é querer de verdade e se concentrar no seu mind power. Ou então aguarde ser merecedora, como eu fui, de uma praga das dimensões de Luz, escreveu.

Em outro capítulo, Rita citou artistas da nova geração como Manu Gavassi. A jovem cantora, por sua vez, se emocionou nas redes sociais:

A arte é muito f**a. Essas palavras da Rita para a nova geração me emocionaram tanto... É sobre se encontrar e não ter medo. Não é nem uma escolha, é uma missão. É sobre palavra, usá-las a favor da verdade, da rebeldia, do amor, do questionamento. Ir contra o que é esperado, aceito e fácil. Cara, que f**a poder ter vivido no mesmo período de alguém tão inspiradora. Que f**a saber que pude te homenagear em vida e que você sabe a sua importância para todas nós. A coragem que nos falta em era de algoritmos te sobrou, transbordou e hoje nos ajuda. Provavelmente não estou nem fazendo sentido, mas não estou nem aí, estou muito honrada de ter meu nome nesse livro, muito honrada de te cantar e te admirar. Viva Rita! Viva a arte e a coragem.

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Rita Lee detalhou vício em cigarro em nova autobiografia: <I>Virei uma caveira fumante</i>

Rita Lee detalhou vício em cigarro em nova autobiografia: Virei uma caveira fumante

12/Mai/

Rita Lee gravou 30 discos, vendeu mais de 55 milhões de cópias e deixou um baita legado para as próximas gerações. A cantora morreu em maio de 2023, decorrente de câncer de pulmão, e dedicou um capítulo inteirinho de nova autobiografia ao vício em cigarro. 

Lançada após a sua morte, o livro revela algumas de suas últimas batalhas. De acordo com o jornal Extra, Lee confessou que a dependência piorou após a Covid-19.

A nóia existencial e as notícias me faziam consumir três maços e meio por dia, daí batia a culpa por não estar me alimentando. Amanhã eu como, mentia pra mim mesma. E nessas virei uma caveira fumante, acendendo um cigarro depois do outro. Para mim fumar era um prazer, uma chupeta, um velho amigo que me entendia, e ainda havia o ritual de abrir o maço, puxar um cigarro, manuseá-lo um pouco, acendê-lo e dar um longo trago, esquecendo os problemas da vida. [...] Se você pretende parar com um vício, o primeiro passo é querer de verdade e se concentrar no seu mind power. Ou então aguarde ser merecedora, como eu fui, de uma praga das dimensões de Luz, escreveu.

Em outro capítulo, Rita citou artistas da nova geração como Manu Gavassi. A jovem cantora, por sua vez, se emocionou nas redes sociais:

A arte é muito f**a. Essas palavras da Rita para a nova geração me emocionaram tanto... É sobre se encontrar e não ter medo. Não é nem uma escolha, é uma missão. É sobre palavra, usá-las a favor da verdade, da rebeldia, do amor, do questionamento. Ir contra o que é esperado, aceito e fácil. Cara, que f**a poder ter vivido no mesmo período de alguém tão inspiradora. Que f**a saber que pude te homenagear em vida e que você sabe a sua importância para todas nós. A coragem que nos falta em era de algoritmos te sobrou, transbordou e hoje nos ajuda. Provavelmente não estou nem fazendo sentido, mas não estou nem aí, estou muito honrada de ter meu nome nesse livro, muito honrada de te cantar e te admirar. Viva Rita! Viva a arte e a coragem.