A terceira temporada de Casamento às Cegas 3 chegou ao fim, e se você ainda não conferiu a última temporada por ter se decepcionado com algum casal das edições anteriores, eu te desafio a dar mais uma chance para o reality. Dessa vez, e talvez pela primeira no Brasil, a Netflix conseguiu unir casais que estão mesmo dispostos a assumir o compromisso - muito mais do que apenas por uma fama instantânea. E esse, claro, é o primeiro, dos oito motivos, que provam que essa temporada é superior as anteriores. Ficou curioso para saber mais? Continue por aqui!

Bom, o segundo motivo, são os participantes. Diferente de edições anteriores, eles estão em fases da vida em que estão buscando um relacionamento sério. Todos têm perspectivas claras de futuro, se mostram independentes financeiramentes, com planos de como construir a vida ao lado de alguém. Nada de problemas como não ter onde morar, ou trabalho, ou estar emocionalmente disponível para um casamento. As questões aqui são outras, mais profundas, e que trazem um peso maior para decisão final.

E, sim! Existem aquelas pessoas que talvez sejam um pouco difíceis de gostar no começo. O próprio Valmir é bastante criticado por suas falas e comportamentos no programa. Mas, dessa vez, o reality consegue explorar os personagens dessa história muito mais a fundo e você adiciona camadas às pessoas. Afinal, ninguém é uma coisa só, né? Não ter esses rótulos definidos e mantidos ao longo da temporada faz com que você entenda melhor as pessoas e até torça por elas em alguns momentos. Uma hora você gosta mais de um, outra de outro e assim vai.

Também é interessante assistir a relação dos participantes com suas famílias. Afinal, além do casamento, eles também têm questões familiares prévias e que são desenvolvidas no programa. Maria, por exemplo, tem um arco interessante com a sua mãe, e que faz com que a gente entenda muito mais seu comportamento com Menandro e os outros participantes.

Outro motivo para assistir o programa, é que vemos relacionamentos sendo construídos de uma forma verdadeira. Como assim? Você pode perguntar. Um romance não é feito apenas de momentos felizes e de vezes em que você concorda com o seu parceiro. Existem coisas que o casal irá discordar e, por vezes, isso pode causar uma briga. Mas o relacionamento de verdade é construído quando, apesar dessas pequenas coisas, a dupla consegue passar por cima e ainda desejar estar ao lado um do outro. E isso é mostrado de uma forma muita bonita nesta edição. Todos apresentam alguma faísca, mas escolhem lidar com ela de uma forma madura e com companheirismo. O que deixa tudo mais impressionante, já que eles literalmente acabaram de se conhecer.

O sexto motivo são as piadas internas entre eles. Dá para perceber que o relacionamento vai muito além do que é mostrado nas câmeras. E você quase deseja ser um mosquitinho para acompanhar mais sobre as decisões e os momentos fofos que rolam entre eles.

O sétimo motivo é a inclusão. Esse tema foi bastante comentado pela participante Bianca, que relatou várias vezes no programa como sentia medo de encontrar alguém que não a respeitasse ou não a aceitasse por ser uma pessoa com deficiência. Mas, apesar de esse assunto ter sido debatido algumas vezes no programa, a terceira temporada provou realmente que essas pequenas diferenças físicas não pesam quando o amor é verdadeiro e que todos são perfeitos e capazes de encontrar o par tão esperado. No caso da Bianca, em nenhum momento esse foi um problema ou empecilho - assim como deveria ser sempre. E, ao final, ela ainda reforçou a importância do reality trazer pessoas cada vez mais diversas para as cabines.

E diversas não só na forma física, como também intelectual. Cada um dos participantes mostrou ter uma personalidade diferente, além de origens, religiões e opiniões diversas. Além de ser importante para trazer uma conexão com o público, essa diversidade também foi fundamental para que as pessoas se conectassem de verdade com poucas ou até apenas uma pessoa - como foi com a maioria dos casais formados. Que venha a próxima temporada!