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Publicada em 25/02/2024 às 00:00 | Atualizada em 23/02/2024 às 11:59

Alexandra Richter, Ana Hikari e Ana Carbatti falam sobre as famílias diversas retratadas em Família é Tudo

As atrizes se posicionaram e elogiaram a trama durante coletiva de imprensa

Larissa Isabella

Divulgação-TV Globo

A partir do dia 4 de março vai começar a próxima novela das sete da GloboFamília é Tudo. Na trama, cinco irmãos de mães diferentes, mas do mesmo pai, terão de se unir para administrar o negócio da família e conseguir a herança da avó. Um dos principais pontos do folhetim é diversidade.

Durante coletiva de imprensa, em que o ESTRELANDO esteve presente, as atrizes Alexandra Richter, Ana Hikari, Ana Carbatti e Lucy Ramos se posicionaram sobre a representatividade mostrada em tela e comemoraram a quebra de estereótipos. 

Uma das vilãs de Família é Tudo, Ana Hikari contou que ficou feliz ao ver que os colegas que fariam sua família não seriam todos de descendência amarela. A atriz revelou que a diversidade faz parte de sua família fora das telinhas também:

- Fiquei muito feliz de saber que o Cláudio Torres vai ser meu pai, porque eu acho o mais clichê que a gente espera no audiovisual é que com uma atriz asiática a gente monte uma família inteiramente asiática. Quando eu fiquei sabendo da escalação do Claudio eu fiquei muito feliz porque minha família não é inteira asiática, meu pai é negro e minha mãe de descendência asiática. Acho que poder mostrar na tela essa diversidade é muito bacana. 

Já Ana Carbatti explicou que mesmo com a evolução ao falar de representatividade no audiovisual, a questão ainda tem muito o que melhorar. Segundo ela, as personagens começaram a viver dramas reais e não só voltados a questões raciais. 

- A gente ainda tem muito a caminhar nessa questão da representatividade. Mas sem sombra de dúvida hoje existe uma mudança de quando eu comecei. Entrei para o audiovisual há mais de 20 anos, as temáticas, as personagens eram bem mais limitadas. Não tinha esse compromisso com a representatividade, é um movimento moderno do audiovisual. 

Assim como Hikari, Alexandra Richter também é parte de uma família diversa na vida real. A artista celebrou que na trama a miscigenação não é tema principal:

- Eu acho maravilhoso ter essa família, a avó branca, os netos negros. Eu sou uma mulher branca, mãe de uma filha preta então eu sei o que eu estou falando. Essa diversidade é muito importante poder falar disso. O mais bacana é que isso não vira debate, simplesmente essa família existe, e existir essa família dessa forma é muito importante para os tempos de hoje sem a gente precisar falar. 

Vivendo a nora de Richter, Lucy Ramos completou a fala da atriz e também comemorou que seus conflitos na novela não são raciais:

- É lindo porque é exatamente isso que eu sempre pensei, é bom retratar, estar ali só por estar. Na vida é isso, a gente não vive o tempo inteiro levantando questões raciais. É muito bom estar em uma trama, em uma novela que você possa simplesmente ser e vive questões da vida.

A trama vai ao ar no lugar de Fuzuê a partir do dia 4 de março. Com Família é Tudo a TV Globo alcança a marca de 100 novelas no horário das sete horas. 

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Alexandra Richter, Ana Hikari e Ana Carbatti falam sobre as famílias diversas retratadas em <I>Família é Tudo</I>

Alexandra Richter, Ana Hikari e Ana Carbatti falam sobre as famílias diversas retratadas em Família é Tudo

15/Out/

A partir do dia 4 de março vai começar a próxima novela das sete da GloboFamília é Tudo. Na trama, cinco irmãos de mães diferentes, mas do mesmo pai, terão de se unir para administrar o negócio da família e conseguir a herança da avó. Um dos principais pontos do folhetim é diversidade.

Durante coletiva de imprensa, em que o ESTRELANDO esteve presente, as atrizes Alexandra Richter, Ana Hikari, Ana Carbatti e Lucy Ramos se posicionaram sobre a representatividade mostrada em tela e comemoraram a quebra de estereótipos. 

Uma das vilãs de Família é Tudo, Ana Hikari contou que ficou feliz ao ver que os colegas que fariam sua família não seriam todos de descendência amarela. A atriz revelou que a diversidade faz parte de sua família fora das telinhas também:

- Fiquei muito feliz de saber que o Cláudio Torres vai ser meu pai, porque eu acho o mais clichê que a gente espera no audiovisual é que com uma atriz asiática a gente monte uma família inteiramente asiática. Quando eu fiquei sabendo da escalação do Claudio eu fiquei muito feliz porque minha família não é inteira asiática, meu pai é negro e minha mãe de descendência asiática. Acho que poder mostrar na tela essa diversidade é muito bacana. 

Já Ana Carbatti explicou que mesmo com a evolução ao falar de representatividade no audiovisual, a questão ainda tem muito o que melhorar. Segundo ela, as personagens começaram a viver dramas reais e não só voltados a questões raciais. 

- A gente ainda tem muito a caminhar nessa questão da representatividade. Mas sem sombra de dúvida hoje existe uma mudança de quando eu comecei. Entrei para o audiovisual há mais de 20 anos, as temáticas, as personagens eram bem mais limitadas. Não tinha esse compromisso com a representatividade, é um movimento moderno do audiovisual. 

Assim como Hikari, Alexandra Richter também é parte de uma família diversa na vida real. A artista celebrou que na trama a miscigenação não é tema principal:

- Eu acho maravilhoso ter essa família, a avó branca, os netos negros. Eu sou uma mulher branca, mãe de uma filha preta então eu sei o que eu estou falando. Essa diversidade é muito importante poder falar disso. O mais bacana é que isso não vira debate, simplesmente essa família existe, e existir essa família dessa forma é muito importante para os tempos de hoje sem a gente precisar falar. 

Vivendo a nora de Richter, Lucy Ramos completou a fala da atriz e também comemorou que seus conflitos na novela não são raciais:

- É lindo porque é exatamente isso que eu sempre pensei, é bom retratar, estar ali só por estar. Na vida é isso, a gente não vive o tempo inteiro levantando questões raciais. É muito bom estar em uma trama, em uma novela que você possa simplesmente ser e vive questões da vida.

A trama vai ao ar no lugar de Fuzuê a partir do dia 4 de março. Com Família é Tudo a TV Globo alcança a marca de 100 novelas no horário das sete horas.