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Publicada em 10/06/2024 às 11:00 | Atualizada em 10/06/2024 às 11:37

Anitta fala sobre seguidores que perdeu por conta do videoclipe Aceita: - Intolerância religiosa

A cantora também refletiu sobre sua turnê internacional

Da Redação

Divulgação-TV Globo

No último domingo, dia 9, o Fantástico exibiu uma entrevista com Anitta realizada em Nova York, nos Estados Unidos. A cantora mostrou seu camarim, falou sobre a turnê internacional The Baile Funk Experience Tour e o lançamento de Aceita.

O programa a acompanhou subir no palco para cantar para três mil pessoas assistindo, lotando a casa. Tratava-se de um show extra, pois as vendas dos ingressos do dia anterior esgotaram no dia em que as vendas abriram. Sincera, a artista começou falando sobre o fato de suas apresentações no exterior contarem com uma plateia menor. 

 - Eu não tenho esse ego e essa preocupação de o que os outros vão falar. Como tem algumas pessoas falando que aqui o meu show é para pouca gente.... Para três mil pessoas. Ou quatro mil pessoas. Gente, se você não gostou, é só não vir

Em seguida, explicou que a escolha de espaços menores para realizar as apresentações foi estratégica. 

- Na verdade, essa turnê foi uma estratégia toda da minha empresária. Dos lugares e ser menor. Porque sendo menor, a gente consegue passar exatamente essa energia da festa brasileira. 

Ela também refletiu sobre a carreira internacional: 

- Era o que faltava para eu ter uma imagem que eu acredito que eu tenha aqui fora para quem não é brasileiro: de uma artista alternativa, que está começando e traz um som diferente. E precisava de muita coragem do meu lado para fazer isso sem me preocupar se o brasileiro ia falar que eu no Brasil canto para pouca gente. Todos os lugares em que eu fui [fazer show] são conhecidos como lugares de artistas alternativos, cults, diferentes. Era meu sonho [ser cult]. 

A cantora, que recentemente lançou o videoclipe de Aceita com imagens gravadas em um terreiro do candomblé, falou sobre sua relação com a religião.

- Eu sempre fui do candomblé, meu pai, desde que eu era criança, seguia a religião. Ele tanto frequenta a umbanda, quanto o candomblé, e me levava desde criança. Eu sempre gostei, mas também ia para a igreja católica. Eu cantava na igreja também, sempre fui lá e cá.

Anitta concluiu comentando sobre os seguidores que perdeu após anunciar que lançaria o clipe com referência à religião de matriz africana e declarou que acredita que os unfollows dessas pessoas e os comentários que recebeu foram por intolerância religiosa. 

- Perdi mais de 300 mil seguidores. [Eles falavam] que é do capeta, que eu só vou ser feliz quando aceitar Jesus. Gente, eu amo Jesus. Jesus tá super aceito na minha vida. Tanto Jesus quanto os orixás estão todos reinando aqui. E eu acho que é uma intolerância religiosa mesmo.


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Anitta fala sobre seguidores que perdeu por conta do videoclipe <i>Aceita: - Intolerância religiosa</i>

Anitta fala sobre seguidores que perdeu por conta do videoclipe Aceita: - Intolerância religiosa

09/Out/

No último domingo, dia 9, o Fantástico exibiu uma entrevista com Anitta realizada em Nova York, nos Estados Unidos. A cantora mostrou seu camarim, falou sobre a turnê internacional The Baile Funk Experience Tour e o lançamento de Aceita.

O programa a acompanhou subir no palco para cantar para três mil pessoas assistindo, lotando a casa. Tratava-se de um show extra, pois as vendas dos ingressos do dia anterior esgotaram no dia em que as vendas abriram. Sincera, a artista começou falando sobre o fato de suas apresentações no exterior contarem com uma plateia menor. 

 - Eu não tenho esse ego e essa preocupação de o que os outros vão falar. Como tem algumas pessoas falando que aqui o meu show é para pouca gente.... Para três mil pessoas. Ou quatro mil pessoas. Gente, se você não gostou, é só não vir

Em seguida, explicou que a escolha de espaços menores para realizar as apresentações foi estratégica. 

- Na verdade, essa turnê foi uma estratégia toda da minha empresária. Dos lugares e ser menor. Porque sendo menor, a gente consegue passar exatamente essa energia da festa brasileira. 

Ela também refletiu sobre a carreira internacional: 

- Era o que faltava para eu ter uma imagem que eu acredito que eu tenha aqui fora para quem não é brasileiro: de uma artista alternativa, que está começando e traz um som diferente. E precisava de muita coragem do meu lado para fazer isso sem me preocupar se o brasileiro ia falar que eu no Brasil canto para pouca gente. Todos os lugares em que eu fui [fazer show] são conhecidos como lugares de artistas alternativos, cults, diferentes. Era meu sonho [ser cult]. 

A cantora, que recentemente lançou o videoclipe de Aceita com imagens gravadas em um terreiro do candomblé, falou sobre sua relação com a religião.

- Eu sempre fui do candomblé, meu pai, desde que eu era criança, seguia a religião. Ele tanto frequenta a umbanda, quanto o candomblé, e me levava desde criança. Eu sempre gostei, mas também ia para a igreja católica. Eu cantava na igreja também, sempre fui lá e cá.

Anitta concluiu comentando sobre os seguidores que perdeu após anunciar que lançaria o clipe com referência à religião de matriz africana e declarou que acredita que os unfollows dessas pessoas e os comentários que recebeu foram por intolerância religiosa. 

- Perdi mais de 300 mil seguidores. [Eles falavam] que é do capeta, que eu só vou ser feliz quando aceitar Jesus. Gente, eu amo Jesus. Jesus tá super aceito na minha vida. Tanto Jesus quanto os orixás estão todos reinando aqui. E eu acho que é uma intolerância religiosa mesmo.