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Publicada em 17/07/2024 às 13:23 | Atualizada em 17/07/2024 às 13:23

Valesca Popozuda faz desabafo sobre pressão estética: - Sofria muito

A cantora realizou um procedimento estético que teve um grave resultado

Da Redação

AgNews

Valesca Popozuda desabafou sobre a pressão estética que sentia no início de sua carreira. A cantora, que começou no grupo Gaiola das Popozudas, revelou que se sentia muito mal por conta de sua aparência em uma entrevista ao jornal Extra.

Ela começou abrindo o coração sobre como se sentia, e lamentou:

- Sofria muito com a busca de uma perfeição, para estar dentro do padrão. Naquela época, por ser desejada, eu tinha que estar bem. No carnaval, tinha que ter corpão saradão, barriga zero, sem gordura nenhuma, passar fome, porque eu tinha que estar bem. Não podia ter nenhuma celulite. Ficava preocupada com o que a câmera ia mostrar.

Valesca ainda conta que realizou um procedimento estético nas pernas e que ele não deu certo. A hidrolipo, cirurgia realizada para tirar gordura do local para remodelar o corpo, deu errado e trouxe graves consequências para ela: 

- Como tinha perna saradona, resolvi fazer uma hidrolipo na região. Eu quase fiquei sem perna. Fiquei um ano escondendo, porque fiquei com hematomas por causa da necrose. Amava minhas pernas. Imagina o sofrimento de viver escondendo.

Com o susto, a cantora disse ter desenvolvido mais amor próprio e ganhado mais confiança:

- Com o tempo, fui entendendo que não precisava me adequar a um padrão. Sou uma mulher de carne e osso. Tenho amor-próprio. Já tem tempo que não sofro mais com isso. Quero ser feliz.

Ela também comentou as críticas que recebia e como elas a afetava:

- Quando eu comecei na Gaiola, com um público muito mais masculino, via a cara das meninas de nojo por eu estar expondo meu corpo. Os anos foram se passando e comecei a cantar sobre a liberdade da mulher, sobre a necessidade de entender nosso corpo, de falar sem ter vergonha, de ensinar como queremos ser tocadas. Eu queria que essas mulheres estivessem comigo. Mas as pessoas não entendiam. De certa forma, as críticas me machucavam, sim. Eu não estava ali para invadir a privacidade de alguém.

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Valesca Popozuda faz desabafo sobre pressão estética: <i>- Sofria muito</i>

Valesca Popozuda faz desabafo sobre pressão estética: - Sofria muito

23/Mar/

Valesca Popozuda desabafou sobre a pressão estética que sentia no início de sua carreira. A cantora, que começou no grupo Gaiola das Popozudas, revelou que se sentia muito mal por conta de sua aparência em uma entrevista ao jornal Extra.

Ela começou abrindo o coração sobre como se sentia, e lamentou:

- Sofria muito com a busca de uma perfeição, para estar dentro do padrão. Naquela época, por ser desejada, eu tinha que estar bem. No carnaval, tinha que ter corpão saradão, barriga zero, sem gordura nenhuma, passar fome, porque eu tinha que estar bem. Não podia ter nenhuma celulite. Ficava preocupada com o que a câmera ia mostrar.

Valesca ainda conta que realizou um procedimento estético nas pernas e que ele não deu certo. A hidrolipo, cirurgia realizada para tirar gordura do local para remodelar o corpo, deu errado e trouxe graves consequências para ela: 

- Como tinha perna saradona, resolvi fazer uma hidrolipo na região. Eu quase fiquei sem perna. Fiquei um ano escondendo, porque fiquei com hematomas por causa da necrose. Amava minhas pernas. Imagina o sofrimento de viver escondendo.

Com o susto, a cantora disse ter desenvolvido mais amor próprio e ganhado mais confiança:

- Com o tempo, fui entendendo que não precisava me adequar a um padrão. Sou uma mulher de carne e osso. Tenho amor-próprio. Já tem tempo que não sofro mais com isso. Quero ser feliz.

Ela também comentou as críticas que recebia e como elas a afetava:

- Quando eu comecei na Gaiola, com um público muito mais masculino, via a cara das meninas de nojo por eu estar expondo meu corpo. Os anos foram se passando e comecei a cantar sobre a liberdade da mulher, sobre a necessidade de entender nosso corpo, de falar sem ter vergonha, de ensinar como queremos ser tocadas. Eu queria que essas mulheres estivessem comigo. Mas as pessoas não entendiam. De certa forma, as críticas me machucavam, sim. Eu não estava ali para invadir a privacidade de alguém.