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Publicada em 27/11/2024 às 16:18 | Atualizada em 27/11/2024 às 17:01

Se preparando para viver Clara Nunes no teatro, Vanessa da Mata confessa que nunca planejou atuar: Coisa novíssima

Artista contou qual o seu maior desafio para se preparar para o musical

Livia Veiga

AgNews

Vanessa da Mata se prepara para subir aos palcos pela primeira vez como atriz, dando vida à Clara Nunes, uma das cantoras que mais gravou músicas para a Portela. O musical estreia no dia 10 de janeiro, no Teatro Renault sob o nome Clara Nunes - A Tal Guerreira.

Vivendo um novo desafio, a artista conversou com o ESTRELANDO nos bastidores do Prêmio DID, que celebrou as produções musicais nacionais na última terça-feira, dia 26.

Vanessa foi sincera ao dizer que está muito ansiosa para se apresentar nos palcos, pela primeira vez, na pele de outra pessoa, contando uma história que não é sua, com textos de outras pessoas. No entanto, ela revela que se tornar atriz nunca esteve em seus planos.

- Eu sempre planejei desde criança ser cantora e compositora. Eu nunca planejei ser atriz. Então é uma coisa novíssima. Chegando aos meus 50 [anos de idade], eu já estou me sentindo em uma carreira nova. É muito gostoso poder mudar de uma expressão para outra, é completamente diferente.

Ao comentar a decisão de contar a história de Clara Nunes, Vanessa contou que a história da cantora foi pouco explorada, apesar de seu peso na música e seus feitos incríveis.

- A gente fez Clara porque a gente achava que a Clara era muito pouco divulgada para o tamanho que ela teve, para a interferência musical forte que ela teve, porque é uma mulher que falava muito das cidades religiosas afro-brasileiras de uma maneira extremamente cativante.

Da Mata sempre foi responsável por compor suas próprias músicas, então tem uma relação muito próxima com o texto, se sentindo muito mais confortável na hora de dar a sua própria entonação à produção. Assumir a obra escrita por terceiros foi um grande desafio, como a mesma classifica, mas aquele tipo de desafio gostoso, que nos move a fazer melhor.

- Eu fiquei muito nervosa. Porque como eu sou a compositora das minhas músicas, é muito mais fácil de gravar. [Mas a peça] Não tinha nada a ver comigo. Eu tive que entrar num outro mundo completamente diferente. E aprendi a partir daí a relacionar os movimentos ao texto, que foi uma coisa que me ajudou muito. E aprendi a me relacionar conforme o personagem que via antes e depois tinha para me dar e eu para dar a eles. Até eu aprender isso foi muito difícil. Foram dois meses muito intensos. Eu não parei os meus shows.

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Se preparando para viver Clara Nunes no teatro, Vanessa da Mata confessa que nunca planejou atuar: <i>Coisa novíssima</i>

Se preparando para viver Clara Nunes no teatro, Vanessa da Mata confessa que nunca planejou atuar: Coisa novíssima

23/Jan/

Vanessa da Mata se prepara para subir aos palcos pela primeira vez como atriz, dando vida à Clara Nunes, uma das cantoras que mais gravou músicas para a Portela. O musical estreia no dia 10 de janeiro, no Teatro Renault sob o nome Clara Nunes - A Tal Guerreira.

Vivendo um novo desafio, a artista conversou com o ESTRELANDO nos bastidores do Prêmio DID, que celebrou as produções musicais nacionais na última terça-feira, dia 26.

Vanessa foi sincera ao dizer que está muito ansiosa para se apresentar nos palcos, pela primeira vez, na pele de outra pessoa, contando uma história que não é sua, com textos de outras pessoas. No entanto, ela revela que se tornar atriz nunca esteve em seus planos.

- Eu sempre planejei desde criança ser cantora e compositora. Eu nunca planejei ser atriz. Então é uma coisa novíssima. Chegando aos meus 50 [anos de idade], eu já estou me sentindo em uma carreira nova. É muito gostoso poder mudar de uma expressão para outra, é completamente diferente.

Ao comentar a decisão de contar a história de Clara Nunes, Vanessa contou que a história da cantora foi pouco explorada, apesar de seu peso na música e seus feitos incríveis.

- A gente fez Clara porque a gente achava que a Clara era muito pouco divulgada para o tamanho que ela teve, para a interferência musical forte que ela teve, porque é uma mulher que falava muito das cidades religiosas afro-brasileiras de uma maneira extremamente cativante.

Da Mata sempre foi responsável por compor suas próprias músicas, então tem uma relação muito próxima com o texto, se sentindo muito mais confortável na hora de dar a sua própria entonação à produção. Assumir a obra escrita por terceiros foi um grande desafio, como a mesma classifica, mas aquele tipo de desafio gostoso, que nos move a fazer melhor.

- Eu fiquei muito nervosa. Porque como eu sou a compositora das minhas músicas, é muito mais fácil de gravar. [Mas a peça] Não tinha nada a ver comigo. Eu tive que entrar num outro mundo completamente diferente. E aprendi a partir daí a relacionar os movimentos ao texto, que foi uma coisa que me ajudou muito. E aprendi a me relacionar conforme o personagem que via antes e depois tinha para me dar e eu para dar a eles. Até eu aprender isso foi muito difícil. Foram dois meses muito intensos. Eu não parei os meus shows.