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Publicada em 23/06/2025 às 11:22 | Atualizada em 23/06/2025 às 12:20

Débora Bloch relembra as raízes teatrais e se encanta com a maturidade: - É uma coisa libertadora

Atriz, que vem chamando a atenção como Odete Roitman, ainda revelou próximos passos da vilã

Da Redação

Divulgação-TV Globo

Débora Bloch vem chamando a atenção interpretando a vilã Odete Roitman no remake de Vale Tudo, novela das nove da Globo. Apesar de seu amor pela teledramaturgia, a atriz não esquece suas raízes: o teatro. Em um bate-papo com a jornalista Poliana Abritta, exibido no último domingo, dia 22, no Fantástico, Débora ainda revela o encanto pela maturidade e a liberdade que vem acompanhada dela. 

- Odete é muito teatral. Eu acho que foi importante para mim eu ter tido essa formação no teatro para fazer essa personagem, porque ela tem um texto muito especial, muito saboroso, né? E são textos grandes, monólogos. Porque ela sola, ela fala sozinha praticamente, iniciou.

Questionada sobre sua primeira lembrança no teatro, a atriz menciona seu pai, Jonas Bloch, que a inspirou desde cedo.

- Bom, meu pai, Jonas Bloch é ator. Então, eu cresci no teatro, né? Eu cresci nos ensaios do meu pai, nas leituras de peças. Desde criança, eu assistia às peças que o meu pai fazia, Hamlet, Sonho de uma noite de verão, explicou.

Ainda jovem, Débora esteve em obras como TV Pirata e Bete Balanço, com papéis que marcaram a sua carreira com apenas 21 anos de idade. Pensando nisso, a atriz reflete sobre a idade da época e a sua idade hoje, 62 anos, e diz se encantar pela maturidade:

- A de 62 é mais livre, sem dúvidas. Eu acho a maturidade é uma benção. É muito mais tranquilo. Você acalma e você já tem experiência. Você já entendeu o que você conseguiu, o que você não conseguiu. É uma coisa libertadora.

Apesar de ser uma vilã, Odete Roitman pegou os telespectadores de surpresa em uma de suas cenas. Na ocasião, a empresária estava internada quando tem uma conversa profunda com seu filho, Afonso - papel de Humberto Carrão.

- Talvez eu até tenha nascido para ser pai. Um pai ausente como quase todos. Um exemplo de sucesso, um provedor, com certeza. E vocês iam me amar se eu fosse pai, diz a personagem.

Pensando nesse momento, Débora diz que acha ótimo essa mistura no texto com falas desagradáveis e reflexões:

- Eu acho que isso é a Manuela Dias, né? É interessante que ela não seja só a vilã. Ao mesmo tempo que ela é uma personagem e que fala coisas horríveis, né? Mas volta e meia ela traz alguma reflexão sobre a condição dela como mãe ou sobre a condição dela como mulher ou a relação dela com machismo. Não exatamente por isso ela vira uma pessoa legal.

Ao final, a atriz concluiu revelando que a verdadeira Odete está chegando e ficará difícil manter o olhar humano pela personagem.

- Eu acho que vai ser difícil as pessoas gostarem da Odete, viu? Ela vem ruim mesmo. 

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Débora Bloch relembra as raízes teatrais e se encanta com a maturidade: - <i>É uma coisa libertadora</i>

Débora Bloch relembra as raízes teatrais e se encanta com a maturidade: - É uma coisa libertadora

08/Ago/

Débora Bloch vem chamando a atenção interpretando a vilã Odete Roitman no remake de Vale Tudo, novela das nove da Globo. Apesar de seu amor pela teledramaturgia, a atriz não esquece suas raízes: o teatro. Em um bate-papo com a jornalista Poliana Abritta, exibido no último domingo, dia 22, no Fantástico, Débora ainda revela o encanto pela maturidade e a liberdade que vem acompanhada dela. 

- Odete é muito teatral. Eu acho que foi importante para mim eu ter tido essa formação no teatro para fazer essa personagem, porque ela tem um texto muito especial, muito saboroso, né? E são textos grandes, monólogos. Porque ela sola, ela fala sozinha praticamente, iniciou.

Questionada sobre sua primeira lembrança no teatro, a atriz menciona seu pai, Jonas Bloch, que a inspirou desde cedo.

- Bom, meu pai, Jonas Bloch é ator. Então, eu cresci no teatro, né? Eu cresci nos ensaios do meu pai, nas leituras de peças. Desde criança, eu assistia às peças que o meu pai fazia, Hamlet, Sonho de uma noite de verão, explicou.

Ainda jovem, Débora esteve em obras como TV Pirata e Bete Balanço, com papéis que marcaram a sua carreira com apenas 21 anos de idade. Pensando nisso, a atriz reflete sobre a idade da época e a sua idade hoje, 62 anos, e diz se encantar pela maturidade:

- A de 62 é mais livre, sem dúvidas. Eu acho a maturidade é uma benção. É muito mais tranquilo. Você acalma e você já tem experiência. Você já entendeu o que você conseguiu, o que você não conseguiu. É uma coisa libertadora.

Apesar de ser uma vilã, Odete Roitman pegou os telespectadores de surpresa em uma de suas cenas. Na ocasião, a empresária estava internada quando tem uma conversa profunda com seu filho, Afonso - papel de Humberto Carrão.

- Talvez eu até tenha nascido para ser pai. Um pai ausente como quase todos. Um exemplo de sucesso, um provedor, com certeza. E vocês iam me amar se eu fosse pai, diz a personagem.

Pensando nesse momento, Débora diz que acha ótimo essa mistura no texto com falas desagradáveis e reflexões:

- Eu acho que isso é a Manuela Dias, né? É interessante que ela não seja só a vilã. Ao mesmo tempo que ela é uma personagem e que fala coisas horríveis, né? Mas volta e meia ela traz alguma reflexão sobre a condição dela como mãe ou sobre a condição dela como mulher ou a relação dela com machismo. Não exatamente por isso ela vira uma pessoa legal.

Ao final, a atriz concluiu revelando que a verdadeira Odete está chegando e ficará difícil manter o olhar humano pela personagem.

- Eu acho que vai ser difícil as pessoas gostarem da Odete, viu? Ela vem ruim mesmo.