
Filha do piloto que estava no avião com Marília Mendonça se pronuncia sobre repartição do seguro do acidente: Não era justo
10/Jul/
É eita atrás de vixe! Na noite da última quarta-feira, dia 9, Vitória Drumond Medeiros, filha de Geraldo Medeiros Júnior, que pilotava a aeronave que transportava Marília Mendonça no dia do acidente, em 5 de novembro de 2021, decidiu se pronunciar sobre a polêmica recente envolvendo o seguro concedido às famílias das vítimas após a tragédia.
Como você acompanhou aqui no ESTRELANDO, o jornalista Ricardo Feltrin trouxe a tona informação de que a divisão do valor do seguro pago pela empresa responsável pelo avião teria sido feita de forma desigual a pedido de Ruth, que teria exigido metade do montante total, cerca de um milhão de dólares - mais de cinco milhões de reais.
Com a publicação dessa reportagem, e a grande repercussão nas redes sociais, Vitória decidiu se pronunciar sobre o ocorrido que, de acordo com ela, estava sendo mantido em segredo:
- O seguro do avião tinha dois milhão de dólares a ser repartido, eram cinco vítimas do acidente e era seguro por morte. Ou seja, cinco vítimas, divide entre as cinco vítimas os respectivos que tenham que receber. Por exemplo, no caso do meu pai, eu, a minha mãe e os meus dois irmãos. E assim, cada família, cada morto tinha seus dependentes ali. E aí, bom, a parte da Marília Mendonça pediu 50% disso. E, para mim, não foi justo. Isso não foi justo. Logo, a gente tinha que fazer um acordo, né? Senão ia para a justiça. Eu fui contrária a essa decisão até o momento que eu pude. Eu falei, não, isso não é justo porque é um seguro por morte, então tem que dividir, não é de acordo com outros fatores. É de acordo com a morte, foram cinco vítimas. Todas as vítimas, todas as vidas valem igual, independente de quem foi na Terra, né? É uma vida e tem os seus dependentes ali.Por exemplo, na minha casa, o provedor da minha casa foi embora, que era meu pai. Graças a Deus, hoje eu tenho a minha avó que me ajuda, mas é os provedores das nossas casas, né? Tinha só a Marília de mulher, os outros eram todos homens. E aí foi isso.
Em seguida, ela continua explicando que a divisão acabou sendo como a desejada por Dona Ruth:
- Então foi decidido que a gente, eram cinco vítimas, 50% desse dinheiro foi para a parte da Marília, os outros 50% foi dividido entre as quatro famílias. Eu fui contrária a essa decisão até o momento que eu pude, sabe? Isso se postergou, esse processo durou uns 3, 4 meses, não sei, um ano. E eu fui contrária a essa decisão porque para mim não é justo. Não era justo, até porque eu acho que a parte da Marília era a parte que mais tinha dinheiro ali, sabe? As outras famílias tinham menos, precisavam mais. O meu provedor foi embora. Mas até porque, por exemplo, esse dinheiro ia ajudar muito cada uma das famílias. Eu, por exemplo, deixei de fazer medicina na Argentina porque estava ficando insustentável. Estava muito caro lá por causa do câmbio. Então eu voltei para o Brasil para tentar fazer federal, que é gratuita. Então é isso. Mas essa decisão estava se postergando, senão eu iria para a justiça. E aí já estava até dando conflito familiar, sabe? Então uma hora eu cedi também, porque eu fui contrária há bastante tempo, mas uma hora eu cedi também. Eu falei, não, beleza, vamos repartir assim? Se é assim, ok. E repartimos mais ou menos dessa forma. E foi isso. Eu acho essa decisão injusta, sabe? Acho que poderia ter sido dividido esse valor entre as cinco famílias, suas respectivas porcentagens, mas não foi feito assim. E é isso. Só queria esclarecer isso, porque parece que está como boato, né? Mas isso é verídico, isso eu passei, foi um processo. E é. Mas... E aí eu passei aqui só para esclarecer isso. Não acho justo, mas aconteceu, foi assim. Que bom que dividiu, que bom que não está na justiça, porque isso poderia demorar dez anos, não sei, essas coisas de justiça. Mas já deu tudo certo, né? E é isso, foi feito assim.
Assista ao vídeo abaixo:
Defesa de Dona Ruth
Em entrevista ao Metrópoles, o advogado da mãe de Marília Mendonça se pronunciou sobre a situação. Segundo Robson Cunha, o acordo foi fechado entre todos os herdeiros e o dinheiro foi diretamente depositado em uma conta para Léo, que hoje tem cinco anos de idade.
- O caso foi tratado em juízo. Todo o valor do seguro foi depositado na conta do Léo e permanece lá até hoje, contou.
O advogado ainda completou que as acusações contra Dona Ruth vieram à tona como parte de uma campanha de difamação, em vista que, atualmente, ela está passando por um processo de guarda unilateral do neto com o pai dele, Murilo Huff.
- Isso diz muito mais sobre quem espalha essas inverdades do que sobre ela. É desprezível e desrespeitoso, concluiu Robson.
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