Whindersson Nunes reflete sobre luto durante a perda do filho: A dor precisa ser vivida e respeitada
18/Dez/
Whindersson Nunes refletiu mais uma vez sobre diferentes fases de sua vida, e para ele, as mais desafiadoras, durante sua participação no podcast Parece Terapia, que foi ao ar na noite da última quarta-feira, dia 30. Sentindo-se confortável na conversa com a apresentadora Pamela Magalhães, o humorista relembrou momentos como a perda de seu filho e seu vício em drogas.
No início do episódio, Pamela questiona o influenciador sobre o que o faz se sentir bem, com aquela sensação de bem-estar:
- Estar conformado com o agora, com o hoje. Não ficar vivendo o passado e nem no futuro... O que me deixa em paz é ser grato pelo momento que eu estou vivendo, sem conquistas ou estar me sentindo melhor do que ninguém, apenas confortável onde estou, responde ele.
Ao longo da conversa, Pamela relembra um episódio marcante e desafiador na vida de Whindersson: a perda de seu filho em 2021, João Miguel, fruto de seu antigo relacionamento com Maria Lina. O bebê nasceu prematuro de 22 semanas, em uma maternidade de São Paulo, e morreu pouco tempo depois. No relato de agora, ele inicia falando que, muitas vezes, prefere lidar com algumas dificuldades sozinho.
- Eu fico bem sozinho. Não me incomoda a presença, mas aquela tentativa de me tirar de um momento que sei que preciso viver. Nem tudo precisa de alguém tentando resolver, iniciou.
Na continuação, Whindersson relembra algumas frases que ouviu na época, e reflete sobre a importância da sensibilidade e empatia com a dor do outro, algo que, para ele, está faltando.
- Acho que falta tato, senso. Por exemplo, eu perdi um filho, né, aí sempre aparece alguém: Você vai ter outro, relaxa. Como se o problema fosse simplesmente não ter uma criança ali comigo. Mas eu queria aquele filho. João Miguel. Não era uma ausência genérica.
Whindersson também ressaltou a importância de viver a dor, e fala que o luto pela perda de algo, ou alguém, não passa ao ser substituído:
- Não é assim que funciona. A dor não desaparece porque você a substitui. Ela precisa ser vivida. E respeitada.
Ao final desse assunto, o artista se abre sobre o luto de uma forma sensível e conformado, explicando que, apesar da negação nos primeiros meses, foi mais reconfortante entender aquela perda como uma oportunidade de estar com o filho, mesmo que por pouco tempo.
- Hoje eu já não acho a morte grande coisa. Nesse dia que aconteceu, o que eu pensei era: Poxa, a Maria queria muito ser mãe, eu queria muito seu pai. Se eu não tivesse perna no outro dia, ia ser massa, se eu tivesse com meu filho ali, relembrou.
- Depois eu comecei a pensar que esse mundo é complicado para viver. A pessoa que veio rápido e segue seu caminho rápido, de repente teve uma ótima passagem da vida dela, porque uma alma, é uma alma. Eu acredito que eu sou uma alma antiga, que eu venho de muito tempo e que eu vou seguir para algum lugar. Então porque meu filho não seria alguém que veio de muito longe e vai para muito longe? Ele seguiu, então não tenho mais essa dor, não sinto mais esse vazio. Eu participei da vida de alguém que veio e foi, concluiu.
Em outro momento do podcast, Pamela relembra outra fase delicada na vida de Whindersson: seu vício em drogas.
- A droga é um componente que existe e que as pessoas sabem o efeito. No geral, quando uma pessoa toma alguma coisa desavisada, vai ter uma coisa, mas como é um pouquinho de expansão da consciência, se você usasse para alguma coisa que te fizesse bem, ia ser melhor, iniciou.
Ele chegou a comparar o uso de substâncias naturais com substâncias sintéticas, reforçando que o contexto de cada uma é determinante para quem consome.
- Por exemplo, tem o DMT, que é o que o indígena usa na ayahuasca. E tem o LSD que é a mesma propriedade, só que alguém cria em algum fundo de quintal e fala assim: Quem tomar essa p***a aqui vai ter uma viagem cruel, e aí algum desavisado lá na rave, põe na boca e vai parar no hospital, entendeu? Qual desses lados eu ia querer? O indígena, o xamã, a pessoa que vai me levar ao rito espiritual e não me drogar. Se tivesse a ayahuasca em pílula na drogaria, já não seria droga, seria remédio. Isso muda para as pessoas, explicou.
Ao final, ele menciona que a emoção da pessoa vai fazer com que ela escolha usar ou não a substância, mas que, se recorrer à droga para amenizar a dor, se sentir melhor, será difícil sair da situação.
- O que importa muito não é a droga, é a emoção da pessoa. Tem gente que fala: Não sou da turma do pó, mas conheço o mundo das pessoas e quando as pessoas têm intimidade e acham que confiam em você, eu sei que muita gente faz isso, inclusive do meio da medicina, do meio artístico. Eles usam recreativamente, tranquilo e de boa.
Assista ao episódio completo abaixo:

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