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Publicada em 31/07/2024 às 00:00 | Atualizada em 30/07/2024 às 15:49

Nos palcos com Hairspray e prestes a estrear a série Uma Garota Comum, Liane Maya relembra trajetória da carreira

Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, a atriz lembra a carreira

Brisa Sayuri Kunichiro

Divulgação

Liane Maya tem uma longa carreira de sucesso. Elá já fez diversos trabalhos de expressão, como quando fez parte da Escolinha do Professor Raimundo e ao integrar o grupo Frenéticas. E agora a atriz interpreta a Dona Zefa em Uma Garota Comum, série que tem previsão de estreia para o segundo semestre deste ano e promete agradar o público. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, ela compartilha um pouco sobre sua trajetória e sua mais nova personagem. 

Para começar, a atriz fala um pouco sobre Zefa, e detalha algumas de suas características: 

A Dona Zefa, da série Uma Garota Comum, é uma personagem animada e muito engraçada, uma mineira tiete, apaixonada por ícones da música pop e da ópera, que canta La Habannera de Carmem de Bizet. Com muito humor ela cria várias tretas na série. 

Em seguida, a atriz traz um flashback de toda sua carreira e relembra todos os momentos com muito carinho: 

Minha carreira profissional começou no teatro aos 15 anos de idade. Aos 17, já fui convidada para programas de humor,  séries e novelas. Minha carreira também foi construída com grandes sucessos do Teatro Musical: Nunsense, Foutune, Gypsy, Cabaret, Crazy for You, As Damas de Paus, A Família Addams, Além do Ar, Tarsila a brasileira, e agora Hairspray. Fui indicada três vezes ao prêmio Bibi Ferreira de melhor atriz. E este ano fui indicada e faço parte da Academia Abrasci (Ciências, História, Literatura e Arte) na cadeira 83, que pertencia a Marília Pêra. Com muita honra sigo o legado da grande Marília Pêra como imortal da Academia, começou ela. 

Ela, que se mudou para São Paulo, disse que passou por dois sucesso na capital. Agora, ela falou sobre o retorno no Rio de Janeiro: 

Após mudança para São Paulo há três anos, depois do convite para fazer o Musical A Família Addams, como a icônica Vovó Addams, tive o prazer de fazer mais dois grandes sucessos como Além do Ar e Tarsila: A Brasileira. Retornar ao Rio de Janeiro agora, no Teatro Riachuelo, com Hairspray é motivo de profunda alegria para mim.

Sobre o musical Hairspray, Liane compartilhou sobre como foi a sensação de entrar no projeto e disse ter sido um presente muito especial

Hairspray é um musical de grande sucesso onde quer que ele seja montado, é uma viagem aos anos 60 com temas muito importantes sobre preconceito, racismo e gordofobia. Fazer parte deste projeto aqui no Brasil com um elenco super talentoso com a direção de Tinno Zani, Tiago Abravanel, Antônia Prado e Rafael Villar, foi um presente muito especial depois de dois anos morando em São Paulo. A personagem Velma é a vilã que toda atriz gostaria de interpretar. Nesta versão, a ex-miss Camarão, uma mulher intolerante, ambiciosa e carreirista, dança e canta e vai perdendo o seu equilíbrio quando sua filha Amber não ganha o concurso Miss Hairspray.

A atriz também lembrou dos tempos de humorísticos de Chico Anysio, e a relevância que teve no período na carreira:

Ter participado dos grandes programas de humor da TV Globo e ter trabalhado com os mestres da comédia brasileira, foi uma grande escola pra mim. Integrei como atriz os elencos dos programas Planeta dos homens, Viva o Gordo, Trapalhões, Chico Anysio Show, Estados Anysios de Chico City, Chico Total e A Escolinha do Professor Raimundo com o papel de Clarinha. Na TV Globo fiz também novelas, séries e a abertura cantando do programa Radical Chic.

Liane também falou sobre como foi participar do grupo As Frenéticas, e disse que foi uma honra para ela, uma segunda formação

Fazer parte do grupo As Frenéticas na sua segunda formação, foi uma honra pra mim. Cantar ao lado de Dhu Moraes, Edyr Duqui,Lidoka, Claudia Borioni e Gabriela Pinheiro, além de trazer experiências incríveis ao longo de oito anos, ainda rendeu muitas gargalhadas e grandes amizades. As Frenéticas com muita irreverência e humor foram referência sobre libertação e empoderamento feminino.

Para futuro projetos, Maya contou alguns trabalhos que vai realizar e o que pretende fazer para melhorar suas aulas: 

Na música - Show Rosa Shock, com direção de Ciro Barcelos, e no Teatro um Musical, autoral de Victor Bertlini, no qual vou fazer a personagem Tia Luclesia. Como professora vou iniciar um curso de formação para o Teatro musical na Escola Wolf Maya de São Paulo.

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Nos palcos com <i>Hairspray</i> e prestes a estrear a série <i>Uma Garota Comum</i>, Liane Maya relembra trajetória da carreira

Nos palcos com Hairspray e prestes a estrear a série Uma Garota Comum, Liane Maya relembra trajetória da carreira

05/Dez/

Liane Maya tem uma longa carreira de sucesso. Elá já fez diversos trabalhos de expressão, como quando fez parte da Escolinha do Professor Raimundo e ao integrar o grupo Frenéticas. E agora a atriz interpreta a Dona Zefa em Uma Garota Comum, série que tem previsão de estreia para o segundo semestre deste ano e promete agradar o público. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, ela compartilha um pouco sobre sua trajetória e sua mais nova personagem. 

Para começar, a atriz fala um pouco sobre Zefa, e detalha algumas de suas características: 

A Dona Zefa, da série Uma Garota Comum, é uma personagem animada e muito engraçada, uma mineira tiete, apaixonada por ícones da música pop e da ópera, que canta La Habannera de Carmem de Bizet. Com muito humor ela cria várias tretas na série. 

Em seguida, a atriz traz um flashback de toda sua carreira e relembra todos os momentos com muito carinho: 

Minha carreira profissional começou no teatro aos 15 anos de idade. Aos 17, já fui convidada para programas de humor,  séries e novelas. Minha carreira também foi construída com grandes sucessos do Teatro Musical: Nunsense, Foutune, Gypsy, Cabaret, Crazy for You, As Damas de Paus, A Família Addams, Além do Ar, Tarsila a brasileira, e agora Hairspray. Fui indicada três vezes ao prêmio Bibi Ferreira de melhor atriz. E este ano fui indicada e faço parte da Academia Abrasci (Ciências, História, Literatura e Arte) na cadeira 83, que pertencia a Marília Pêra. Com muita honra sigo o legado da grande Marília Pêra como imortal da Academia, começou ela. 

Ela, que se mudou para São Paulo, disse que passou por dois sucesso na capital. Agora, ela falou sobre o retorno no Rio de Janeiro: 

Após mudança para São Paulo há três anos, depois do convite para fazer o Musical A Família Addams, como a icônica Vovó Addams, tive o prazer de fazer mais dois grandes sucessos como Além do Ar e Tarsila: A Brasileira. Retornar ao Rio de Janeiro agora, no Teatro Riachuelo, com Hairspray é motivo de profunda alegria para mim.

Sobre o musical Hairspray, Liane compartilhou sobre como foi a sensação de entrar no projeto e disse ter sido um presente muito especial

Hairspray é um musical de grande sucesso onde quer que ele seja montado, é uma viagem aos anos 60 com temas muito importantes sobre preconceito, racismo e gordofobia. Fazer parte deste projeto aqui no Brasil com um elenco super talentoso com a direção de Tinno Zani, Tiago Abravanel, Antônia Prado e Rafael Villar, foi um presente muito especial depois de dois anos morando em São Paulo. A personagem Velma é a vilã que toda atriz gostaria de interpretar. Nesta versão, a ex-miss Camarão, uma mulher intolerante, ambiciosa e carreirista, dança e canta e vai perdendo o seu equilíbrio quando sua filha Amber não ganha o concurso Miss Hairspray.

A atriz também lembrou dos tempos de humorísticos de Chico Anysio, e a relevância que teve no período na carreira:

Ter participado dos grandes programas de humor da TV Globo e ter trabalhado com os mestres da comédia brasileira, foi uma grande escola pra mim. Integrei como atriz os elencos dos programas Planeta dos homens, Viva o Gordo, Trapalhões, Chico Anysio Show, Estados Anysios de Chico City, Chico Total e A Escolinha do Professor Raimundo com o papel de Clarinha. Na TV Globo fiz também novelas, séries e a abertura cantando do programa Radical Chic.

Liane também falou sobre como foi participar do grupo As Frenéticas, e disse que foi uma honra para ela, uma segunda formação

Fazer parte do grupo As Frenéticas na sua segunda formação, foi uma honra pra mim. Cantar ao lado de Dhu Moraes, Edyr Duqui,Lidoka, Claudia Borioni e Gabriela Pinheiro, além de trazer experiências incríveis ao longo de oito anos, ainda rendeu muitas gargalhadas e grandes amizades. As Frenéticas com muita irreverência e humor foram referência sobre libertação e empoderamento feminino.

Para futuro projetos, Maya contou alguns trabalhos que vai realizar e o que pretende fazer para melhorar suas aulas: 

Na música - Show Rosa Shock, com direção de Ciro Barcelos, e no Teatro um Musical, autoral de Victor Bertlini, no qual vou fazer a personagem Tia Luclesia. Como professora vou iniciar um curso de formação para o Teatro musical na Escola Wolf Maya de São Paulo.