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Publicada em 01/10/2025 às 00:00 | Atualizada em 30/09/2025 às 14:01

Alanis Guillen e Letícia Vieira refletem sobre as raízes brasileiras em Vermelho Sangue

A nova série do Globoplay traz para o Brasil um universo de lobisomens e vampiros

Brisa Sayuri Kunichiro

Divulgação-TV Globo

Você já pensou em ter uma história de lobisomem, ou melhor, de uma lobimoça, que se passa no Brasil? A nova série do Globoplay, Vermelho Sangue, traz esse universo fantasioso para o país, retratando a vida de uma lobimoça-guará e de vampiros. O enredo se passa na cidade fictícia Guarambá, que tem como símbolo o animal lobo-guará e é repleto de mistérios. A produção estreia no dia 2 de outubro no streaming.

Diferente do que é retratado nas séries que abordam esse tema, Vermelho Sangue trará elementos do Brasil em sua narrativa, incorporando o modo de falar, as referências da cultura e do ambiente. Com isso, em bate-papo com a imprensa - quando o ESTRELANDO esteve presente -, as protagonistas da trama, Alanis Guillen e Letícia Vieira, comentaram sobre as raízes brasileiras na produção, destacando como foi o processo de imersão na série.

Alanis, que interpreta Flora, uma humana que adora ser diferentona, começa relembrando sua infância e como essas histórias fantasiosas fizeram parte do seu cotidiano:

- Tenho relação com folclore desde criança e ouvia histórias de lobo [...] A gente cresce nesse universo e quando encara um projeto que contempla esse tema, mexe com lugares da nossa infância. 

Em seguida, a atriz fala que sentiu essa conexão da imaginação infantil com a realidade da produção:

- Ver aquele imaginário da criança agora nesse lugar, dessa história que a gente está contando para tanta gente, é dar mais corpo [ao enredo]. Realmente teve esse momento de integrar as memórias que a gente tinha de infância, dessas histórias, com a experiência de ir até essas regiões e ouvir das pessoas que vivem ali e realmente têm histórias e contam as histórias das lendas.

A atriz se refere ao fato de que a equipe visitou diversos lugares para a gravação, sendo um deles Catas Altas, em Minas Gerais. Alanis continua relatando que, ao ter contato com as pessoas que moram nessas regiões, sentiu mais proximidade com as histórias de lá, já que eles de fato as vivenciam:

- Eles vivem com essas histórias do lobisomem. Essa lenda folclórica é muito mais palpável ali. E a gente chegar nessa região e ouvir essas histórias, dessas pessoas que vivem ali, é muito legal e alimenta esse frescor da crença e da vivência dessas regiões.

Ao longo da conversa, Letícia foi outra que relembrou a infância, compartilhando que seu pai costumava contar histórias para ela e suas irmãs dormirem:

- Meu pai era açougueiro, mas ele tinha uma alma muito artística e escrevia muitas histórias. Eu cresci ouvindo muitas histórias. Ele deitava a gente no sofá, e ficava eu e as minhas irmãs ouvindo as histórias que meu pai contava, mitos, e afins.

Para ela, a viagem a Catas Altas foi importante para sentir que os moradores da região realmente vivenciam aquilo:

- Quando a gente foi viajar para Catas Altas, a gente ia no mercado ou em uma padaria e falava o que estávamos fazendo. A gente falava: Eu sou atriz, eu vim aqui fazer uma filmagem de uma série sobre lobisomens e vampiros. E aí era um retorno de que eles realmente acreditam. Isso é muito real dentro da nossa cultura, as histórias e esses mitos de lobisomem. 

Em seguida, ela revela que achou muito legal a ideia de inserir elementos brasileiros em uma narrativa majoritariamente retratada pelos Estados Unidos: 

- Quando eu consumi esses trabalhos, esses filmes do gênero, era tudo muito lá de fora, com uma linguagem muito americana. E aí a gente está fazendo um trabalho que tem muitos códigos brasileiros, estamos falando de um símbolo do Brasil que é o lobo-guará, que é o maior canídeo da América Latina. Foi muito massa trazer o fantástico com códigos do Brasil. Quando eu soube que ia ser uma lobo-guará, eu falei: Caramba, isso é muito legal. Pela primeira vez eu me sinto alcançada, porque eu sempre consumi, assistia, e agora a gente está fazendo algo para a gente, para fora, para o mundo.

E essa aproximação do Brasil a esse tipo de história vai ser ainda melhor para quem já ama vampiros, lobisomens e lobimoças, segundo a atriz:

- A galera, os nerds, que são apaixonados, que amam muito, que é muito fã, vai se sentir muito alcançado, assim como eu, de estar consumindo algo feito por nós, com a nossa cara, com o nosso jeito.

E aí, já está ansioso para assistir à produção? Enquanto ela não estreia, veja o trailer:


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Alanis Guillen e Letícia Vieira refletem sobre as raízes brasileiras em <i>Vermelho Sangue</i>

Alanis Guillen e Letícia Vieira refletem sobre as raízes brasileiras em Vermelho Sangue

30/Set/

Você já pensou em ter uma história de lobisomem, ou melhor, de uma lobimoça, que se passa no Brasil? A nova série do Globoplay, Vermelho Sangue, traz esse universo fantasioso para o país, retratando a vida de uma lobimoça-guará e de vampiros. O enredo se passa na cidade fictícia Guarambá, que tem como símbolo o animal lobo-guará e é repleto de mistérios. A produção estreia no dia 2 de outubro no streaming.

Diferente do que é retratado nas séries que abordam esse tema, Vermelho Sangue trará elementos do Brasil em sua narrativa, incorporando o modo de falar, as referências da cultura e do ambiente. Com isso, em bate-papo com a imprensa - quando o ESTRELANDO esteve presente -, as protagonistas da trama, Alanis Guillen e Letícia Vieira, comentaram sobre as raízes brasileiras na produção, destacando como foi o processo de imersão na série.

Alanis, que interpreta Flora, uma humana que adora ser diferentona, começa relembrando sua infância e como essas histórias fantasiosas fizeram parte do seu cotidiano:

- Tenho relação com folclore desde criança e ouvia histórias de lobo [...] A gente cresce nesse universo e quando encara um projeto que contempla esse tema, mexe com lugares da nossa infância. 

Em seguida, a atriz fala que sentiu essa conexão da imaginação infantil com a realidade da produção:

- Ver aquele imaginário da criança agora nesse lugar, dessa história que a gente está contando para tanta gente, é dar mais corpo [ao enredo]. Realmente teve esse momento de integrar as memórias que a gente tinha de infância, dessas histórias, com a experiência de ir até essas regiões e ouvir das pessoas que vivem ali e realmente têm histórias e contam as histórias das lendas.

A atriz se refere ao fato de que a equipe visitou diversos lugares para a gravação, sendo um deles Catas Altas, em Minas Gerais. Alanis continua relatando que, ao ter contato com as pessoas que moram nessas regiões, sentiu mais proximidade com as histórias de lá, já que eles de fato as vivenciam:

- Eles vivem com essas histórias do lobisomem. Essa lenda folclórica é muito mais palpável ali. E a gente chegar nessa região e ouvir essas histórias, dessas pessoas que vivem ali, é muito legal e alimenta esse frescor da crença e da vivência dessas regiões.

Ao longo da conversa, Letícia foi outra que relembrou a infância, compartilhando que seu pai costumava contar histórias para ela e suas irmãs dormirem:

- Meu pai era açougueiro, mas ele tinha uma alma muito artística e escrevia muitas histórias. Eu cresci ouvindo muitas histórias. Ele deitava a gente no sofá, e ficava eu e as minhas irmãs ouvindo as histórias que meu pai contava, mitos, e afins.

Para ela, a viagem a Catas Altas foi importante para sentir que os moradores da região realmente vivenciam aquilo:

- Quando a gente foi viajar para Catas Altas, a gente ia no mercado ou em uma padaria e falava o que estávamos fazendo. A gente falava: Eu sou atriz, eu vim aqui fazer uma filmagem de uma série sobre lobisomens e vampiros. E aí era um retorno de que eles realmente acreditam. Isso é muito real dentro da nossa cultura, as histórias e esses mitos de lobisomem. 

Em seguida, ela revela que achou muito legal a ideia de inserir elementos brasileiros em uma narrativa majoritariamente retratada pelos Estados Unidos: 

- Quando eu consumi esses trabalhos, esses filmes do gênero, era tudo muito lá de fora, com uma linguagem muito americana. E aí a gente está fazendo um trabalho que tem muitos códigos brasileiros, estamos falando de um símbolo do Brasil que é o lobo-guará, que é o maior canídeo da América Latina. Foi muito massa trazer o fantástico com códigos do Brasil. Quando eu soube que ia ser uma lobo-guará, eu falei: Caramba, isso é muito legal. Pela primeira vez eu me sinto alcançada, porque eu sempre consumi, assistia, e agora a gente está fazendo algo para a gente, para fora, para o mundo.

E essa aproximação do Brasil a esse tipo de história vai ser ainda melhor para quem já ama vampiros, lobisomens e lobimoças, segundo a atriz:

- A galera, os nerds, que são apaixonados, que amam muito, que é muito fã, vai se sentir muito alcançado, assim como eu, de estar consumindo algo feito por nós, com a nossa cara, com o nosso jeito.

E aí, já está ansioso para assistir à produção? Enquanto ela não estreia, veja o trailer: