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Publicada em 17/06/2021 às 00:04 | Atualizada em 17/06/2021 às 08:09

Trio de dubladores infantis do filme Luca, a mais nova animação da Disney, falam sobre emoção de fazer o filme: - Foi tipo, uau

O ator Luís Miranda, que acompanha os pequenos no time de dublagem, também conversou com o ESTRELANDO sobre a experiência

Yasmin Luara

Divulgação

Quem nunca sonhou em trabalhar com aquilo que mais gosta? Pois os pequenos Rodrigo Cagiano, de oito anos de idade, Pedro Miranda, de 14 anos, e Bia Singer, que tem 11 anos, conseguiram realizar esse sonho ao serem selecionados para dublar a mais nova animação da Disney Pixar! Trata-se do filme Luca, que estreia na próxima sexta-feira, dia 18, e conta a história de um jovem monstro marinho que resolve se aventurar na superfície. Em conversa exclusiva com o ESTRELANDO, o trio comentou sobre como foi a experiência, que definitivamente já marcou suas jovens carreiras.

Nessa história, Rodrigo, Pedro e Bia assumem os papéis de Luca, Alberto e Giulia, os personagens principais da história, e contam que são fãs das animações do estúdio desde muito pequenos - por isso, foi uma grande alegria quando descobriram que haviam sido chamados para fazer o teste de dublagem para seus papéis, como começa contanto Rodrigo:

- Eu fiquei muito feliz né, porque eu assistia Disney desde que eu era bem pequenininho. E aí me chamaram pra fazer o teste e eu falei: Nossa que legal, mas pra que que é o teste? Daí falaram: É um teste pra um filme da Disney Pixar, e eu não acreditei, eu falei: Eu vou dar meu melhor nisso, quero muito ganhar esse papel. E daí logo de primeira eu já consegui, e quando eu vi eu fiquei muito feliz, quem não quer dublar um filme da Disney Pixar?

Pedro e Bia concordam com o colega, e a garota ainda revela que a experiência se tornou ainda mais mágica por dar a eles a possibilidade de fazer parte da infância de outras crianças:

- Eu sempre assisti, na minha infância inteira, filmes da Disney, da Pixar, clássicos, e agora eu vou fazer parte da infância de alguém fazendo esses filmes? Foi tipo, uau.

Os três ainda entregam que esse foi o primeiro longa metragem com o qual trabalharam, o que por si só já torna a experiência única. O fato de o filme vir diretamente de uma empresa conhecida por suas animações, então, só torna o trabalho mais especial, como conta Pedro:

- Pra mim com certeza vai ficar marcado na minha carreira, porque eu sempre sonhei em fazer um filme da Pixar, era uma das minhas metas. E assim, foi muito legal, foi muito divertido, o meu personagem é super cômico, então eu gostei muito.

Bia, por sua vez, destacou que a identificação com sua personagem foi um aspecto importante, e Rodrigo acrescenta que a imersão no papel foi outro fator para deixar o trabalho ainda mais especial:

- Quando eu fiz o filme, parecia que eu estava em outro lugar, sabe, parece que você está lá dentro com o personagem. Com isso, eu acho que vai ser muito marcante mesmo pra mim, até porque é o primeiro filme que eu faço.

Mas é claro que a tarefa não viria sem algumas dificuldades. Rodrigo, por exemplo, conta que a cena de luta entre os amigos Luca e Alberto foi um pouco mais desafiadora, coisa com a qual Pedro concorda:

- Principalmente essa das reações, porque esse filme tem muita reação. Por exemplo, em uma briga você leva um soco e você fala: ugh [sic], e aí tem que ser tudo perfeitinho, às vezes tem uma reação em cima da outra, você não sabe qual reação é de quem, e aí você se confunde um pouco, mas no fim dá tudo certo.

Ele ainda conta que chegou até mesmo a pesquisar mais sobre o filme e sobre o dublador original do personagem Alberto para ver se precisaria fazer alguma modulação em sua voz para se ajustar, mas que isso acabou não sendo necessário.

Já Bia destaca duas outras dificuldades encontradas por ela durante a dublagem: uma é no momento de uma discussão, e outra foi o fato de algumas das falas terem sotaque italiano ou até mesmo serem na língua estrangeira, já que a trama se passa na Riviera Italiana:

- Pra mim uma das partes mais difíceis foi quando ela se irrita muito com o Hercule, porque ela odeia muito o Hercule, e ela tinha que sair de si, foi muito difícil. Outra parte que também foi muito difícil foi o sotaque italiano, mas o diretor me ajudou bastante.

Rodrigo concorda, revelando que em algumas ocasiões foi necessário repetir a mesma fala diversas vezes até que o objetivo fosse alcançado, enquanto Pedro cita algumas das linhas mais desafiadoras:

- Pra mim tiveram algumas partes difíceis, mas acho que o todo foi bem tranquilo, até porque eu não tinha muitas falas em italiano, eu tinha duas ou três. Silenzio Bruno, essa foi um pouco complicada porque às vezes eu falava: Silêncio, Bruno e não saia o sotaque. E também tinha: Qual é a sua, estúpido?, que tinha que fazer o estúpido com um sotaque mais diferente.

Apesar das dificuldades, o trio, é claro, não está sozinho na responsabilidade de dublar essa trama para o público brasileiro: junto com eles no time de dublagem estão ninguém menos que Cláudia Raia e a filha, Sophia Raia - que dão voz a Signora Mastroianni e Chiara, respectivamente -, além do ator Luís Miranda, que vive o Tio Ugo.

Luís, aliás, já é bem conhecido por papéis de humor como o programa Escolinha do Professor Raimundo e os longas De Pernas pro Ar 2 e Cilada.com, além de ter dublado o personagem Bola de Neve nos dois longas da animação Pets - A Vida Secreta dos Bichos. O ator também conversou com o ESTRELANDO, em um bate-papo no qual Claudia e Sophia Raia também estiveram presentes, e conta que precisou se desafiar a encontrar uma tonalidade de voz parecida com a do dublador original do personagem:

- É maravilhoso, é sempre surpreendente. Eu fiz dois desenhos, e em Pets eu tive uma similaridade muito grande com a voz do dublador norte-americano do meu personagem. Aqui, quando eles me convidaram para testar a voz, foi uma busca de encontrar uma identificação também com o dublador lá de fora, e é legal porque esse exercício do ator dá pra nós essa oportunidade de poder brincar com isso. Eu venho ali da área do humor, essa coisa que a gente gosta muito de brincar com a voz, de trabalhar a voz nesses vários lugares dá um pouco disso sim.

Além disso, ele destaca que o convite acendeu a esperança de que logo seja possível produzir animações em território brasileiro:

- É uma felicidade porque, de uma maneira ou de outra, eu espero que daqui a pouco a gente comece a produzir aqui mesmo no Brasil as nossas animações, para que a gente possa também levar pra fora um pouco das nossas ideias aí dentro dessa área que a Disney faz tão bem. Então é torcer pra que logo a gente tenha desenhos animados brasileiros pra gente poder dublar.

Claudia Raia, então, concorda e comenta um pouco sobre alguns aspectos que poderiam ser tratados em animações brasileiras:

- Já pensou, contando histórias brasileiras, na selva amazónica, nesses lugares maravilhosos… Nos lençóis maranhenses, coisas lindas que a gente tem aqui no Brasil. Quem sabe né?

Luís, que nasceu na cidade de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, comenta ainda sobre a necessidade de ter, através das animações, um meio de transmitir a diversidade tanto da cultura baiana quanto das demais tradições que compõem a cultura brasileira para as crianças:

- Eu acho que isso precisa acontecer no Brasil inteiro. A gente tem uma diversidade tão grande de cultura e de lendas, e eu acho que isso também é um processo de educação das nossas crianças. Acho que a criança hoje em dia é muito midiática, ela ta muito interessada nessa coisa tátil, nessa coisa de observação. Cada vez que a gente oferece um produto para elas com inteligência, cultura, informação, a gente está oferecendo uma ferramenta de desenvolvimento cultural e isso é muito interessante. Eu acho que seria lindo se a gente pudesse trazer pro Brasil animações que pudessem falar sobre vários aspectos muito importantes pra gente mostrar o quanto o nosso país é rico. Eu acho que seria lindo.

A seguir, relembre 43 astros que já dublaram personagens da Disney!


Michel Teló também mostrou seu dom da dublagem ao fazer uma pequena participação em Universidade Monstros. O cantor viveu um monstro... cantor!

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Trio de dubladores infantis do filme <i>Luca</i>, a mais nova animação da <i>Disney</i>, falam sobre emoção de fazer o filme: <i>- Foi tipo, uau</i>

Trio de dubladores infantis do filme Luca, a mais nova animação da Disney, falam sobre emoção de fazer o filme: - Foi tipo, uau

O ator Luís Miranda, que acompanha os pequenos no time de dublagem, também conversou com o ESTRELANDO sobre a experiência

17/Jun/2021

Yasmin Luara

Quem nunca sonhou em trabalhar com aquilo que mais gosta? Pois os pequenos Rodrigo Cagiano, de oito anos de idade, Pedro Miranda, de 14 anos, e Bia Singer, que tem 11 anos, conseguiram realizar esse sonho ao serem selecionados para dublar a mais nova animação da Disney Pixar! Trata-se do filme Luca, que estreia na próxima sexta-feira, dia 18, e conta a história de um jovem monstro marinho que resolve se aventurar na superfície. Em conversa exclusiva com o ESTRELANDO, o trio comentou sobre como foi a experiência, que definitivamente já marcou suas jovens carreiras.

Nessa história, Rodrigo, Pedro e Bia assumem os papéis de Luca, Alberto e Giulia, os personagens principais da história, e contam que são fãs das animações do estúdio desde muito pequenos - por isso, foi uma grande alegria quando descobriram que haviam sido chamados para fazer o teste de dublagem para seus papéis, como começa contanto Rodrigo:

- Eu fiquei muito feliz né, porque eu assistia Disney desde que eu era bem pequenininho. E aí me chamaram pra fazer o teste e eu falei: Nossa que legal, mas pra que que é o teste? Daí falaram: É um teste pra um filme da Disney Pixar, e eu não acreditei, eu falei: Eu vou dar meu melhor nisso, quero muito ganhar esse papel. E daí logo de primeira eu já consegui, e quando eu vi eu fiquei muito feliz, quem não quer dublar um filme da Disney Pixar?

Pedro e Bia concordam com o colega, e a garota ainda revela que a experiência se tornou ainda mais mágica por dar a eles a possibilidade de fazer parte da infância de outras crianças:

- Eu sempre assisti, na minha infância inteira, filmes da Disney, da Pixar, clássicos, e agora eu vou fazer parte da infância de alguém fazendo esses filmes? Foi tipo, uau.

Os três ainda entregam que esse foi o primeiro longa metragem com o qual trabalharam, o que por si só já torna a experiência única. O fato de o filme vir diretamente de uma empresa conhecida por suas animações, então, só torna o trabalho mais especial, como conta Pedro:

- Pra mim com certeza vai ficar marcado na minha carreira, porque eu sempre sonhei em fazer um filme da Pixar, era uma das minhas metas. E assim, foi muito legal, foi muito divertido, o meu personagem é super cômico, então eu gostei muito.

Bia, por sua vez, destacou que a identificação com sua personagem foi um aspecto importante, e Rodrigo acrescenta que a imersão no papel foi outro fator para deixar o trabalho ainda mais especial:

- Quando eu fiz o filme, parecia que eu estava em outro lugar, sabe, parece que você está lá dentro com o personagem. Com isso, eu acho que vai ser muito marcante mesmo pra mim, até porque é o primeiro filme que eu faço.

Mas é claro que a tarefa não viria sem algumas dificuldades. Rodrigo, por exemplo, conta que a cena de luta entre os amigos Luca e Alberto foi um pouco mais desafiadora, coisa com a qual Pedro concorda:

- Principalmente essa das reações, porque esse filme tem muita reação. Por exemplo, em uma briga você leva um soco e você fala: ugh [sic], e aí tem que ser tudo perfeitinho, às vezes tem uma reação em cima da outra, você não sabe qual reação é de quem, e aí você se confunde um pouco, mas no fim dá tudo certo.

Ele ainda conta que chegou até mesmo a pesquisar mais sobre o filme e sobre o dublador original do personagem Alberto para ver se precisaria fazer alguma modulação em sua voz para se ajustar, mas que isso acabou não sendo necessário.

Já Bia destaca duas outras dificuldades encontradas por ela durante a dublagem: uma é no momento de uma discussão, e outra foi o fato de algumas das falas terem sotaque italiano ou até mesmo serem na língua estrangeira, já que a trama se passa na Riviera Italiana:

- Pra mim uma das partes mais difíceis foi quando ela se irrita muito com o Hercule, porque ela odeia muito o Hercule, e ela tinha que sair de si, foi muito difícil. Outra parte que também foi muito difícil foi o sotaque italiano, mas o diretor me ajudou bastante.

Rodrigo concorda, revelando que em algumas ocasiões foi necessário repetir a mesma fala diversas vezes até que o objetivo fosse alcançado, enquanto Pedro cita algumas das linhas mais desafiadoras:

- Pra mim tiveram algumas partes difíceis, mas acho que o todo foi bem tranquilo, até porque eu não tinha muitas falas em italiano, eu tinha duas ou três. Silenzio Bruno, essa foi um pouco complicada porque às vezes eu falava: Silêncio, Bruno e não saia o sotaque. E também tinha: Qual é a sua, estúpido?, que tinha que fazer o estúpido com um sotaque mais diferente.

Apesar das dificuldades, o trio, é claro, não está sozinho na responsabilidade de dublar essa trama para o público brasileiro: junto com eles no time de dublagem estão ninguém menos que Cláudia Raia e a filha, Sophia Raia - que dão voz a Signora Mastroianni e Chiara, respectivamente -, além do ator Luís Miranda, que vive o Tio Ugo.

Luís, aliás, já é bem conhecido por papéis de humor como o programa Escolinha do Professor Raimundo e os longas De Pernas pro Ar 2 e Cilada.com, além de ter dublado o personagem Bola de Neve nos dois longas da animação Pets - A Vida Secreta dos Bichos. O ator também conversou com o ESTRELANDO, em um bate-papo no qual Claudia e Sophia Raia também estiveram presentes, e conta que precisou se desafiar a encontrar uma tonalidade de voz parecida com a do dublador original do personagem:

- É maravilhoso, é sempre surpreendente. Eu fiz dois desenhos, e em Pets eu tive uma similaridade muito grande com a voz do dublador norte-americano do meu personagem. Aqui, quando eles me convidaram para testar a voz, foi uma busca de encontrar uma identificação também com o dublador lá de fora, e é legal porque esse exercício do ator dá pra nós essa oportunidade de poder brincar com isso. Eu venho ali da área do humor, essa coisa que a gente gosta muito de brincar com a voz, de trabalhar a voz nesses vários lugares dá um pouco disso sim.

Além disso, ele destaca que o convite acendeu a esperança de que logo seja possível produzir animações em território brasileiro:

- É uma felicidade porque, de uma maneira ou de outra, eu espero que daqui a pouco a gente comece a produzir aqui mesmo no Brasil as nossas animações, para que a gente possa também levar pra fora um pouco das nossas ideias aí dentro dessa área que a Disney faz tão bem. Então é torcer pra que logo a gente tenha desenhos animados brasileiros pra gente poder dublar.

Claudia Raia, então, concorda e comenta um pouco sobre alguns aspectos que poderiam ser tratados em animações brasileiras:

- Já pensou, contando histórias brasileiras, na selva amazónica, nesses lugares maravilhosos… Nos lençóis maranhenses, coisas lindas que a gente tem aqui no Brasil. Quem sabe né?

Luís, que nasceu na cidade de Santo Antônio de Jesus, na Bahia, comenta ainda sobre a necessidade de ter, através das animações, um meio de transmitir a diversidade tanto da cultura baiana quanto das demais tradições que compõem a cultura brasileira para as crianças:

- Eu acho que isso precisa acontecer no Brasil inteiro. A gente tem uma diversidade tão grande de cultura e de lendas, e eu acho que isso também é um processo de educação das nossas crianças. Acho que a criança hoje em dia é muito midiática, ela ta muito interessada nessa coisa tátil, nessa coisa de observação. Cada vez que a gente oferece um produto para elas com inteligência, cultura, informação, a gente está oferecendo uma ferramenta de desenvolvimento cultural e isso é muito interessante. Eu acho que seria lindo se a gente pudesse trazer pro Brasil animações que pudessem falar sobre vários aspectos muito importantes pra gente mostrar o quanto o nosso país é rico. Eu acho que seria lindo.

A seguir, relembre 43 astros que já dublaram personagens da Disney!