Último trabalho de José Wilker já tem data de estreia definida, saiba mais!
Em As Aventuras do Pequeno Colombo, o ator emprestou sua voz a um dos personagens
20/Jun/2017
Da Redação
Quando José Wilker morreu, em abril de 2014, deixou grandes saudades no universo televisivo. A boa notícia, no entanto, é que poderemos relembrar do ator - pelo menos de sua voz - em um trabalho inédito! Isso porque no dia 6 de julho estreia nas telonas As Aventuras do Pequeno Colombo, uma animação que contou com a dublagem de Wilker!
O filme, que está sendo produzido desde 2009, conta a história de Leonardo da Vinci, Colombo e Monalisa ainda crianças e, de acordo com o jornal Extra, Wilker emprestou sua voz para o personagem Conde de Saint Germain. Esse foi seu último trabalho.
- A dublagem sempre me pareceu difícil porque é uma coisa muito abstrata. Eu sei o que fazer quando falo e sinto que tenho um corpo, mas quando preciso colocar um corpo na voz tenho muita dificuldade. E aí eu fico criando várias alternativas para saber qual delas fica melhor neste corpo, declarou Wilker, quando ainda estava fazendo o trabalho, segundo o jornal.
Na TV, o ator fez parte do elenco da novela Senhora do Destino - sucesso de memes na web - e sua última participação em frente às câmeras foi em Amor à Vida, em 2013.
Para matar a saudade, relembre, na galeria abaixo, os dez maiores trabalhos de José Wilker nas telinhas:
Neste sábado, dia 20, José Wilker completaria 72 anos de idade, mas, no dia 5 de maio de 2014, devido a um infarto fulminante, o ator faleceu enquanto dormia. Nesses quase 50 anos de carreira, ele deixou uma extensa coletânea de obras, marcadas pelo profissionalismo e pelo amor à profissão. Nascido em Juazeiro do Norte em 20 de agosto de 1947, José Wilker começou o seu trabalho artístico no Recife, mas foi em 1965, quando já havia mudado para o Rio de Janeiro, que estreou oficialmente como ator com o filme A Falecida. Na época ele era casado com Elza Maria Barros da Rocha Pinto. Relembre os principais trabalhos de José Wilker e sua trajetória, tanto nas telinhas, como nos cinemas.
Apenas cinco anos após a sua estreia artística, ele subiu aos palcos com O Arquitecto e o Imperador da Assíria e, por este trabalho, ganhou o prêmio Molière de Melhor Ator.
Já na televisão a sua estreia foi em Bandeira 2, como Zelito, em 1971. Além da TV, o ator estudou sociologia, fundou o grupo de teatro Chegança, e presidiu a Rio Filmes.
Embora seu último papel da TV tenha sido como Hebert em Amor à Vida, da Globo, foi como Jesuíno Mendonça de Gabriela, em 2012, que ele virou febre até mesmo nas redes sociais. Em 1975, na primeira exibição de Gabriela, ele também participou como Mundinho Falcão.
De volta aos cinemas, em 1976 ele protagonizou Dona Flor como Valdomiro 'Vadinho' Santos Guimarães, um de seus mais de 40 filmes da carreira. Neste ano, ele se casaria com Renée de Vielmond, com quem teve um filho.
No ano de 1985 ele interpretou o personagem título da novela global Roque Santeiro, uma das maiores audiências da história da TV brasileira. Foi também neste ano que ele se casou com Mônica Torres, com quem teve um filho.
Como Demóstenes Maçaranduba de Pinho ele atuou em Fera Ferida, da Globo, em 1993. Na época, inclusive, por esta personagem, ele ganhou o troféu APCA de Melhor Ator.
José Wilker deu vida, até mesmo, ao ex-presidente brasileiro Juscelino Kubitschek na segunda fase da minissérie global JK no ano de 2006. O papel lhe rendeu indicações ao Prêmio Qualidade Brasil e Contigo! de Melhor Ator. Neste ano chega ao fim o seu casamento com Guilhermina Guinle.
O trabalho de José Wilker como Zeca Diabo, em 2006, lhe rendeu o Prêmio Qualidade de Melhor Ator Coadjuvante, um de seus 112 papéis no cinema e na TV. Como diretor, ele acumulou sete trabalho e como diretor mais três.
Em 2005, como o bicheiro Giovanni Improtta, José Wilker roubou a cena em Senhora do Destino formando um triângulo amoroso com Susana Vieira e José Mayer e criando incalculáveis neologismos. O personagem deu tão certo que em 2013 se transformou no filme homônimo, estrelado, dirigido e produzido por ele. Felomenal, José Wilker!
