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Publicada em 15/07/2021 às 11:04 | Atualizada em 15/07/2021 às 13:09

Atriz francesa pioneira na dublagem de filmes norte-americanos, Renée-Jeanne Simonot morre aos 109 anos de idade

Ela deu voz às personagens de Judy Garland, de O Mágico de Oz, e Olivia de Havilland, de E o Vento Levou

Da Redação

Divulgação

O jornal francês Le Mond anunciou nesta quinta-feira, dia 15, a morte da atriz veterana Renée Dorléac, conhecida pelo nome artístico Renée-Jeanne Simonot, aos 109 anos de idade. De acordo com o veículo, a informação foi confirmada pela família da artista, que revelou que Renée havia morrido no último domingo, dia 11, em Paris.

Uma das primeiras francesas a se engajar na dublagem, Renée-Jeanne teve uma família emblemática: sua primeira filha, Danielle, foi fruto de seu relacionamento com o ator Aimé Clariond e nasceu pouco antes da Segunda Guerra Mundial - mas, logo após a chegada da pequena, Simonot abandonou a casa na qual morava ao lado do companheiro para recuperar sua liberdade

Pouco depois, conheceu o ator Maurice Dorléac, que morreu em 1979, e teve com ele três outras meninas: Françoise, Catherine e Sylvie, que seguiram a carreira de atuação assim como seus pais. Ela ainda era avó dos atores Christian Vadim e Chiara Mastroianni.

Sua estreia no teatro ocorreu quando ela tinha apenas sete anos de idade, no Teatro Odéon, em Paris, onde trabalhou por 28 anos ocupando o cargo de atriz principal. Ela foi pioneira na dublagem de filmes norte-americanos na França, dando voz a estrelas como Olivia de Havilland, Sylvia Sidney, Judy Garland, Donna Reed e Esther Williams. Renée, no entanto, acabou encerrando quase completamente sua carreira após o fim da Segunda Guerra Mundial para se dedicar a criação das filhas.

Apesar da idade avançada, as filhas comentaram em mais de uma entrevista sobre como a saúde da mãe as impressionava, ainda mais levando em conta a vida puxada que a atriz levou desde sempre. Dorléac, incusive, chegou a afastar a possibilidade de viver uma velhice triste em uma entrevista concedida em 2012, quando completou 102 anos de idade: 

- Minha velhice não é triste. Tenho sorte de estar muito cercada. Não existe um dia em que eu não receba um telefonema ou a visita de meus filhos e netos. 

A seguir, veja os famosos que nos deixaram em 2021


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Atriz francesa pioneira na dublagem de filmes norte-americanos, Renée-Jeanne Simonot morre aos 109 anos de idade

Atriz francesa pioneira na dublagem de filmes norte-americanos, Renée-Jeanne Simonot morre aos 109 anos de idade

Ela deu voz às personagens de Judy Garland, de O Mágico de Oz, e Olivia de Havilland, de E o Vento Levou

15/Jul/2021

Da Redação

O jornal francês Le Mond anunciou nesta quinta-feira, dia 15, a morte da atriz veterana Renée Dorléac, conhecida pelo nome artístico Renée-Jeanne Simonot, aos 109 anos de idade. De acordo com o veículo, a informação foi confirmada pela família da artista, que revelou que Renée havia morrido no último domingo, dia 11, em Paris.

Uma das primeiras francesas a se engajar na dublagem, Renée-Jeanne teve uma família emblemática: sua primeira filha, Danielle, foi fruto de seu relacionamento com o ator Aimé Clariond e nasceu pouco antes da Segunda Guerra Mundial - mas, logo após a chegada da pequena, Simonot abandonou a casa na qual morava ao lado do companheiro para recuperar sua liberdade

Pouco depois, conheceu o ator Maurice Dorléac, que morreu em 1979, e teve com ele três outras meninas: Françoise, Catherine e Sylvie, que seguiram a carreira de atuação assim como seus pais. Ela ainda era avó dos atores Christian Vadim e Chiara Mastroianni.

Sua estreia no teatro ocorreu quando ela tinha apenas sete anos de idade, no Teatro Odéon, em Paris, onde trabalhou por 28 anos ocupando o cargo de atriz principal. Ela foi pioneira na dublagem de filmes norte-americanos na França, dando voz a estrelas como Olivia de Havilland, Sylvia Sidney, Judy Garland, Donna Reed e Esther Williams. Renée, no entanto, acabou encerrando quase completamente sua carreira após o fim da Segunda Guerra Mundial para se dedicar a criação das filhas.

Apesar da idade avançada, as filhas comentaram em mais de uma entrevista sobre como a saúde da mãe as impressionava, ainda mais levando em conta a vida puxada que a atriz levou desde sempre. Dorléac, incusive, chegou a afastar a possibilidade de viver uma velhice triste em uma entrevista concedida em 2012, quando completou 102 anos de idade: 

- Minha velhice não é triste. Tenho sorte de estar muito cercada. Não existe um dia em que eu não receba um telefonema ou a visita de meus filhos e netos. 

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