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Publicada em 07/10/2022 às 00:00 | Atualizada em 06/10/2022 às 12:31

Clarice Falcão exalta a temática da série Eleita: - Protagonista feminina que te deixa constrangido

O ESTRELANDO participou da coletiva de imprensa com o elenco da produção e vai te contar tudinho o que rolou!

Bárbara More

Divulgação-Amazon Prime Video

Se você é fã de comédia nacional e produções que se passam em um futuro distópico, vai amar assistir à nova série da Amazon Prime Video, Eleita - que consegue combinar os dois temas de uma forma inusitada e super divertida. Estreando nesta sexta-feira, dia 7, a produção aborda a vida de uma influenciadora digital, interpretada por Clarice Falcão, que, numa brincadeira, decide se candidatar ao governo do Rio de Janeiro e vence. 

Criada pela artista ao lado de Célio Porto, Eleita se passa em um futuro  não muito distante, no qual o estado do Rio de Janeiro está literalmente caindo aos pedaços. A política virou um circo, o governo fluminense não tem um tostão furado e o resto do país não está muito melhor: não existem mais livros, professores, editoras ou imprensa profissional. Neste cenário caótico, Fefê, uma jovem influencer com aversão a qualquer tipo de responsabilidade, decide se candidatar a governadora do estado na zoeira, mas o problema é que essa piada fez sucesso. Eleita, ela - que não sabe a diferença entre governador e prefeito - tentará conciliar sua vida agitada de festas com a administração do Estado do Rio de Janeiro - o que não só é difícil, mas impossível.

O ESTRELANDO participou da coletiva de imprensa com o elenco da produção e vai te contar tudinho o que rolou! Clarice Falcão começou a conversa falando sobre a felicidade de estar retornando para a comédia após fazer uma pausa para focar em outros projetos, como a carreira musical. 

- Foi muito bom, eu gosto muito de fazer comédia, é uma coisa que me move muito, gosto muito de piada e vivo muito em função de fazer piada. Carente, né? Eu gostava muito de fazer o Porta dos Fundos, por exemplo, foi muito divertido e passei esses anos meio longe. Foi como encontrar um amigo antigo que você ama, foi muito divertido. Uma coisa de compor e cantar, que é uma troca com o público. Essa troca com esse elenco incrível foi muito maravilhosa. Inclusive, escrever com o Célio e essa equipe foi muito bom. 

Ao falar sobre a sua personagem, Polly Marinho citou as problemáticas sociais que ela levanta na trama. 

- Ela é a personagem do nosso núcleo que sabe o que está fazendo, representa essa nova política que vem através das cotas das mulheres negras que estão entrando tanto na política quanto nas faculdades. Eu também sou militante, então tem esse lugar de você olhar para essas pessoas que têm privilégios e estão ocupando espaços de poder, visualização e não necessariamente merecem estar lá. Acho que ela sabe que aquelas pessoas estão ali por puro privilégio e tem que fazer um trabalho três vezes maior para de repente conquistar aquele espaço que chegou de graça no colo da governadora. No começo, eu criei ela criticando muito todos eles, mas ela critica no olhar. No final, ela foi amolecendo um pouco depois de ver essa menina se aproximar dela. Eu me identifico um pouco com a Tereza, eu sou mais bem-humorada, mas tem aquela postura de olhar e pensar: Será que merecia estar aí? 

Interpretando Nanda, melhor amiga amiga da protagonista, Bella Camero falou sobre a relação próxima com Clarice. As duas se conheceram quando trabalharam no filme Confissões de Adolescente e puderam trazer um pouco da amizade para dentro dos sets de Eleita. 

- Muito trabalho de atriz (risos). Não, foi realmente muito incrível isso, eu conheci a Clarice há muitos anos no Confissões de Adolescente, a gente ficou muito próxima e nunca mais tínhamos trabalhado juntas. Foi incrível esse set, não só com a Clarice, mas com todo mundo da equipe, direção e elenco. Eu me diverti muito. Nem todo trabalho a gente se diverte, na coletiva eu vou dizer que sim, mas eu realmente me divertia muito nas cenas, lendo, ensaiando, falando sobre... A gente tinha um combinado de não manter contato depois, mas não teve como. 

Clarice adicionou que o laço entre Fefê e Nanda na trama é muito especial. 

- Foi muito bom ter essa intimidade, até porque a gente acha que Nanda e Fefê na verdade são o par romântico. A história de romance é entre as duas, então a primeira-dama Rafa coitado, sofre muito na mão dela. Quem se ama mesmo ali são as duas. Ter a Bella aqui, além de ser uma atriz incrível, a gente se odeia tão intensamente e foi muito bom.

Ao ser questionado sobre as principais referências utilizadas na construção da série, Célio revelou que se inspirou na realidade da política brasileira.

- Eu e a Clarice realmente gostamos muito de comédia. O The Office é uma grande referência, eu e a Clarice gostamos muito de nos sentirmos constrangidos. Quando a gente estava criando, começamos a ver na realidade as coisas acontecendo. As nossas referências eram mais da realidade mesmo, como a gente foi criando essa linguagem desse futuro distópico e presente.

Clarice ressaltou a importância de trazer uma protagonista feminina que foge dos padrões da indústria cinematográfica. 

- Uma coisa que é muito legal da série é a protagonista feminina que te deixa constrangido, que é falha, que é podre. Porque a gente viu muitos protagonistas masculinos sendo assim. Era muito difícil a gente ver uma protagonista, sempre era ou a burra ou a inteligentíssima e não uma pessoa que você olha e fala: Meu Deus, o que ela está fazendo? Que vergonha! Foi muito bom criar isso.

E Célio conseguiu resumir a personagem perfeitamente em uma frase:

- Ou ela faz a coisa errada pelo motivo certo ou ela faz a coisa certa pelo motivo errado, ela nunca pode fazer os dois. 

Bella afirmou gostar como a série consegue abordar o tema - que normalmente é maçante - de uma forma divertida e fácil de entender. Para compor os cenários, a equipe de produção escolheu o Palácio das Laranjeiras, a Confeitaria Colombo e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro como algumas das locações. Os belíssimos e imponentes visuais ao fundo causaram um contraste interessante com as cenas cômicas. Polly ressaltou que o palácio pode ser considerado um dos personagens da trama e contou que o elenco precisava ser cuidadoso. 

- Era bem difícil de gravar lá, a gente não podia encostar em nada, não podia respirar lá dentro e passamos dois meses ali. 

Clarice revelou que a ideia inicial era construir a personagem inspirada em suas características pessoais, mas acabou decidindo criar uma nova personalidade para ela. 

- A primeira ideia que a gente teve foi ser Clarice Falcão governadora do Rio de Janeiro, era eu própria. Eu e o Célio tínhamos essa pira, mas depois a gente quis que a Fefê fosse tão apolítica e anárquica que a gente falou: Não, ela tem que ser a própria pessoa dela, vamos deixar a nossa filha. Por conta de ter partido de mim, acho que a Fefê é pior que eu tenho, uma carência bizarra, uma coisa de ser muito fanfarrona, de tentar ganhar pela piada. Foi um bom escape, eu tento jogar os demônios para fora e aprender o que não fazer. Aprendi muito de política também, o que foi bom. Eu ia contar uma coisa que eu tinha aprendido, mas eu já esqueci (risos). 

Célio brincou que a artista é muito parecida com a personagem e completou a fala da colega sobre o estudo realizado para construir o roteiro da produção. 

- A gente tinha combinado que eu pesquisaria e estudaria muito, enquanto a Clarice não estudaria nada para a gente conseguir trazer a falta de conhecimento da Fefê para o texto. 

Para ter um gostinho a mais sobre a série, assista ao trailer abaixo


E aí, ficou animado para assistir Eleita? Então corre lá na Amazon Prime Video que os episódios já estão disponíveis!

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Clarice Falcão exalta a temática da série <i>Eleita: - Protagonista feminina que te deixa constrangido</i>

Clarice Falcão exalta a temática da série Eleita: - Protagonista feminina que te deixa constrangido

28/Abr/

Se você é fã de comédia nacional e produções que se passam em um futuro distópico, vai amar assistir à nova série da Amazon Prime Video, Eleita - que consegue combinar os dois temas de uma forma inusitada e super divertida. Estreando nesta sexta-feira, dia 7, a produção aborda a vida de uma influenciadora digital, interpretada por Clarice Falcão, que, numa brincadeira, decide se candidatar ao governo do Rio de Janeiro e vence. 

Criada pela artista ao lado de Célio Porto, Eleita se passa em um futuro  não muito distante, no qual o estado do Rio de Janeiro está literalmente caindo aos pedaços. A política virou um circo, o governo fluminense não tem um tostão furado e o resto do país não está muito melhor: não existem mais livros, professores, editoras ou imprensa profissional. Neste cenário caótico, Fefê, uma jovem influencer com aversão a qualquer tipo de responsabilidade, decide se candidatar a governadora do estado na zoeira, mas o problema é que essa piada fez sucesso. Eleita, ela - que não sabe a diferença entre governador e prefeito - tentará conciliar sua vida agitada de festas com a administração do Estado do Rio de Janeiro - o que não só é difícil, mas impossível.

O ESTRELANDO participou da coletiva de imprensa com o elenco da produção e vai te contar tudinho o que rolou! Clarice Falcão começou a conversa falando sobre a felicidade de estar retornando para a comédia após fazer uma pausa para focar em outros projetos, como a carreira musical. 

- Foi muito bom, eu gosto muito de fazer comédia, é uma coisa que me move muito, gosto muito de piada e vivo muito em função de fazer piada. Carente, né? Eu gostava muito de fazer o Porta dos Fundos, por exemplo, foi muito divertido e passei esses anos meio longe. Foi como encontrar um amigo antigo que você ama, foi muito divertido. Uma coisa de compor e cantar, que é uma troca com o público. Essa troca com esse elenco incrível foi muito maravilhosa. Inclusive, escrever com o Célio e essa equipe foi muito bom. 

Ao falar sobre a sua personagem, Polly Marinho citou as problemáticas sociais que ela levanta na trama. 

- Ela é a personagem do nosso núcleo que sabe o que está fazendo, representa essa nova política que vem através das cotas das mulheres negras que estão entrando tanto na política quanto nas faculdades. Eu também sou militante, então tem esse lugar de você olhar para essas pessoas que têm privilégios e estão ocupando espaços de poder, visualização e não necessariamente merecem estar lá. Acho que ela sabe que aquelas pessoas estão ali por puro privilégio e tem que fazer um trabalho três vezes maior para de repente conquistar aquele espaço que chegou de graça no colo da governadora. No começo, eu criei ela criticando muito todos eles, mas ela critica no olhar. No final, ela foi amolecendo um pouco depois de ver essa menina se aproximar dela. Eu me identifico um pouco com a Tereza, eu sou mais bem-humorada, mas tem aquela postura de olhar e pensar: Será que merecia estar aí? 

Interpretando Nanda, melhor amiga amiga da protagonista, Bella Camero falou sobre a relação próxima com Clarice. As duas se conheceram quando trabalharam no filme Confissões de Adolescente e puderam trazer um pouco da amizade para dentro dos sets de Eleita. 

- Muito trabalho de atriz (risos). Não, foi realmente muito incrível isso, eu conheci a Clarice há muitos anos no Confissões de Adolescente, a gente ficou muito próxima e nunca mais tínhamos trabalhado juntas. Foi incrível esse set, não só com a Clarice, mas com todo mundo da equipe, direção e elenco. Eu me diverti muito. Nem todo trabalho a gente se diverte, na coletiva eu vou dizer que sim, mas eu realmente me divertia muito nas cenas, lendo, ensaiando, falando sobre... A gente tinha um combinado de não manter contato depois, mas não teve como. 

Clarice adicionou que o laço entre Fefê e Nanda na trama é muito especial. 

- Foi muito bom ter essa intimidade, até porque a gente acha que Nanda e Fefê na verdade são o par romântico. A história de romance é entre as duas, então a primeira-dama Rafa coitado, sofre muito na mão dela. Quem se ama mesmo ali são as duas. Ter a Bella aqui, além de ser uma atriz incrível, a gente se odeia tão intensamente e foi muito bom.

Ao ser questionado sobre as principais referências utilizadas na construção da série, Célio revelou que se inspirou na realidade da política brasileira.

- Eu e a Clarice realmente gostamos muito de comédia. O The Office é uma grande referência, eu e a Clarice gostamos muito de nos sentirmos constrangidos. Quando a gente estava criando, começamos a ver na realidade as coisas acontecendo. As nossas referências eram mais da realidade mesmo, como a gente foi criando essa linguagem desse futuro distópico e presente.

Clarice ressaltou a importância de trazer uma protagonista feminina que foge dos padrões da indústria cinematográfica. 

- Uma coisa que é muito legal da série é a protagonista feminina que te deixa constrangido, que é falha, que é podre. Porque a gente viu muitos protagonistas masculinos sendo assim. Era muito difícil a gente ver uma protagonista, sempre era ou a burra ou a inteligentíssima e não uma pessoa que você olha e fala: Meu Deus, o que ela está fazendo? Que vergonha! Foi muito bom criar isso.

E Célio conseguiu resumir a personagem perfeitamente em uma frase:

- Ou ela faz a coisa errada pelo motivo certo ou ela faz a coisa certa pelo motivo errado, ela nunca pode fazer os dois. 

Bella afirmou gostar como a série consegue abordar o tema - que normalmente é maçante - de uma forma divertida e fácil de entender. Para compor os cenários, a equipe de produção escolheu o Palácio das Laranjeiras, a Confeitaria Colombo e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro como algumas das locações. Os belíssimos e imponentes visuais ao fundo causaram um contraste interessante com as cenas cômicas. Polly ressaltou que o palácio pode ser considerado um dos personagens da trama e contou que o elenco precisava ser cuidadoso. 

- Era bem difícil de gravar lá, a gente não podia encostar em nada, não podia respirar lá dentro e passamos dois meses ali. 

Clarice revelou que a ideia inicial era construir a personagem inspirada em suas características pessoais, mas acabou decidindo criar uma nova personalidade para ela. 

- A primeira ideia que a gente teve foi ser Clarice Falcão governadora do Rio de Janeiro, era eu própria. Eu e o Célio tínhamos essa pira, mas depois a gente quis que a Fefê fosse tão apolítica e anárquica que a gente falou: Não, ela tem que ser a própria pessoa dela, vamos deixar a nossa filha. Por conta de ter partido de mim, acho que a Fefê é pior que eu tenho, uma carência bizarra, uma coisa de ser muito fanfarrona, de tentar ganhar pela piada. Foi um bom escape, eu tento jogar os demônios para fora e aprender o que não fazer. Aprendi muito de política também, o que foi bom. Eu ia contar uma coisa que eu tinha aprendido, mas eu já esqueci (risos). 

Célio brincou que a artista é muito parecida com a personagem e completou a fala da colega sobre o estudo realizado para construir o roteiro da produção. 

- A gente tinha combinado que eu pesquisaria e estudaria muito, enquanto a Clarice não estudaria nada para a gente conseguir trazer a falta de conhecimento da Fefê para o texto. 

Para ter um gostinho a mais sobre a série, assista ao trailer abaixo


E aí, ficou animado para assistir Eleita? Então corre lá na Amazon Prime Video que os episódios já estão disponíveis!