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Publicada em 20/08/2023 às 14:50 | Atualizada em 20/08/2023 às 14:50

Cleo faz desabafo sobre saúde mental e pressão para ser perfeita

Atriz disse que precisou se reinventar para continuar ganhando dinheiro

Da Redação

AgNews

Cleo, filha de Glória Pires, decidiu abrir o coração no último sábado, dia 19, e publicou um vídeo em seu feed no Instagram explicando sobre a carreira de atriz, que começou quando ela tinha apenas 18 anos de idade. 

Além disso, ela deu detalhes sobre a fama, mas tocou em um ponto sensível sobre como a pressão pra que ela fosse uma mulher perfeita atingiu sua saúde mental:

Como alguns de vocês sabem, eu sou atriz desde os 18 anos [de idade] e realmente sou muito privilegiada de poder ter encontrado tão cedo uma profissão que eu amasse (...) mas existe um outro lado, porque toda profissão é assim, né? Eu sei que para o público geral, tudo parece flores. Você está na TV, e as pessoas veem os famosos com olhar de adoração. Isso é bom para o ego de uma certa forma, mas a pressão para ser perfeita, manter a aparência certa, jovem, atraente... isso é real, e pode acabar com a nossa saúde mental.

Ela continuou explicando que começou a se tornar famosa quando fez o filme Benjamin, em 2003, e logo depois foi chamada para atuar na novela América, da TV Globo, em 2005. 

Eu fazia o papel da Lurdinha (América), que era uma personagem maravilhosa, mas que carregava uma carga sexualizada grande. Então não tem como dizer que ela não solidificou a forma como as pessoas passaram a me enxergar. Até então eu tava tranquila com isso, porque é divertido ser vista desse jeito também mas não só desse jeito. 

A irmã de Fiuk disse que quando passou a perceber o que essa sexualização significava para imagem dela e para ela mesma, já era tarde demais:

Eu percebi que depois dos 35, 37 anos, as produções, os diretores, já não sabiam mais o que fazer comigo. Era uma coisa tipo: Ah, vamos escalar a Cleo pra quê? O mercado do audiovisual funciona muito como um mercado normal, onde as produções são os produtos dispostos nas prateleiras, e é como se eles não soubessem mais em que prateleira me colocar depois dos meus 35 anos. 

Ao finalizar, Cleo cita que começou a enxergar que precisava criar outras oportunidades para ganhar dinheiro:

Eu já era super interessada em produzir e também sempre quis entender os processos que acontecem atrás das câmeras. Então foi o que eu fiz. Nisso, a gente (ela e os produtores) já está com o Me Tira da Mira, que é uma comédia policial e já estamos com mais dois filmes esse ano, e também já coproduzi outros. 

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Cleo faz desabafo sobre saúde mental e pressão para ser perfeita

Cleo faz desabafo sobre saúde mental e pressão para ser perfeita

27/Abr/

Cleo, filha de Glória Pires, decidiu abrir o coração no último sábado, dia 19, e publicou um vídeo em seu feed no Instagram explicando sobre a carreira de atriz, que começou quando ela tinha apenas 18 anos de idade. 

Além disso, ela deu detalhes sobre a fama, mas tocou em um ponto sensível sobre como a pressão pra que ela fosse uma mulher perfeita atingiu sua saúde mental:

Como alguns de vocês sabem, eu sou atriz desde os 18 anos [de idade] e realmente sou muito privilegiada de poder ter encontrado tão cedo uma profissão que eu amasse (...) mas existe um outro lado, porque toda profissão é assim, né? Eu sei que para o público geral, tudo parece flores. Você está na TV, e as pessoas veem os famosos com olhar de adoração. Isso é bom para o ego de uma certa forma, mas a pressão para ser perfeita, manter a aparência certa, jovem, atraente... isso é real, e pode acabar com a nossa saúde mental.

Ela continuou explicando que começou a se tornar famosa quando fez o filme Benjamin, em 2003, e logo depois foi chamada para atuar na novela América, da TV Globo, em 2005. 

Eu fazia o papel da Lurdinha (América), que era uma personagem maravilhosa, mas que carregava uma carga sexualizada grande. Então não tem como dizer que ela não solidificou a forma como as pessoas passaram a me enxergar. Até então eu tava tranquila com isso, porque é divertido ser vista desse jeito também mas não só desse jeito. 

A irmã de Fiuk disse que quando passou a perceber o que essa sexualização significava para imagem dela e para ela mesma, já era tarde demais:

Eu percebi que depois dos 35, 37 anos, as produções, os diretores, já não sabiam mais o que fazer comigo. Era uma coisa tipo: Ah, vamos escalar a Cleo pra quê? O mercado do audiovisual funciona muito como um mercado normal, onde as produções são os produtos dispostos nas prateleiras, e é como se eles não soubessem mais em que prateleira me colocar depois dos meus 35 anos. 

Ao finalizar, Cleo cita que começou a enxergar que precisava criar outras oportunidades para ganhar dinheiro:

Eu já era super interessada em produzir e também sempre quis entender os processos que acontecem atrás das câmeras. Então foi o que eu fiz. Nisso, a gente (ela e os produtores) já está com o Me Tira da Mira, que é uma comédia policial e já estamos com mais dois filmes esse ano, e também já coproduzi outros.