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Publicada em 18/04/2024 às 18:48 | Atualizada em 19/04/2024 às 12:00

Em entrevista exclusiva, banda Fuze abre o coração sobre o futuro e revela os impactos de terem crescido na mídia

O grupo formado por Pedro e Diogo Novaes, filhos do ator Marcello Novaes, além do primo Felipe e do amigo Guilherme Fonseca, acaba de lançar a canção Vendo o Mundo do Topo - e já se prepara para novo álbum!

Clara Rocha

Divulgação-@fuzeoficial

Com quase uma década de trajetória no meio da música, a Fuze vem conquistando cada vez mais o seu espaço na cena musical nacional. Formada pelos irmãos Pedro e Diogo Novaes, filhos do ator Marcello Novaes, além do primo Felipe Novaes e do amigo Guilherme Fonseca, a banda acumula diversos trabalhos e se destaca como um dos grandes nomes da nova geração do rock.

Para terem noção, a primeira música autoral do grupo, Corrente, lançada em 2017, chegou chegando e se tornou parte da trilha sonora da novela Sétimo Guardião da Rede Globo - uma baita conquista para quem estava apenas iniciando. Logo depois, foram vencedores do concurso João Rock, um dos maiores do país no gênero, além de escolhidos para abrir o palco principal do festival. Na ocasião, foram seguidos de grandes nomes como Paralamas do Sucesso e Capital Inicial.

Com o novo projeto já no mundo para os fãs escutarem, a Fuze sentou para uma entrevista exclusiva ao ESTRELANDO para contar tudo e mais um pouco sobre o novo lançamento. Ao decorrer do bate-papo, os integrantes abriram os corações sobre o futuro, o sentimento de estarem conquistando cada vez mais visibilidade e também discorreram sobre a influência de crescerem já inseridos na mídia.

Nas palavras da própria banda, o mais novo single serve como uma preparação do terreno para um álbum novinho em folha que está por vir. Ainda sem uma data certa para o lançamento, Fuze conta que estão no processo de criar um conceito para o que será o segundo álbum de estúdio deles, seguindo Ninguém Mais Compra Disco, lançado em 2022. Recentemente, lançaram também um EP intitulado como Foi Tudo Aqui, qual, segundo eles, se assemelhará a essa nova produção.

- Acho que tem tudo para ser muito semelhante ao nosso último EP, um projeto feito totalmente por nós. Foi algo que fomos fazendo somente pelo que tava na nossa cabeça, no nosso coração. Temos essa pretensão de fazer algo nesse estilo, vai caminhar bem parecido. Uma energia, um rock, uma coisa que é o nosso som. A gente já estava procurando [isso a] um tempo, conseguir fazer algo com uma cara mais definida, que pareça mais com a gente e que também repetisse um pouco mais do nosso ao vivo, contam. 

Em Vendo o Mundo do Topo, os artistas decidiram se unir a Laura Schadeck - cantora e compositora que transita pelo pop, rock, emo e punk. Segundo os integrantes, a faixa celebra a juventude dos cinco, falando sobre uma passagem de fase na vida de cada um e tratando de tópicos como o amor e a visão de onde ainda sonham em chegar. Para a banda, ver o mundo do topo é se sentir realizado.

- É uma música que fala muito sobre o nosso tempo de carreira e o da Laura, que também faz isso desde novinha. Fomos se conhecendo, há um ano mais ou menos, e foi uma troca muito maneira, sincera, a gente se gostou de cara. Começou a fazer uns trampos juntos, compor e trocar sobre música mesmo, e em um desses encontros saiu Vendo o Mundo do Topo. Começamos a produzir de imediato e ficamos dois meses nisso, revela a banda sobre o processo de produção do single

Para os fãs que não veem a hora de ter mais um gostinho do que será esse novo álbum de estúdio, a Fuze revelou em primeira mãe que logo mais irão lançar mais uma música - segundo os artistas, eles só precisam definir mais alguns detalhes e ela estará disponível para o mundo! Ainda mais, para os fãs que sonham em ver o grupo ao vivo, mas ainda não tiveram a oportunidade, a hora está chegando. Ao ESTRELANDO, a banda conta estar em uma missão de abranger o cenário para fora do Rio de Janeiro e tocar em diversos outros estados.

O processo de junção da banda e os impactos externos 

Fuze conta que o encontro deles como banda aconteceu há oito anos. Com dois irmãos e um primo já interessados em engatar no meio musical, tudo pareceu perfeito quando tiveram a junção do amigo, Guilherme Fonseca. Desde então, afirmam terem evoluído muito, descobrindo cada vez mais como transparecer o que querem passar através do som. O futuro não é algo que consome a mente dos integrantes, o estilo deles é aproveitar o que o presente tem para oferecer.

- Hoje em dia a gente se vê muito agarrado nessa ideia de: vamos ser que a gente, sabe? E isso é muito importante. Sobre onde a gente se vê, é um pouco difícil de pensar, pois a gente vive muito no agora. Lógico que temos planos e metas, queremos estar cada vez mais crescendo e sendo reconhecidos pela arte que a gente faz, tendo o nosso espaço. Mas, somos pessoas que vivem muito no presente, somos apaixonados por isso. O que também não é desfocado das metas. A gente é ruim de desistir. Acho que no futuro vamos estar com a mesma garra que temos hoje, só que mais evoluído, mais reconhecido e fazendo um monte de show, afirmam.

Com o sonho de se tornarem uma referência no meio, inspirando aqueles que tenham os mesmos desejos que eles, os artistas entregam que o objetivo é continuar trazendo o que realmente está dentro deles. Para a Fuze, a música e a arte devem ser feitas sem podas, sem tentar se ajustar demais em algo que já esteja pronto ou fazendo sucesso. 

- Não queremos nos ajustar em fórmula. Uma visão para a frente é que a gente consiga realmente fazer isso se tornar uma referência, uma coisa relevante e própria. [...] Fomos se formando de uma forma muito natural, sem nada montado ou muito pensado. Acho que a nossa trajetória vai ser muito isso, essa naturalidade que fazemos a nossa arte, como a gente lança, como a gente inspira as pessoas... Acho que é essa a nossa forma de fazer viver, declara a banda.

Pedro Novaes, baterista do grupo e filho de Marcello Novaes com a atriz Letícia Spiller, ainda usa um momento para mandar mensagem para aqueles que estão começando. Nas palavras do músico, ator e modelo, muitas vezes ocorre uma comparação desnecessária nesse começo, onde os artistas parecem esquecer de valorizar que cada espaço é único.

- Não importa se já tem alguém fazendo alguma coisa similar ao que você faz, não tem ninguém sendo você porque ninguém é você. A sua identidade não quer dizer que tenha que fazer uma coisa magnífica, diferente de tudo no mundo. Tem que ser original com você mesmo, essa é parada do artista e é algo que demorei muito para entender, admite.

Como dito, Pedro vive em um paralelo de diversas carreiras. Questionado sobre como tem feito para manejar o tempo entre todas elas, o baterista diz acreditar que essa oportunidade só tem agregado mais ainda em sua trajetória.

- Tiro coisas que agregam das outras áreas e trago para cá. [Além disso,] geralmente, esses compromissos das outras áreas são mais pontuais. Já a Fuze acontece o tempo inteiro. Para mim, essas oportunidades se tornam positivas e agregadoras mentalmente também. Poder não estar só em uma coisa, poder focar em outra e depois voltar, é como se eu desse uma limpada na minha mente, diz Pedro.

O fato de terem crescido sob as asas de um pai e, no caso de Pedro, uma mãe também, que já possuíam nomes importantes no entretenimento brasileiro, não os rendeu coisas cem por cento positivas. Sem entrar em muitos detalhes, Pedro e Diogo Novaes, que atuam como vocalista do grupo, admitem terem aprendido diversas coisas estando nesse meio, seja por um motivo bom ou ruim.

- Acho que a gente ter algum contato com pessoas que já alcançaram algumas coisas, tem na nossa família, tem amigos... Aprendemos que, na verdade, a forma é uma consequência de aquilo que você faz. Nem sempre é legal, tem suas partes chatas, têm suas partes legais. Por ver isso de perto, sabemos identificar muito bem até onde a gente quer ir e alcançar nesse tipo de lugar, de fama. É você vendo as pessoas de perto que você vai entendendo certas coisas. Isso vai moldando a nossa percepção, começam contando. 

Segundo os músicos, obviamente vai ser sempre legal ser reconhecido, mas também existirão algumas partes meio chatas.

- Cada um faz a sua carreira. Por mais que a gente tenha vivido no meio de artistas que foram muito reconhecidos no que eles fazem, na nossa área, na música, é um lugar diferente. Acho que esse crescimento vem de um lugar diferente. Vivendo nesse espaço, não tem como não dizer que não influenciou a gente a seguir o caminho da arte, isso é inevitável.

Em meio ao que consideram um duradouro processo de entender o que significa o trabalho da Fuze como banda, em meio a uma exposição que não vinha deles, puderem entender melhor o lugar de cada um no cenário

- Por exemplo, se gente vai fazer uma matéria, vai ser sobre o nosso trabalho. A gente não vai fazer uma matéria sobre o trabalho dos nossos pais e encaixar a gente ali. Isso foi um processo para a gente também. No início era difícil entender como se se projetar e o que tava acontecendo. Porque a gente tinha uma exposição, sendo que estávamos fazendo nosso primeiro show? Isso acaba confundindo um pouco a cabeça no lugar de entender a própria posição. É algo que a gente vai amadurecendo muito ao longo do tempo, admitem.

Ao finalizar, o grupo revela se orgulhar de estar em uma posição onde consegue chamar atenção pelo trabalho deles. Mesmo admitindo que, eventualmente, ainda acontecerá de um trabalho externo respingar no colo da banda, conta que a garra de continuar podendo falar do próprio nome e ser interessante por si só é a chama que não irá se apagar. 

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Em entrevista exclusiva, banda <i>Fuze</i> abre o coração sobre o futuro e revela os impactos de terem crescido na mídia

Em entrevista exclusiva, banda Fuze abre o coração sobre o futuro e revela os impactos de terem crescido na mídia

01/Mai/

Com quase uma década de trajetória no meio da música, a Fuze vem conquistando cada vez mais o seu espaço na cena musical nacional. Formada pelos irmãos Pedro e Diogo Novaes, filhos do ator Marcello Novaes, além do primo Felipe Novaes e do amigo Guilherme Fonseca, a banda acumula diversos trabalhos e se destaca como um dos grandes nomes da nova geração do rock.

Para terem noção, a primeira música autoral do grupo, Corrente, lançada em 2017, chegou chegando e se tornou parte da trilha sonora da novela Sétimo Guardião da Rede Globo - uma baita conquista para quem estava apenas iniciando. Logo depois, foram vencedores do concurso João Rock, um dos maiores do país no gênero, além de escolhidos para abrir o palco principal do festival. Na ocasião, foram seguidos de grandes nomes como Paralamas do Sucesso e Capital Inicial.

Com o novo projeto já no mundo para os fãs escutarem, a Fuze sentou para uma entrevista exclusiva ao ESTRELANDO para contar tudo e mais um pouco sobre o novo lançamento. Ao decorrer do bate-papo, os integrantes abriram os corações sobre o futuro, o sentimento de estarem conquistando cada vez mais visibilidade e também discorreram sobre a influência de crescerem já inseridos na mídia.

Nas palavras da própria banda, o mais novo single serve como uma preparação do terreno para um álbum novinho em folha que está por vir. Ainda sem uma data certa para o lançamento, Fuze conta que estão no processo de criar um conceito para o que será o segundo álbum de estúdio deles, seguindo Ninguém Mais Compra Disco, lançado em 2022. Recentemente, lançaram também um EP intitulado como Foi Tudo Aqui, qual, segundo eles, se assemelhará a essa nova produção.

- Acho que tem tudo para ser muito semelhante ao nosso último EP, um projeto feito totalmente por nós. Foi algo que fomos fazendo somente pelo que tava na nossa cabeça, no nosso coração. Temos essa pretensão de fazer algo nesse estilo, vai caminhar bem parecido. Uma energia, um rock, uma coisa que é o nosso som. A gente já estava procurando [isso a] um tempo, conseguir fazer algo com uma cara mais definida, que pareça mais com a gente e que também repetisse um pouco mais do nosso ao vivo, contam. 

Em Vendo o Mundo do Topo, os artistas decidiram se unir a Laura Schadeck - cantora e compositora que transita pelo pop, rock, emo e punk. Segundo os integrantes, a faixa celebra a juventude dos cinco, falando sobre uma passagem de fase na vida de cada um e tratando de tópicos como o amor e a visão de onde ainda sonham em chegar. Para a banda, ver o mundo do topo é se sentir realizado.

- É uma música que fala muito sobre o nosso tempo de carreira e o da Laura, que também faz isso desde novinha. Fomos se conhecendo, há um ano mais ou menos, e foi uma troca muito maneira, sincera, a gente se gostou de cara. Começou a fazer uns trampos juntos, compor e trocar sobre música mesmo, e em um desses encontros saiu Vendo o Mundo do Topo. Começamos a produzir de imediato e ficamos dois meses nisso, revela a banda sobre o processo de produção do single

Para os fãs que não veem a hora de ter mais um gostinho do que será esse novo álbum de estúdio, a Fuze revelou em primeira mãe que logo mais irão lançar mais uma música - segundo os artistas, eles só precisam definir mais alguns detalhes e ela estará disponível para o mundo! Ainda mais, para os fãs que sonham em ver o grupo ao vivo, mas ainda não tiveram a oportunidade, a hora está chegando. Ao ESTRELANDO, a banda conta estar em uma missão de abranger o cenário para fora do Rio de Janeiro e tocar em diversos outros estados.


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O processo de junção da banda e os impactos externos 

Fuze conta que o encontro deles como banda aconteceu há oito anos. Com dois irmãos e um primo já interessados em engatar no meio musical, tudo pareceu perfeito quando tiveram a junção do amigo, Guilherme Fonseca. Desde então, afirmam terem evoluído muito, descobrindo cada vez mais como transparecer o que querem passar através do som. O futuro não é algo que consome a mente dos integrantes, o estilo deles é aproveitar o que o presente tem para oferecer.

- Hoje em dia a gente se vê muito agarrado nessa ideia de: vamos ser que a gente, sabe? E isso é muito importante. Sobre onde a gente se vê, é um pouco difícil de pensar, pois a gente vive muito no agora. Lógico que temos planos e metas, queremos estar cada vez mais crescendo e sendo reconhecidos pela arte que a gente faz, tendo o nosso espaço. Mas, somos pessoas que vivem muito no presente, somos apaixonados por isso. O que também não é desfocado das metas. A gente é ruim de desistir. Acho que no futuro vamos estar com a mesma garra que temos hoje, só que mais evoluído, mais reconhecido e fazendo um monte de show, afirmam.

Com o sonho de se tornarem uma referência no meio, inspirando aqueles que tenham os mesmos desejos que eles, os artistas entregam que o objetivo é continuar trazendo o que realmente está dentro deles. Para a Fuze, a música e a arte devem ser feitas sem podas, sem tentar se ajustar demais em algo que já esteja pronto ou fazendo sucesso. 

- Não queremos nos ajustar em fórmula. Uma visão para a frente é que a gente consiga realmente fazer isso se tornar uma referência, uma coisa relevante e própria. [...] Fomos se formando de uma forma muito natural, sem nada montado ou muito pensado. Acho que a nossa trajetória vai ser muito isso, essa naturalidade que fazemos a nossa arte, como a gente lança, como a gente inspira as pessoas... Acho que é essa a nossa forma de fazer viver, declara a banda.

Pedro Novaes, baterista do grupo e filho de Marcello Novaes com a atriz Letícia Spiller, ainda usa um momento para mandar mensagem para aqueles que estão começando. Nas palavras do músico, ator e modelo, muitas vezes ocorre uma comparação desnecessária nesse começo, onde os artistas parecem esquecer de valorizar que cada espaço é único.

- Não importa se já tem alguém fazendo alguma coisa similar ao que você faz, não tem ninguém sendo você porque ninguém é você. A sua identidade não quer dizer que tenha que fazer uma coisa magnífica, diferente de tudo no mundo. Tem que ser original com você mesmo, essa é parada do artista e é algo que demorei muito para entender, admite.

Como dito, Pedro vive em um paralelo de diversas carreiras. Questionado sobre como tem feito para manejar o tempo entre todas elas, o baterista diz acreditar que essa oportunidade só tem agregado mais ainda em sua trajetória.

- Tiro coisas que agregam das outras áreas e trago para cá. [Além disso,] geralmente, esses compromissos das outras áreas são mais pontuais. Já a Fuze acontece o tempo inteiro. Para mim, essas oportunidades se tornam positivas e agregadoras mentalmente também. Poder não estar só em uma coisa, poder focar em outra e depois voltar, é como se eu desse uma limpada na minha mente, diz Pedro.

O fato de terem crescido sob as asas de um pai e, no caso de Pedro, uma mãe também, que já possuíam nomes importantes no entretenimento brasileiro, não os rendeu coisas cem por cento positivas. Sem entrar em muitos detalhes, Pedro e Diogo Novaes, que atuam como vocalista do grupo, admitem terem aprendido diversas coisas estando nesse meio, seja por um motivo bom ou ruim.

- Acho que a gente ter algum contato com pessoas que já alcançaram algumas coisas, tem na nossa família, tem amigos... Aprendemos que, na verdade, a forma é uma consequência de aquilo que você faz. Nem sempre é legal, tem suas partes chatas, têm suas partes legais. Por ver isso de perto, sabemos identificar muito bem até onde a gente quer ir e alcançar nesse tipo de lugar, de fama. É você vendo as pessoas de perto que você vai entendendo certas coisas. Isso vai moldando a nossa percepção, começam contando. 

Segundo os músicos, obviamente vai ser sempre legal ser reconhecido, mas também existirão algumas partes meio chatas.

- Cada um faz a sua carreira. Por mais que a gente tenha vivido no meio de artistas que foram muito reconhecidos no que eles fazem, na nossa área, na música, é um lugar diferente. Acho que esse crescimento vem de um lugar diferente. Vivendo nesse espaço, não tem como não dizer que não influenciou a gente a seguir o caminho da arte, isso é inevitável.

Em meio ao que consideram um duradouro processo de entender o que significa o trabalho da Fuze como banda, em meio a uma exposição que não vinha deles, puderem entender melhor o lugar de cada um no cenário

- Por exemplo, se gente vai fazer uma matéria, vai ser sobre o nosso trabalho. A gente não vai fazer uma matéria sobre o trabalho dos nossos pais e encaixar a gente ali. Isso foi um processo para a gente também. No início era difícil entender como se se projetar e o que tava acontecendo. Porque a gente tinha uma exposição, sendo que estávamos fazendo nosso primeiro show? Isso acaba confundindo um pouco a cabeça no lugar de entender a própria posição. É algo que a gente vai amadurecendo muito ao longo do tempo, admitem.

Ao finalizar, o grupo revela se orgulhar de estar em uma posição onde consegue chamar atenção pelo trabalho deles. Mesmo admitindo que, eventualmente, ainda acontecerá de um trabalho externo respingar no colo da banda, conta que a garra de continuar podendo falar do próprio nome e ser interessante por si só é a chama que não irá se apagar.