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Publicada em 09/03/2021 às 15:10 | Atualizada em 09/03/2021 às 14:53

Demi Lovato revela que seus vícios a impediram de morrer, ao mesmo tempo em que quase a mataram: - Os transformei em mecanismos de defesa

A cantora falou sobre drogas e distúrbio alimentar em entrevista à atriz Diane Guerrero

Da Redação

Divulgação

Demi Lovato abriu o jogo em entrevista à atriz Diane Guerrero no podcast Yeah No, I'm Not Okay. Logo de cara, a cantora quis desmistificar a noção de que pessoas que usam drogas, têm algum distúrbio alimentar ou acabam praticando automutilação tem tendências suicidas, já que nem sempre é o caso. Com Demi, por exemplo, teve um impacto diferente, já que seus vícios a impediram de morrer diversas vezes.

- Ao mesmo tempo em que quase me matou, salvou a minha vida às vezes, porque era uma época em que eu pensava muito em suicídio. E se eu não tivesse passado por isso naquele exato momento, se tivesse adotado algum outro mecanismo destrutivo de defesa, eu não estaria aqui para contar a minha história. [...] Eu os transformei em mecanismos de defesa porque eu estava genuinamente com tanto dor e eu não queria morrer, e não sabia mais o que fazer.

É um assunto realmente delicado, não é? Ao fazer uso de substâncias ilícitas, a artista colocava a sua saúde em risco, mas ao mesmo tempo, se libertava de diversos pensamentos problemáticos e psicologicamente instáveis. Felizmente, Demi está muito melhor hoje em dia.

Fiz o melhor que pude naquele tempo e agora que tenho outras ferramentas e outros recursos, sei como lidar e como fazer para não ter que recorrer a esses comportamentos novamente.

Durante a entrevista, a própria estrela admite que não sabia que as celebridades poderiam ter tantos problemas de saúde mental.

- Eu olhava para as pessoas na mídia e me comparava com elas, não me sentia boa o suficiente, magra o suficiente, e me perguntava como aquelas pessoas conseguiam viver vidas tão perfeitas, enquanto eu estava com tanta dor. E quando eu me tornei conhecida, eu percebi que Oh, aqui não é perfeito, ninguém tem uma vida perfeita, só parece ser assim. Se eu puder, vou quebrar essa fachada de Hollywood - desculpe, Hollywood - alguém tem que fazer isso porque estamos apresentando expectativas irreais às pessoas, apresentando apenas o nosso melhor em todos os momentos.

Agora, Demi se preocupa em ser uma pessoa real.

Eu experimentei muitas identidades ao longo dos anos - a pop star sexy feminina que senti que as pessoas queriam que eu fosse, ou a garota propaganda da recuperação - e agora estou aceitando o fato de que minha falta de compromisso com qualquer identidade não é uma falta de compromisso. É apenas uma abertura para continuar a evoluir.

Ainda bem que a cantora deu a volta por cima, não é?

A seguir, relembre o que aconteceu com Demi Lovato em 2018, época em que teve a sua overdose:


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Demi Lovato revela que seus vícios <I>a impediram de morrer</I>, ao mesmo tempo em que <I>quase a mataram</I>: <I>- Os transformei em mecanismos de defesa</I>

Demi Lovato revela que seus vícios a impediram de morrer, ao mesmo tempo em que quase a mataram: - Os transformei em mecanismos de defesa

A cantora falou sobre drogas e distúrbio alimentar em entrevista à atriz Diane Guerrero

09/Mar/2021

Da Redação

Demi Lovato abriu o jogo em entrevista à atriz Diane Guerrero no podcast Yeah No, I'm Not Okay. Logo de cara, a cantora quis desmistificar a noção de que pessoas que usam drogas, têm algum distúrbio alimentar ou acabam praticando automutilação tem tendências suicidas, já que nem sempre é o caso. Com Demi, por exemplo, teve um impacto diferente, já que seus vícios a impediram de morrer diversas vezes.

- Ao mesmo tempo em que quase me matou, salvou a minha vida às vezes, porque era uma época em que eu pensava muito em suicídio. E se eu não tivesse passado por isso naquele exato momento, se tivesse adotado algum outro mecanismo destrutivo de defesa, eu não estaria aqui para contar a minha história. [...] Eu os transformei em mecanismos de defesa porque eu estava genuinamente com tanto dor e eu não queria morrer, e não sabia mais o que fazer.

É um assunto realmente delicado, não é? Ao fazer uso de substâncias ilícitas, a artista colocava a sua saúde em risco, mas ao mesmo tempo, se libertava de diversos pensamentos problemáticos e psicologicamente instáveis. Felizmente, Demi está muito melhor hoje em dia.

Fiz o melhor que pude naquele tempo e agora que tenho outras ferramentas e outros recursos, sei como lidar e como fazer para não ter que recorrer a esses comportamentos novamente.

Durante a entrevista, a própria estrela admite que não sabia que as celebridades poderiam ter tantos problemas de saúde mental.

- Eu olhava para as pessoas na mídia e me comparava com elas, não me sentia boa o suficiente, magra o suficiente, e me perguntava como aquelas pessoas conseguiam viver vidas tão perfeitas, enquanto eu estava com tanta dor. E quando eu me tornei conhecida, eu percebi que Oh, aqui não é perfeito, ninguém tem uma vida perfeita, só parece ser assim. Se eu puder, vou quebrar essa fachada de Hollywood - desculpe, Hollywood - alguém tem que fazer isso porque estamos apresentando expectativas irreais às pessoas, apresentando apenas o nosso melhor em todos os momentos.

Agora, Demi se preocupa em ser uma pessoa real.

Eu experimentei muitas identidades ao longo dos anos - a pop star sexy feminina que senti que as pessoas queriam que eu fosse, ou a garota propaganda da recuperação - e agora estou aceitando o fato de que minha falta de compromisso com qualquer identidade não é uma falta de compromisso. É apenas uma abertura para continuar a evoluir.

Ainda bem que a cantora deu a volta por cima, não é?

A seguir, relembre o que aconteceu com Demi Lovato em 2018, época em que teve a sua overdose: