X

NOTÍCIAS

Publicada em 03/07/2025 às 00:00 | Atualizada em 02/07/2025 às 15:56

Adriane Galisteu fala sobre menopausa com bom humor: - Você vai suar até de biquíni

Durante evento, apresentadora defende reposição hormonal, lei estadual no SUS e mais diálogo sobre o tema

Mariana Domingues

Divulgação

Adriane Galisteu aproveitou o lançamento da nova coleção Sense, da marca Cityblue, para conversar com o ESTRELANDO sobre um assunto importante — e ainda pouco falado: a menopausa. 

Sempre aberta com o público, a apresentadora relembrou um episódio recente em que acabou virando conselheira no vestiário da academia, ao conversar com uma mulher que estava desesperada com os efeitos do climatério.

- A moça veio falar comigo porque já tinha começado a reposição hormonal, mas não sentia melhora. Estava frustrada, achando que não estava funcionando. E eu expliquei: tem que esperar pelo menos duas semanas pra começar a fazer efeito. É preciso um pouquinho de paciência, contou.

Segundo Galisteu, os famosos calorões são um dos sintomas mais intensos dessa fase da vida da mulher. E nem mesmo a roupa mais fresca do mundo dá conta de amenizar:

- Não tem roupa que resolva… Você pode tirar toda a roupa do mundo, que a pele já começa a esquentar. É um calor louco, não tem saída! Quando você inicia o tratamento, aí sim retoma a vida normal e esses calores vão embora. E uma coisa está totalmente ligada à outra. Não adianta fazer só uma parte do tratamento. Suplementação e reposição andam juntas.

Com bom humor, Adriane brincou sobre o quanto os sintomas são intensos:

- É um momento delicado da mulher. Você pode colocar a roupa mais linda e fresca do mundo, mas se o calorão bater, você vai suar até de biquíni, brincou.

Para a apresentadora, um dos maiores problemas é o silêncio que ainda existe em torno da menopausa. Mesmo em 2025, o assunto ainda é visto como tabu por muita gente.

- Eu, particularmente, não me relacionei com nenhuma mulher que tenha passado tranquilamente por essa fase. Sei que existem casos assim, mas são minoria. A maioria das mulheres que conheço sofreu bastante. É uma fase difícil, explicou.

Adriane também falou sobre o trabalho que vem fazendo com a campanha Eu Tô No Clima, especializado em climatério e menopausa. Com apoio da plataforma, já foi possível a aprovação de uma lei estadual pioneira em São Paulo.

- Conseguimos aprovar a Lei 18.074, que garante atendimento pelo SUS para mulheres em menopausa. Isso não existia antes. É uma conquista enorme! Meu sonho é que essa lei vire nacional. A gente precisa alcançar também a mulher que está no Acre, no Nordeste, que não tem acesso a essas informações ou nem consegue acompanhar o que a gente fala nas redes sociais.

Por isso, ao final, a apresentadora faz um apelo:

- Quanto mais mulheres se juntarem ao Eu Tô No Clima e começarem a falar sobre esse assunto, mais conquistas vamos ter. Nós, que temos mais informação, conseguimos buscar ajuda com mais facilidade. Mas e as mulheres que estão distantes disso tudo? Para elas, ainda é muito mais complicado, concluiu.

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

O que você achou da absolvição das acusações do P. Diddy?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Adriane Galisteu fala sobre menopausa com bom humor: - <i>Você vai suar até de biquíni</i>

Adriane Galisteu fala sobre menopausa com bom humor: - Você vai suar até de biquíni

03/Jul/

Adriane Galisteu aproveitou o lançamento da nova coleção Sense, da marca Cityblue, para conversar com o ESTRELANDO sobre um assunto importante — e ainda pouco falado: a menopausa. 

Sempre aberta com o público, a apresentadora relembrou um episódio recente em que acabou virando conselheira no vestiário da academia, ao conversar com uma mulher que estava desesperada com os efeitos do climatério.

- A moça veio falar comigo porque já tinha começado a reposição hormonal, mas não sentia melhora. Estava frustrada, achando que não estava funcionando. E eu expliquei: tem que esperar pelo menos duas semanas pra começar a fazer efeito. É preciso um pouquinho de paciência, contou.

Segundo Galisteu, os famosos calorões são um dos sintomas mais intensos dessa fase da vida da mulher. E nem mesmo a roupa mais fresca do mundo dá conta de amenizar:

- Não tem roupa que resolva… Você pode tirar toda a roupa do mundo, que a pele já começa a esquentar. É um calor louco, não tem saída! Quando você inicia o tratamento, aí sim retoma a vida normal e esses calores vão embora. E uma coisa está totalmente ligada à outra. Não adianta fazer só uma parte do tratamento. Suplementação e reposição andam juntas.

Com bom humor, Adriane brincou sobre o quanto os sintomas são intensos:

- É um momento delicado da mulher. Você pode colocar a roupa mais linda e fresca do mundo, mas se o calorão bater, você vai suar até de biquíni, brincou.

Para a apresentadora, um dos maiores problemas é o silêncio que ainda existe em torno da menopausa. Mesmo em 2025, o assunto ainda é visto como tabu por muita gente.

- Eu, particularmente, não me relacionei com nenhuma mulher que tenha passado tranquilamente por essa fase. Sei que existem casos assim, mas são minoria. A maioria das mulheres que conheço sofreu bastante. É uma fase difícil, explicou.

Adriane também falou sobre o trabalho que vem fazendo com a campanha Eu Tô No Clima, especializado em climatério e menopausa. Com apoio da plataforma, já foi possível a aprovação de uma lei estadual pioneira em São Paulo.

- Conseguimos aprovar a Lei 18.074, que garante atendimento pelo SUS para mulheres em menopausa. Isso não existia antes. É uma conquista enorme! Meu sonho é que essa lei vire nacional. A gente precisa alcançar também a mulher que está no Acre, no Nordeste, que não tem acesso a essas informações ou nem consegue acompanhar o que a gente fala nas redes sociais.

Por isso, ao final, a apresentadora faz um apelo:

- Quanto mais mulheres se juntarem ao Eu Tô No Clima e começarem a falar sobre esse assunto, mais conquistas vamos ter. Nós, que temos mais informação, conseguimos buscar ajuda com mais facilidade. Mas e as mulheres que estão distantes disso tudo? Para elas, ainda é muito mais complicado, concluiu.