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Publicada em 11/09/2025 às 11:22 | Atualizada em 11/09/2025 às 11:49

Juliette Freire relembra traumas de infância: - Se eu vejo uma torneira aberta eu entro em pânico

A cantora também falou sobre o diagnóstico de má-formação cerebral

Da Redação

Divulgação-GNT

O Saia Justa da última quarta-feira, dia 10, foi para lá de emocionante. Além de marcar a volta de Tati Machado ao sofá depois da perda prematura do filho, Rael, e da jornalista se emocionar ao falar sobre esse processo de luto, Juliette Freire também chamou a atenção ao relembrar momentos importantes de sua vida.

A cantora e apresentadora falou sobre como os traumas podem moldar a vida das pessoas. Ela relembrou a perda da irmã caçula, que faleceu aos 17 anos de idade, vítima de um AVC, assim como sobre o diagnóstico de MAV (má-formação cerebral caracterizada por um emaranhado nos vasos sanguíneos que podem causar sangramentos ou convulsões). 

Para ela, foram momentos assim que a fizeram ser outra pessoa, percebendo que existe um antes e depois de processos traumáticos:

- Depois que eu fiz a cirurgia da MAV, descobri que não era uma má-formação, era uma formação atípica e eu ia viver tranquila. Depois, eu lembro de me questionar: E agora? Eu vou viver como a partir de agora? Eu vou sonhar com o quê? Vou realizar o quê? Vou fazer o quê? Isso não é tão importante assim, por que eu estou dando importância a isso e não aquilo? Então depois de grande trauma, seja ele luto ou outro acontecimento, a gente realmente muda.

Juliette também falou sobre a primeira infância, quando disse ter vivido situações que fizeram diferença em sua vida:

- São as marcas que eu carrego até hoje, de violência, medo, medo de abandono e várias outras questões que, até hoje, eu luto contra e são muito enraizadas, porque me formaram. Uma enchente, se eu vejo uma torneira aberta eu entro em pânico e é irracional. Os nossos traumas, principalmente na primeira infância, eles nos formam. Depois você tem certo discernimento e mais recurso para lidar com ele. Mas, de toda forma, você pode conviver com isso, ressignificar isso, mas nunca mais vai ser o mesmo.

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Juliette Freire relembra traumas de infância: - <i>Se eu vejo uma torneira aberta eu entro em pânico</i>

Juliette Freire relembra traumas de infância: - Se eu vejo uma torneira aberta eu entro em pânico

11/Set/

O Saia Justa da última quarta-feira, dia 10, foi para lá de emocionante. Além de marcar a volta de Tati Machado ao sofá depois da perda prematura do filho, Rael, e da jornalista se emocionar ao falar sobre esse processo de luto, Juliette Freire também chamou a atenção ao relembrar momentos importantes de sua vida.

A cantora e apresentadora falou sobre como os traumas podem moldar a vida das pessoas. Ela relembrou a perda da irmã caçula, que faleceu aos 17 anos de idade, vítima de um AVC, assim como sobre o diagnóstico de MAV (má-formação cerebral caracterizada por um emaranhado nos vasos sanguíneos que podem causar sangramentos ou convulsões). 

Para ela, foram momentos assim que a fizeram ser outra pessoa, percebendo que existe um antes e depois de processos traumáticos:

- Depois que eu fiz a cirurgia da MAV, descobri que não era uma má-formação, era uma formação atípica e eu ia viver tranquila. Depois, eu lembro de me questionar: E agora? Eu vou viver como a partir de agora? Eu vou sonhar com o quê? Vou realizar o quê? Vou fazer o quê? Isso não é tão importante assim, por que eu estou dando importância a isso e não aquilo? Então depois de grande trauma, seja ele luto ou outro acontecimento, a gente realmente muda.

Juliette também falou sobre a primeira infância, quando disse ter vivido situações que fizeram diferença em sua vida:

- São as marcas que eu carrego até hoje, de violência, medo, medo de abandono e várias outras questões que, até hoje, eu luto contra e são muito enraizadas, porque me formaram. Uma enchente, se eu vejo uma torneira aberta eu entro em pânico e é irracional. Os nossos traumas, principalmente na primeira infância, eles nos formam. Depois você tem certo discernimento e mais recurso para lidar com ele. Mas, de toda forma, você pode conviver com isso, ressignificar isso, mas nunca mais vai ser o mesmo.