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Publicada em 05/10/2018 às 15:34 | Atualizada em 05/10/2018 às 15:47

Ao posar de maiô para capa de revista, Paola Carosella dá lição de empoderamento: Se os outros me acham ou não bonita, pouco importa

A jurada do fez um texto daqueles ao compartilhar a capa da publicação

Da Redação

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Sempre que pode, a jurada do MasterChef Brasil, Paola Carosella, dá lições de empoderamento e feminismo. E ao posar de maiô para a capa da revista Claudia, não foi diferente. Linda e com uma peça verde militar, a chef de cozinha revelou para a revista que foi difícil se aceitar:

- Demorei um tempão para gostar de mim e aceitar o rosto que eu tenho, o queixo, o nariz, meu pernão, meus joelhos

Apenas essa declaração que vem na capa da publicação já seria uma lição de aceitação. Mas ela aproveitou para fazer um textão daqueles ao postar o resultado em seu Instagram:

Essa moça do maiô verde aí da foto sou eu. Eu que tenho 45, quase 46 anos, e por quase toda a minha vida tive vergonha de tirar a camiseta ou o vestido e de mostrar o meu corpo na praia. Eu, que andava sempre de roupas longas para cobrir minhas estrias e celulites e o meu bumbum gigante. Essa moça que tinha vergonha dos seus joelhos por serem gordinhos e meio tortos, e das coxas grandonas que se roçam uma com a outra ao andar, aquela moça de maiô verde que tem barriga e pernão grande. Essa ai sou eu. Sim, essa aí sou eu. Essa mulher linda de 45, que hoje não tem mais vergonha em tirar a camiseta ou o vestido e de mostrar o corpo que tem com as suas estrias, celulites e joelhos gordinhos. Que passeia o bumbum gigante com movimentos harmoniosos e um sorriso no rosto por que essa é ela, essa sou eu, em toda minha expressão. Porque esse corpo é a embalagem do que eu sou e do que realmente importa de mim. Porque essa pele é a pele que embrulha a mulher de quem me orgulho. Porque esses limites que a minha pele impõe, embrulham um universo que é muito maior do que a aparência. 

E ela ainda continua:

Se os outros me acham ou não bonita, pouco importa. Eu aprendi a amar todo o que está dentro dos limites dessa minha pele. Deixei de ser cruel comigo mesma, deixei de me criticar, de me encher de culpa de me questionar porque meu corpo não era mais magro, meus joelhos mais retos, meu bumbum menor, minha pele clara e sem varizes e comecei a ser amiga de mim mesma. A entender porque minha pele não era clara e estava cheia de varizes e porque o meu corpo não era mais magro, comecei a dar risada de mim e minha crueldade e comecei a me amar. Eu sou hoje a minha melhor amiga. E isso sim que importa, e muito. A beleza verdadeira, a beleza poderosa, a beleza que arrasa e vai além é a que vem do amor que sentimos pelo que somos. E não pela embalagem. Ser, não ter. 

Uma lição para todas as mulheres, não é mesmo?

A seguir, confira outras famosas que já falaram abertamente sobre questões relacionadas à aceitação do corpo:

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