Após IZA se assumir demissexual, veja como outras celebridades definem sua sexualidade - e entenda o que é cada termo!
Cada letra da sigla LGBTQ+ representa uma identidade diferente; você sabe diferenciar cada uma delas?
19/Out/2022
Da Redação

A sigla LGBT é usada desde os anos 90 e foi readaptada algumas vezes para ser ainda mais inclusiva. Atualmente, é comum usarmos LGBTQIA+, embora muitas pessoas prefiram usar LGBTQ+ ou, simplesmente, LGBT. Cada letra dessa abreviatura representa um termo diferente. Recentemente, a cantora Iza foi a um podcast e assumiu ser demissexual, conceito usado para pessoas que só se atraem sexualmente por alguém caso haja algum relacionamento afetivo ou emocional envolvido. -Acho que sou demissexual, porque demora muito para eu querer transar com a pessoa se eu não tiver nenhuma relação. Preciso admirar muito para falar: Quero te dar, disse a estrela no programa Quem Pode, Pod. A seguir, saiba como outras celebridades definem sua sexualidade - e entenda o que é cada termo!

Rainer Cadete revelou ser pansexual, ou seja, o ator, que interpretou Visky em Verdades Secretas, tem atração sexual, romântica ou emocional em relação às pessoas, independentemente de seu sexo ou identidade de gênero. Sim, dá pra dizer que eu sou pan, sim. Vale lembrar que eu acredito que a sexualidade é algo muito pessoal. Muitas vezes a gente fica com uma ansiedade com relação à sexualidade do outro. Eu vivi isso na minha pele. Você é uma criança um pouco mais sensível e as pessoas todas dizem que você é gay. Às vezes, você nem teve uma experiência ainda e a sociedade já tá te apontando como isso, como aquilo, ou ansiosa pra que você decida a qual lado você vai pertencer. Eu acho que a gente tem que respeitar a sexualidade da pessoa. Ela é da pessoa, então ela vivencia como ela bem quiser. Não cabe a gente dizer se é mentira ou não, se é verdade ou não. A gente só tem que respeitar, disse no canal de Youtube Põe Na Roda.

A filha mais velha de Tadeu Schmidt, Valentina, contou em suas redes sociais que é uma queer e aproveitou a publicação para falar sobre aceitação: Por anos, tive muita dificuldade em me aceitar e me amar, e isso bloqueava de certa forma meu amor por outras pessoas. Então, depois de anos em dúvida, cheguei numa conclusão da qual me orgulho e finalmente me sinto confortável: sou queer, ou seja, no meu caso minha orientação sexual e atração emocional não correspondem à heteronormatividade. Eu me amo e amo todes vocês. Essa sou eu. Simples assim!

Já Reynaldo Gianecchini se definiu como pansexual em entrevista à agência de notícias EFE: - Nunca quis levantar nenhuma bandeira. Acredito na liberdade de ser o que cada um quiser ser. Acredito que todo mundo tem muitos lados dentro de si mesmo e que a sexualidade reflete muito isso. Não tenho medo de olhar além. Eu não me encaixo em nenhuma definição. Dizem que sou gay, mas não me considero assim. Eu me considero tudo ao mesmo tempo. Se existir uma palavra para mim, então é pan [pansexual], porque pan é tudo. Giane está dentro do símbolo + de LGBTQ+, que representa todas as demais possibilidades de sexualidade e gênero. Uma pessoa pansexual, no caso, sente atração por qualquer outra pessoa de qualquer identidade de gênero: homem, mulher, não binário, etc.

Demi Lovato se assumiu uma pessoa não-binária nas redes sociais e afirmou que passaria a usar pronomes neutros daqui para frente: Hoje é um dia em que estou tão feliz em compartilhar mais da minha vida com vocês - tenho orgulho em avisá-los que me identifico como não-binária e que estarei oficialmente mudando os meus pronomes para para they/them [pronomes neutros em inglês]. Isso surgiu após muita cura e trabalho auto reflexivo. Ainda estou aprendendo e me transformando em mim mesma, e não me considero uma expert ou uma especialista nesse discurso. Compartilhar isso com vocês agora abre outro nível de vulnerabilidade para mim. Estou fazendo isso para todos aqueles que não conseguem compartilhar com o mundo o que realmente são, ou com seus entes queridos. Por favor, continuem vivendo suas vidas de forma verdadeira e saibam que estou enviando muito amor para o caminho de vocês. Na sigla que representa os gêneros e sexualidades diversas, Demi se encaixaria na letra I de LGBTQIA+, como uma pessoa intersexual. Essas pessoas não se encaixam nos gêneros masculino ou feminino e se identificam com esses dois conceitos - ou até mesmo nenhum dos dois.

Miley Cyrus também revelou ser pansexual. A cantora falou sobre o assunto em entrevista à Vanity Fair: - O que eu prego é: as pessoas se apaixonam por pessoas, não por gênero, não por aparência, não por qualquer coisa. O que eu amo existe quase em um nível espiritual. Não tem nada a ver com sexualidade. Relacionamentos e parcerias não tem muita relação com sexualidade ou gênero em uma nova geração. Sexo é uma parque parte, gênero é outra pequena parte, quase que irrelevante para os relacionamentos.

Assim como Demi Lovato, Sam Smith também é uma pessoa não-binária. Em entrevista à apresentadora Jameela Jamil, Sam afirmou o seguinte: - Sempre tive um pouco de guerra acontecendo dentro do meu corpo e da minha mente. Eu realmente penso como uma mulher às vezes, na minha cabeça. Às vezes me questionei, Eu quero mudar de sexo? É algo que ainda penso. Eu não sou masculino ou feminino, eu acho que navego em algum lugar no meio. É tudo no espectro.

A cantora Anitta é bissexual, ou seja, se atrai por homens e mulheres. A diferença entre bissexualidade e pansexualidade está no gênero: o bi se relaciona com pessoas que se identificam como homens ou mulheres, enquanto o pan se relaciona com qualquer pessoa, não importa a forma como ela se identifica. Anitta, por exemplo, falou sobre a sua orientação sexual em entrevista ao site Shangay: - A bissexualidade tem sido uma realidade para mim há muito tempo, mais de dez anos. Escolhi o jeito certo de compartilhá-la, porque não queria contar diretamente para a imprensa. Porque eles poderiam ter usado como eles queriam. A mídia está sempre procurando cliques e polêmicas, talvez eles a tivessem tratado de uma maneira que não fosse respeitosa. Eu queria contar isso com absoluta normalidade, porque é algo que qualquer um pode experimentar, e eu esperei pelo momento perfeito para fazê-lo. Agora estou em um lugar onde muitas pessoas me ouvem, e eu também queria aproveitar isso, para poder fazer a diferença. Meus pais e meu irmão sabem disso desde que eu tinha 13 ou 14 anos de idade, e todos ficam quietos, normalmente. Eu tive muita sorte com minha família; Não é que minha mãe ame esse fato, mas ela sempre me amou como eu sou, e ela me respeita. Meu irmão não se dava tão bem na adolescência, porque às vezes eu roubava algumas de suas pretendentes [risos].

Luísa Sonza também é bissexual. A revelação foi feita pela cantora após o lançamento do clipe da música Tentação, sua parceria com Carol Biazin: Para quem queria saber, sim, sou. Obrigada @carolbiazin e @daylimns por me darem tanta coragem! Amo vocês! Vocês sabem da importância que vocês têm para mim! Não tem jeito melhor do que se libertar por meio da arte. Dá um alívio ver o carinho que vocês estão tendo comigo... já tive tanto medo (ok, tenho um pouco ainda) de ser quem eu sou por três principais motivos: o lugar de onde eu vim, minha família e como as pessoas iriam receber, acho que por isso que eu demorei para falar sobre, por mais que muita gente já saiba e algumas coisas já vazaram... Quero falar mais a fundo sobre esse assunto da minha vida quando eu me sentir mais confortável e preparada para isso tudo. Mas MUITO obrigada pelo carinho e apoio que vocês estão tendo. Isso é realmente algo essencial, é muito importante para mim. Mas repito, é um assunto muito delicado e quero ter muita calma para falar tudo no tempo certo. Mas estou muito feliz e principalmente ALIVIADA. Amo vocês. Tanto Luísa quanto Anitta representam a letra B da sigla LGBTQ+.

Jesuíta Barbosa é gay. Discreto, o ator afirmou em entrevista para a Vogue que não gosta de se limitar, mas que se identifica mais com esse tipo de orientação sexual: - Nossa tentativa de discutir essas questões está num lugar muito retrógrado ainda. Acho, por exemplo, a ideia de me colocar como viado ou hétero limitadora, são como duas caixas pré-definidas. Mas se for para me colocar em função da comunidade, pode escrever aí, por favor: sou viado. Jesuíta está dentro da letra G da sigla LGBTQ+, representando justamente os gays.

Ricky Martin falou pela primeira vez sobre sua sexualidade em 2011, quando lançou o livro Me: Ricky Martin. E em entrevista ao canal NBC, o cantor declarou que se assumir gay foi um divisor de águas em sua vida: - Estava lutando enquanto escrevia meu livro, e estava em dúvida, Eu sou gay? Eu sou bissexual? E qualquer um deles estava ok, só não queria mentir para mim mesmo. E então eu disse Rick, você é um homem gay muito afortunado. Você é gay. E escrevi e enviei, e então chorei como um louco. E sou muito feliz desde então.

Bruna Linzmeyer contou à entrevista Marie Claire que é lésbica. Na época, a atriz estava namorando há três anos com a artista plástica Priscila Visman: - Não vou deixar de beijar minha namorada em público porque alguém poderia bater uma foto e isso virar notícia. Nunca foi uma opção me esconder. Claro que perdi contratos por me assumir lésbica, mas também ganhei novas oportunidades. E claro que fiquei assustada, principalmente porque tinha um apartamento para pagar e meus pais não são ricos, pelo contrário. Mas não tive muita escolha. Ou me assumia e vivia a minha vida, ou tinha um câncer, tinha depressão. Adoecia. A minha sorte é que, por outro lado, me posicionar aproximou de mim marcas que pensam como eu, que acreditam que o exercício da liberdade é valioso.

Outra personalidade lésbica é a apresentadora Ellen DeGeneres. Tanto ela quanto Linzmeyer são representadas pela letra L na sigla LGBTQ+. Ellen falou pela primeira vez sobre o assunto em 1997, quando foi capa da revista TIME: - Quando eu decidi ter a minha personagem na série, eu sabia que eu teria que me assumir. Mas eu não queria falar sobre isso até que a série estivesse certa. Eu vi minha amiga Melissa [Etheridge] se assumir, e ela se tornou a estrela do rock lésbica. Eu nunca quis ser a atriz lésbica, nunca quis ser a pessoa que fala pela comunidade gay. Nunca. Eu me assumi pela minha própria verdade.

Chegamos agora aos artistas representantes da letra T da sigla LGBTQ+: os transexuais. O ator Alex Blue Davis, da série Grey's Anatomy, nasceu biologicamente com o sexo feminino, mas se identifica com o sexo masculino, o que fez com que ele passasse por uma transição de gênero. Alex, que também interpreta um homem transexual na trama médica, falou sobre o assunto em entrevista ao site The Jacket Journal: - No passado, as pessoas trans nem eram convidadas para fazer testes para papeis trans, muito menos interpretá-los. Sou grato por fazer parte da mudança do cenário da televisão e torná-lo mais inclusivo para que todos possam se ver nos programas que amam, e também para que as pessoas que não são trans possam ver quem somos, além do nosso gênero. Isso é uma grande coisa para Parker [personagem em Grey's Anatomy]. Ele está bem em ser trans, ele sabe que isso faz parte de sua história, e ele também sabe que há muito mais nele do que apenas ser trans. Ele é um médico, um técnico, um veterano, um amante de mirtilos; essas são as coisas com que ele lida diariamente. Ele tem uma ótima perspectiva sobre a vida, então eu acho que ele é um modelo legal para pessoas trans que estão se descobrindo e um ótimo professor para pessoas que não são trans. Ele é até um ótimo modelo para mim pessoalmente, porque ele é muito disciplinado e focado. Um solucionador de problemas bastante inteligente.

Glamour Garcia também é transexual, mas uma mulher trans. Sua biologia no nascimento, então, era masculina, embora ela realmente se identifique como uma mulher. A atriz falou sobre o tema em entrevista ao programa Encontro, em 2019: - A gente vive numa sociedade que fica na superfície de tudo. E esse superficial acaba atrapalhando a gente a se aprofundar nos nossos sentimentos. Pensar em depressão, falando de pessoas trans, por exemplo, é um quadro muito abrangente. Muitas pessoas trans desenvolvem depressão pela perseguição sistemática. O que me trouxe à vida mesmo foi o teatro. Sempre tive quadros de depressão em muitos momentos por isso: pelo bullying, pela perseguição sistemática, as muitas agressões que infelizmente aconteceram. O teatro foi uma possibilidade de não só me desenvolver, mas de ter amor, ter anseio, de estudar, me entregar à vida.
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