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Publicada em 12/02/2024 às 01:00 | Atualizada em 09/02/2024 às 18:23

Mesmo fugindo da estrutura convencional, Bob Marley - One Love não faz jus à história do ícone do reggae

Ao focar apenas em um recorte da vida do cantor, a cinebiografia não explora o passado como deveria e deixa as informações jogadas no enredo

Letícia Giollo

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Divulgação
Assim que terminamos de assistir ao longa na cabine de imprensa, o ESTRELANDO participou participou da coletiva preparada pela Paramount Pictures, com um seleto grupo de jornalistas, para conversar com Ziggy Marley, o filho do cantor, Kingsley Ben-Adir, o protagonista, e Reinaldo Marcus Green, o diretor. Quando questionado justamente sobre o motivo de escolher o recorte de apenas 1976 e 1978 para contar a história de Bob Marley, o diretor tentou se justificar: Para fazer uma cinebiografia em duas ou três horas, você tem que escolher um recorte da vida do artista. E é isso que tentamos fazer. Por que focamos apenas na fase entre 1976 e 1978? Porque queríamos fazer um filme sobre a celebração da vida do ícone que foi Bob Marley. Quem era aquele homem quando as entrevistas eram encerradas e ele saia do palco, sabe? Quem era essa pessoa? Então, nesse período específico de 76 a 78 sabemos que a tentativa de assassinato na vida de Bob mudou sua percepção sobre o mundo. Mudaria a vida de qualquer pessoa e o que Bob fez foi expressar todo aquele sentimento através da música e criou o álbum Exodus. Foi esse álbum em particular que o levou de estrela nacional a estrela global. Um período muito rico de criação musical que culminou a vida de Bob de várias maneiras até seu retorno histórico à Jamaica em 1978. É um momento histórico não apenas para a Jamaica, mas para o mundo por conta da paz. Por isso escolhemos esse pequeno recorte da vida dele, para capturar quem Bob era, o que ele estava pensando, como passava pelas turbulências, pelas lutas pessoais, quem ele era como pai e marido…

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