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O Oscar é uma cerimônia cercada de muito luxo, looks extravagantes e pessoas seguindo protocolos o tempo todo. Mas, apesar de toda essa vibe chique, o palco da premiação já foi cenário de muita confusão e até algumas baixarias. Começando por um caso leve, que aconteceu em 2017. Afinal, quem não se lembra de quando a equipe se confundiu anunciou La La Land como o Melhor Filme do ano? Pois é, não demorou muito para a confusão ser desfeita e Moonlight levar a merecida estatueta, mas, ainda assim, o momento ficou marcado na história. Veja, a seguir, as maiores polêmicas do Oscar!
Montagem-Divulgação
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Em 1974, o ator David Nivem teve que lidar com um contratempo para lá de inusitado enquanto discursava para apresentar Elizabeth Taylor, que havia sido escolhida para anunciar o vencedor da categoria de Melhor Filme. O fotógrafo Robert Opel simplesmente invadiu o palco completamente nu no meio da fala para fazer uma crítica à sociedade conversadora, gerando um momento que até hoje dá muito o que falar.
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De vez em quando é debatido se uma vitória realmente foi merecida na premiação e isso aconteceu com Shakespeare Apaixonado, que levou Melhor Filme em 1999. A dúvida que pairava era se a estatueta não deveria ter ficado com O Resgate do Soldado Ryan, que concorria na mesma categoria, o que desencadeou um enorme debate que ia além dos dois longas-metragens e também passou a abordar a questão sobre adaptações e roteiros originais.
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Erros de nomes e confusão com ganhadores são muitos comuns no Oscar. Em 2014, John Travolta cometeu uma gafe ao anunciar a apresentação da cantora Idina Menzel, que faria a performance da música Let it Go, do filme Frozen. Ao em vez de chamar a cantora por seu nome correto, o ator a anunciou como Adele Dazeem. Apesar do desconforto, tudo foi visto com muito bom humor por Idiana que, no ano seguinte, deu o troco e disparou no palco do Oscar: Senhoras e senhores, por favor, recebam neste palco meu amigo querido, Glom Gazingo. John subiu ao palco e os dois se abraçaram, rindo da situação.
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Em 2022, as centenas de convidados do Oscar entraram em completo choque quando Will Smith subiu no palco e deu um tapa na cara de Chris Rock. Tudo aconteceu após o humorista fazer uma piada sobre a queda de cabelo de Jada Pinkett Smith. Caso você não saiba, a esposa do ator sofre de uma doença chamada alopecia, que causa a perda dos fios. Após o ocorrido, Smith foi proibido de ir a todos os eventos organizados pela Academia de Hollywood por dez anos.
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E quando a estatueta foi roubada? Pois é, o caso aconteceu em 1938. Naquele ano, Alice Brady ganhou como Melhor Atriz pela performance no filme No Velho Chicago. Acontece que ela não pôde comparecer à cerimônia. Então, como de praxe, uma outra pessoa acabou recebendo o prêmio em seu nome. E qual o problema? Bom, a questão foi na hora do anúncio um homem apareceu, agradeceu, aceitou o prêmio e sumiu. No final, a academia percebeu que o rapaz não era conhecido por ninguém, nem pela equipe do filme, muito menos pela atriz. Com isso, a estatueta acabou sumindo e nunca sendo encontrada. A solução do Oscar foi fabricar uma nova para dar à atriz.
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Em 2015, Oscar virou assunto por ter apenas indicados brancos concorrendo as estatuetas. Mas essa não foi a primeira vez que o assunto racismo foi levantado na história da premiação. Ainda em 1988, Eddie Murphy fez história ao alfinetar a academia enquanto apresentava a categoria de Melhor Filme, um dos momentos mais esperados da noite. Em seu discurso, ele disparou: Falei eu não vou (para o Oscar) porque eles não reconhecem pessoas negras nos filmes. Ele (o agente) respondeu do que você está falando? Pessoas negras ganham Oscars! Então, retruquei: Bom, atores negros ganharam os Oscars nos últimos 60 anos. Hattie McDaniel ganhou o primeiro (1940). Depois, Sidney Poitier conseguiu um (1964). E, por último, Louis Gossett (1983). Eu, provavelmente, nunca vou ganhar um Oscar por ter falado isso, mas, na verdade, pode ser que não dê em nada porque no ritmo que está – um Oscar a cada 20 anos – a próxima chance vai ser em 2004. Portanto, até lá, já vão ter esquecido. Eita!
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E mais um caso de troca de nomes! Em 1938, na sexta edição da cerimônia, uma confusão acabou gerando um momento super divertido. Acontece que, naquele ano, tanto Frank Lloyd quanto Frank Capra estavam concorrendo na categoria de melhor direção. No entanto, ao anunciar o vencedor, o humorista Will Rogers apenas disse Frank, deixando todos na dúvida. Acontece que durante o discurso, o humorista também havia se referido ao ganhador como um jovem rapaz, portanto Capra se levantou, achando que fosse ele. Afinal, na época ele tinha 36 anos, 11 anos mais novo que seu concorrente. No entanto, ao chegar lá, ele percebeu que as luzes estavam apontando para Lloyd. Que situação! Mais tarde, segundo o jornal The Guardian, Capra descreveu o momento como a caminhada mais triste, longa e devastadora de sua vida. O desabafo foi feito em sua autobiografia.
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