Ingrid Guimarães também passou por um momento delicado, mas, dessa vez, sem relação com o avião e sim com a tripulante. Em suas redes sociais, a atriz revelou que foi constrangida durante um voo de uma companhia norte-americana. Em seu relato, ela contou: Eu já estava com o cinto afivelado pronta para voar e eles foram lá e falaram: Olha, temos uma notícia ruim, você vai para a econômica. Eu perguntei o porquê. Uma cadeira da executiva quebrou e eles escolheram uma pessoa da premium economy, que é aquela classe entre a executiva e a econômica, para sair. Eu falei: Não vou sair, eu comprei e vou continuar aqui. Ao se recusar a ceder a poltrona pela qual tinha pago, ela conta que um comissário brasileiro a confrontou em um tom agressivo: Começaram as ameaças: Se você não sair, você nunca mais viaja na American Airlines. Chamaram um comissário brasileiro, que veio num tom super agressivo, dizendo o seguinte: Olha só, você vai ter que sair por bem ou por mal, porque se não sair, eles vão tirar todo mundo do voo, você vai sair junto e depois não volta. Foi, pegou o microfone e falou em inglês que todo mundo ia ter que descer do voo, porque tinha uma passageira que não estava contribuindo. A artista relata que, após o anúncio feito pelo funcionário no microfone, os demais passageiros se voltaram contra ela. Diante disso, Ingrid chegou a sentir medo: Depois veio o pior, que foi o constrangimento. Todos os brasileiros em pé olhando para mim, uma mulher que estava na primeira fila com um bebê de colo começou a gritar comigo e falou: É isso mesmo, Ingrid, a gente vai ter que descer por conta de um capricho seu? Não foi explicado aos brasileiros que eu estava ali sendo arrancada. Falei: Vou sair, né? Me senti muito acuada, constrangida, com vergonha e medo. É uma sensação muito ruim, de sentir medo dentro de um voo. Vários motivos que as pessoas escolhem. Um deles é o tipo de tarifa, uma tarifa mais barata. A segunda coisa que ele me disse é que é normalmente isso, uma mulher viajando sozinha. Mulher, sozinha, brasileira e que não tem inglês fluente. Nós somos uma presa fácil. Eu duvido que se fosse um homem americano eles teriam tirado dessa maneira. O problema não foi me tirar, foi a forma como fizeram. Em seguida, Ingrid diz que não é a única que já teve uma experiência ruim enquanto tentava viajar de avião: Em qualquer lugar que eu vou, alguém tem uma história para contar de ser destratado em uma companhia aérea. Principalmente brasileiro. O que eu acho que aconteceu comigo é que eu destravei um problema coletivo, uma raiva coletiva. Será que eles pediriam desculpas se fosse uma pessoa anônima? Tem muita gente que já veio contar histórias muito piores que a minha e que já reclamaram, assim como eu. Hoje deve ter alguém sendo agredido igual a mim e que não vai ter a menor voz. O que adianta pedir desculpa só a mim e me ressarcir? Eita!