Chegou o momento que ninguém estava esperando. No próximo domingo, dia 4, será exibido o último episódio de Rick Grimes em The Walking Dead. O trailer de What Comes After, quinto episódio da nona temporada, está emocionante e tem diversas referências à primeira temporada da trama. Assista abaixo:

Com a divulgação das novas imagens, fãs começaram a bolar uma teoria do que acontecerá com o protagonista no próximo episódio. E o que muitos acreditam é que a saída de Rick não significa necessariamente a sua morte - e que muito provavelmente Andrew Lincoln retornará para o seriado no futuro, nem que seja em pequenas aparições. 

Como você viu acima, Rick está lutando pela vida e tenta escapar de uma gigantesca horda de zumbis enquanto lida com um sério ferimento na região do baço. A teoria dos fãs aponta que, após sofrer muitas alucinações, o herói será salvo por Jadis. Como ela não pode mais voltar para Alexandria e ainda precisa de um sobrevivente do tipo A para dar ao grupo do helicóptero, ter Rick ao seu lado seria a solução perfeita para uma fuga. 

A atriz que interpreta Jadis, Pollyanna McIntosh, também fará a sua última aparição neste quinto episódio, o que poderia comprovar esta teoria. Entretanto, é difícil imaginar que Rick não se rebelaria e tentaria voltar para Alexandria ao lago de seus inseparáveis amigos. Mas, como ele está muito debilitado, pode ser que ele não consiga se livrar dessa gente por muito tempo. Assim, o mocinho permaneceria vivo enquanto a série continua sem ele. 

Lembrando que essa teoria foi feita por fãs da série e pode ser que aconteça algo completamente diferente, viu? 

Como você viu aqui no ESTRELANDO, Andrew Lincoln anunciou que deixaria The Walking Dead após nove anos como protagonista na Comic-Con San Diego, nos Estados Unidos. O ator escreveu uma carta de despedida no último fim de semana, que enviou à imprensa internacional. Leia na íntegra abaixo:

Obrigado...

Por vir conosco nessa jornada. Para os nove anos de medo, dor no coração, raiva e, vamos encarar, a coragem que você demonstrou passando por esses 115 episódios (e contando). E pelos serviços ao jornalismo que estão bem atrás de qualquer nível civilizado de resistência humana.

Para entender que, apesar do alto volume de mortos-vivos, esta é realmente uma história contínua sobre o que é estar vivo. Uma história de esperança, família e amizade. Pessoas sem nada em comum, descobrindo que têm tudo em comum. Unidos em sua busca pela humanidade e em um lugar para chamar de lar. Uma história que talvez tenha ainda mais relevância agora do que quando começamos.

Tem sido o papel mais excitante, desafiador e satisfatório da minha carreira - e na melhor parte de uma década, a maior aventura da minha vida profissional. Esta temporada parece o seriado pelo qual eu me apaixonei anos atrás, e o mundo estava sempre caminhando para frente conosco quando encerramos o episódio piloto.

Por minha própria contagem aproximada, eu matei mais de 400 zumbis durante o apocalipse. Perdi um cavalo, encontrei um cavalo. Perdi uma garota ... e isso não foi legal. Comi um cachorro uma vez. Vesti um poncho de carne duas vezes. Escapei de um monte de canibais hipster. Sem mencionar que eu fui baleado duas vezes, atingido com um taco de beisebol, esfaqueado três vezes, mordi a garganta de um homem (me desculpe - isso foi estranho - e tinha gosto de frango), e tive minhas botas de cowboy soladas... 12 vezes.

Começamos como um filme indie, e anos depois tornou-se um acrônimo de três letras (wtf?). E ao longo do caminho, tivemos o prazer único de conhecer entusiastas de zumbis em todo o nosso lindo planeta azul. De Tóquio a Trinidad, as pessoas se uniram pelo amor a essa história de sobrevivência... e o cabelo extraordinariamente delicioso de Norman Reedus.

Tem sido um passeio selvagem, moldado pela relação entre o seriado e os fãs do seriado, e em grande parte o pessoal legal da imprensa.

Estou ansioso para acompanhar a sua cobertura da série e meus amigos em Atlanta para as temporadas por vir - o que eles planejaram é incrível.

Então obrigado.

Por tudo isso.

Para o bem, para o mal... e, claro, não seríamos uma imprensa livre... sem o feio.

Até que nossos caminhos se cruzem novamente.

Mantenha a calma e carregue um machete vermelho...

Andrew Lincoln.