X

NOTÍCIAS

Publicada em 07/05/2019 às 11:59 | Atualizada em 07/05/2019 às 13:05

Ao falar sobre nova temporada de O Mecanismo, Selton Mello rebate críticas: - Eu não falo baixo, as pessoas que falam alto demais

José Padilha ainda respondeu críticas sobre a nova abertura da série da Netflix - que é muito mais ousada!

Guta Valente

Divulgação

Selton Mello, Caroline Abras e grande elenco da série O Mecanismo, da Netflix, estiveram na manhã desta terça-feira, dia 7, na coletiva de imprensa da segunda temporada da produção. O evento aconteceu no Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e um pouco cedo demais para Selton, que brincou com os jornalistas ao chegar no evento:

- Para mim, essas coisas deveriam acontecer só depois das 14h, disse arrancando risos da plateia.

O bate-papo, claro, girou em torno de temas políticos, já que a trama é inspirada na famosa investigação da polícia federal, a Lava-Jato. Logo no início, a música e as cenas escolhidas para a abertura da nova leva de episódios foi abordada e esclarecida por José Padilha. Diferente da abertura da primeira temporada, agora a música tema é a famosa Se Gritar Pega Ladrão, canção dos Originais do Samba, e mostra imagens de políticos brasileiros, sem distinção de partido. Sobre isso, o criador da produção revelou que seu desejo já era ter exibido os políticos de todos os partidos e outros figurões da investigação da polícia federal brasileira na primeira temporada. No entanto, dúvidas e incertezas sobre os processos jurídicos que a série poderia levar fizeram a produção optar por algo mais brando.

- Essa abertura estava pronta desde a primeira temporada, ela não foi pro ar, por questões de duvidas, jurídico... quando a primeira temporada não sofreu milhões de processos, a gente teve menos preocupação. 

Desta vez, Padilha vem com tudo e logo na abertura decreta que o mecanismo abrange todos os partidos brasileiros envolvidos em esquema de corrupção, sem distinção entre esquerda e direita. Rebatendo as críticas recebidas na primeira temporada.

Selton Mello também fez alguns esclarecimentos como, por exemplo, o fato de o telespectador conseguir ouvi-lo como narrador. Após receber críticas por causa da difícil compreensão em sua fala, o ator entregou falha por parte da equipe de mixagem de som:

- Eu não falo baixo, as pessoas que falam alto demais. Não foi um problema meu, foi um problema de mixagem. É isso, mixagem errada. Agora mixaram certo e as pessoas entenderam, decreta o ator.

Marco Rufo, personagem de Selton, também vem com uma carga emocional ainda mais intensa na segunda temporada, assim como a caça por Ibrahim, personagem de Enrique Díaz. O ator, então, explica:

- Ele continua todo errado, mas mais amplo em todas as discussões, diz ele, fazendo referência aos conflitos familiares que o fazem ficar dividido entre seguir nas investigações ou não.

Carol Abras, que divide o protagonismo da história com Selton Mello como a delegada Verena, também falou sobre o up de sua personagem em cena. 

- A Verena está mais agressiva e obstinada. Ela sai do lugar de aprendiz e faz as próprias escolhas, diz a atriz, que comemora o fato de representar o feminismo em um ambiente majoritariamente masculino, sem a necessidade de se sexualizar.

Emilio Orciollo Neto não fica de fora dessa carga emocional gigantesca depositada na segunda temporada. O ator, que interpreta Ricardo Bretch, afirmou terem sido bastante desgastantes as gravações que aconteceram ao longo de seis meses:

- Esse é um personagem que qualquer ator gostaria de interpretar. Como ator, a gente gosta desses desafios. Eu sou um cara que gosta de festa, o Ricardo é o oposto de mim, de uma obstinação muito forte. Eu cheguei a pesar 65 kg. Chegava no set com fome, revela ele.  

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

Com a final do BBB24, qual bordão você vai levar para a sua vida?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Ao falar sobre nova temporada de <i>O Mecanismo</i>, Selton Mello rebate críticas: - <i>Eu não falo baixo, as pessoas que falam alto demais</i>

Ao falar sobre nova temporada de O Mecanismo, Selton Mello rebate críticas: - Eu não falo baixo, as pessoas que falam alto demais

20/Abr/

Selton Mello, Caroline Abras e grande elenco da série O Mecanismo, da Netflix, estiveram na manhã desta terça-feira, dia 7, na coletiva de imprensa da segunda temporada da produção. O evento aconteceu no Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e um pouco cedo demais para Selton, que brincou com os jornalistas ao chegar no evento:

- Para mim, essas coisas deveriam acontecer só depois das 14h, disse arrancando risos da plateia.

O bate-papo, claro, girou em torno de temas políticos, já que a trama é inspirada na famosa investigação da polícia federal, a Lava-Jato. Logo no início, a música e as cenas escolhidas para a abertura da nova leva de episódios foi abordada e esclarecida por José Padilha. Diferente da abertura da primeira temporada, agora a música tema é a famosa Se Gritar Pega Ladrão, canção dos Originais do Samba, e mostra imagens de políticos brasileiros, sem distinção de partido. Sobre isso, o criador da produção revelou que seu desejo já era ter exibido os políticos de todos os partidos e outros figurões da investigação da polícia federal brasileira na primeira temporada. No entanto, dúvidas e incertezas sobre os processos jurídicos que a série poderia levar fizeram a produção optar por algo mais brando.

- Essa abertura estava pronta desde a primeira temporada, ela não foi pro ar, por questões de duvidas, jurídico... quando a primeira temporada não sofreu milhões de processos, a gente teve menos preocupação. 

Desta vez, Padilha vem com tudo e logo na abertura decreta que o mecanismo abrange todos os partidos brasileiros envolvidos em esquema de corrupção, sem distinção entre esquerda e direita. Rebatendo as críticas recebidas na primeira temporada.

Selton Mello também fez alguns esclarecimentos como, por exemplo, o fato de o telespectador conseguir ouvi-lo como narrador. Após receber críticas por causa da difícil compreensão em sua fala, o ator entregou falha por parte da equipe de mixagem de som:

- Eu não falo baixo, as pessoas que falam alto demais. Não foi um problema meu, foi um problema de mixagem. É isso, mixagem errada. Agora mixaram certo e as pessoas entenderam, decreta o ator.

Marco Rufo, personagem de Selton, também vem com uma carga emocional ainda mais intensa na segunda temporada, assim como a caça por Ibrahim, personagem de Enrique Díaz. O ator, então, explica:

- Ele continua todo errado, mas mais amplo em todas as discussões, diz ele, fazendo referência aos conflitos familiares que o fazem ficar dividido entre seguir nas investigações ou não.

Carol Abras, que divide o protagonismo da história com Selton Mello como a delegada Verena, também falou sobre o up de sua personagem em cena. 

- A Verena está mais agressiva e obstinada. Ela sai do lugar de aprendiz e faz as próprias escolhas, diz a atriz, que comemora o fato de representar o feminismo em um ambiente majoritariamente masculino, sem a necessidade de se sexualizar.

Emilio Orciollo Neto não fica de fora dessa carga emocional gigantesca depositada na segunda temporada. O ator, que interpreta Ricardo Bretch, afirmou terem sido bastante desgastantes as gravações que aconteceram ao longo de seis meses:

- Esse é um personagem que qualquer ator gostaria de interpretar. Como ator, a gente gosta desses desafios. Eu sou um cara que gosta de festa, o Ricardo é o oposto de mim, de uma obstinação muito forte. Eu cheguei a pesar 65 kg. Chegava no set com fome, revela ele.