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Publicada em 26/08/2019 às 00:08 | Atualizada em 27/08/2019 às 10:57

Após vencer o MasterChef Brasil, Rodrigo Massoni reflete sobre postura séria: - Dois anos atrás, eu não era assim

Participante também falou sobre sua estratégia para a sobremesa e dos planos para o futuro

Carolina Rocha

Divulgação-Carlos Reinis-Band

A final da décima temporada do MasterChef Brasil, exibida na noite do último domingo, dia 25, na Band, deixou o público dividido pelos dois menus de extrema complexidade apresentado pelos finalistas, Rodrigo Massoni e Lorena Dayse. Entretanto, após muita tensão, o troféu de Melhor Cozinheiro Amador de 2019 foi para o competidor com mais destaque no programa: o paulista Rodrigo! Ele, que esteve seis vezes entre os melhores participantes ao longo da atração e ganhou nove provas individuais, dedicou o prêmio à irmã, que morreu há alguns anos. E em entrevista à imprensa na final do programa, Rodrigo afirmou categoricamente que deixou completamente de lado a sua vida como Engenheiro Ambiental. 

- Nem sei mais o que é Engenharia. É uma página virada da minha vida. Eu não sei o que vai acontecer, mas não volto pra ela nem amarrado.

O cozinheiro ainda contou como foram os últimos dias, em que ele não sabia se todo o trabalho que tinha feito no menu degustação havia caído no gosto dos jurados, Erick Jacquin, Paolla Carosella e Henrique Fogaça. Caso você não se lembre, de entrada, Rodrigo cozinhou um tortellini de camarão em caldo asiático; já o prato principal foi uma barriga de porco com feijão manteiguinha de Santarém; e de sobremesa ele serviu para os jurados um sorvete de coco com gengibre e limão.

- Na real, eu tentei dar uma esquecida, eu não pensava nisso. Cozinhava, saía com os meus amigos. Porque senão eu ia ficar me martirizando, sem saber o que ia acontecer. Ia ficar nervoso à toa, não sabia o resultado. Nem gostava de falar disso, apesar de todo mundo perguntar E o programa? Tentei dar uma enrolada. E só vim pensar nisso hoje mesmo antes de vir para cá. Esqueci totalmente.

Ele também deixou claro que ainda não recebeu nenhum convite dos chefs.

- Sinceramente, não estou sabendo de nada. Mas agora é aproveitar o que aparecer pela frente. Até fazer o curso, vou fazer tudo o que for possível.

Sincero, Rodrigo admitiu que a sua postura carrancuda veio com muito treino e determinação. 

- Eu fico nervoso, mas tento não transparecer. É um treino. Dois anos atrás, eu não era assim. Eu aprendi que você ser sério, acaba desestabilizando o adversário. Quando eu percebi que isso dava certo, eu mantive. Foco, pensando no meu. E jogando. E funcionou. Agora tenho uma estratégia boa para jogos.

O participante ainda declarou que confiava no seu potencial, apesar de não ter certeza se seria o campeão.

- Eu acreditava que podia dar certo, mas eu não tinha certeza. Eu não contava com a vitória, mas esperança eu tinha. Desde quando pisei aqui, eu tinha um objetivo traçado. E eu fui caminhando devagar nele. Eu não estava preocupado em ser o melhor em todas as provas, eu só não queria ser o pior. Não queria ser o primeiro a sair, nem ficar entre os quinze. Depois queria ir para os dez, depois os cinco, e dos cinco eu pensei Está tão perto, não vou sair agora.

Surpreendentemente, Rodrigo não cozinhou muito fora do programa - e possuía um jeito bem diferente de estudar.

- Comparando com todo mundo, eu fui o que menos cozinhei em casa. Eu gosto muito de ver vídeos. Tenho alguma preferência de livros, mas meu foco era ver vídeos, porque eu consigo assistir coisas do mundo inteiro. Assisto vídeos em outras línguas, e vejo dez vezes para entender o que estão fazendo. Eu gosto do visual. Ásia, Europa. Depois pesquisei Espanha, França. Mas o meu estudo era visual. Eu tentava replicar o que eu via do jeito que eu achava certo.

Apesar de não saber o que vai acontecer daqui para frente, de uma coisa o cozinheiro tem certeza: quer ir para Paris, na França, e ficar um bom tempo por lá!

- Eu não quero voltar rápido. Quero estudar lá e depois tentar correr um pouco.

Rodrigo ainda contou qual foi o prato de seu menu que mais o preocupou. Spoiler: não foi o sorvete!

- Acho que foi o prato principal. O sorvete eu já tinha feito com uma máquina dessa, então eu sabia que ele ia ficar pronto naquele momento. Por isso que eu nem liguei para o que o pessoal estava falando. O sorvete é feito na sorveteira, não no ultra. Por isso que eu deixei ele lá. 

Ele também falou sobre a sua escolha em manter o sorvete na máquina e não na geladeira.

- Acho que tem que ter um desafio. Eu não queria colocar no congelador e ficar esperando. E eu tinha certeza que ia dar certo, porque eu já tinha feito. E eu tinha feito duas vezes e ele tinha ficado pronto no tempo necessário.

Além do cobiçado troféu do talent show, Rodrigo ganhou 250 mil reais, uma bolsa de estudos de técnicas tradicionais da culinária francesa na Le Cordon Bleu Paris, uma cozinha completa da nova com geladeira, micro-ondas, forno tradicional e a vapor, cooktop e coifa, além de panelas de aço inox, um kit chef de facas e eletro-portáteis Tramontina by Breville. Ele também irá acompanhar o maior campeonato de massas do mundo, o Pasta World Championship. Além de acumular 6 mil e 500 reais em vitórias durante a temporada, Rodrigo ainda será premiado com mil reais por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour. Arrasou, né?

A seguir, relembre os foras que já rolaram entre jurados e participantes do MasterChef Brasil:


Por fim, Sofia também é uma das que deixou os chefs sem resposta. Ela sempre se mostrava uma das melhores candidatas. Em certa ocasião, quando foi perguntada por Paola se ela sabia como fazer para que uma comida ficasse no ponto, ela respondeu prontamente e de forma correta, o que fez com que a jurada apenas balançasse a cabeça positivamente e se afastasse.

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Após vencer o MasterChef Brasil, Rodrigo Massoni reflete sobre postura séria: - Dois anos atrás, eu não era assim

Participante também falou sobre sua estratégia para a sobremesa e dos planos para o futuro

26/Ago/2019

Carolina Rocha

A final da décima temporada do MasterChef Brasil, exibida na noite do último domingo, dia 25, na Band, deixou o público dividido pelos dois menus de extrema complexidade apresentado pelos finalistas, Rodrigo Massoni e Lorena Dayse. Entretanto, após muita tensão, o troféu de Melhor Cozinheiro Amador de 2019 foi para o competidor com mais destaque no programa: o paulista Rodrigo! Ele, que esteve seis vezes entre os melhores participantes ao longo da atração e ganhou nove provas individuais, dedicou o prêmio à irmã, que morreu há alguns anos. E em entrevista à imprensa na final do programa, Rodrigo afirmou categoricamente que deixou completamente de lado a sua vida como Engenheiro Ambiental. 

- Nem sei mais o que é Engenharia. É uma página virada da minha vida. Eu não sei o que vai acontecer, mas não volto pra ela nem amarrado.

O cozinheiro ainda contou como foram os últimos dias, em que ele não sabia se todo o trabalho que tinha feito no menu degustação havia caído no gosto dos jurados, Erick Jacquin, Paolla Carosella e Henrique Fogaça. Caso você não se lembre, de entrada, Rodrigo cozinhou um tortellini de camarão em caldo asiático; já o prato principal foi uma barriga de porco com feijão manteiguinha de Santarém; e de sobremesa ele serviu para os jurados um sorvete de coco com gengibre e limão.

- Na real, eu tentei dar uma esquecida, eu não pensava nisso. Cozinhava, saía com os meus amigos. Porque senão eu ia ficar me martirizando, sem saber o que ia acontecer. Ia ficar nervoso à toa, não sabia o resultado. Nem gostava de falar disso, apesar de todo mundo perguntar E o programa? Tentei dar uma enrolada. E só vim pensar nisso hoje mesmo antes de vir para cá. Esqueci totalmente.

Ele também deixou claro que ainda não recebeu nenhum convite dos chefs.

- Sinceramente, não estou sabendo de nada. Mas agora é aproveitar o que aparecer pela frente. Até fazer o curso, vou fazer tudo o que for possível.

Sincero, Rodrigo admitiu que a sua postura carrancuda veio com muito treino e determinação. 

- Eu fico nervoso, mas tento não transparecer. É um treino. Dois anos atrás, eu não era assim. Eu aprendi que você ser sério, acaba desestabilizando o adversário. Quando eu percebi que isso dava certo, eu mantive. Foco, pensando no meu. E jogando. E funcionou. Agora tenho uma estratégia boa para jogos.

O participante ainda declarou que confiava no seu potencial, apesar de não ter certeza se seria o campeão.

- Eu acreditava que podia dar certo, mas eu não tinha certeza. Eu não contava com a vitória, mas esperança eu tinha. Desde quando pisei aqui, eu tinha um objetivo traçado. E eu fui caminhando devagar nele. Eu não estava preocupado em ser o melhor em todas as provas, eu só não queria ser o pior. Não queria ser o primeiro a sair, nem ficar entre os quinze. Depois queria ir para os dez, depois os cinco, e dos cinco eu pensei Está tão perto, não vou sair agora.

Surpreendentemente, Rodrigo não cozinhou muito fora do programa - e possuía um jeito bem diferente de estudar.

- Comparando com todo mundo, eu fui o que menos cozinhei em casa. Eu gosto muito de ver vídeos. Tenho alguma preferência de livros, mas meu foco era ver vídeos, porque eu consigo assistir coisas do mundo inteiro. Assisto vídeos em outras línguas, e vejo dez vezes para entender o que estão fazendo. Eu gosto do visual. Ásia, Europa. Depois pesquisei Espanha, França. Mas o meu estudo era visual. Eu tentava replicar o que eu via do jeito que eu achava certo.

Apesar de não saber o que vai acontecer daqui para frente, de uma coisa o cozinheiro tem certeza: quer ir para Paris, na França, e ficar um bom tempo por lá!

- Eu não quero voltar rápido. Quero estudar lá e depois tentar correr um pouco.

Rodrigo ainda contou qual foi o prato de seu menu que mais o preocupou. Spoiler: não foi o sorvete!

- Acho que foi o prato principal. O sorvete eu já tinha feito com uma máquina dessa, então eu sabia que ele ia ficar pronto naquele momento. Por isso que eu nem liguei para o que o pessoal estava falando. O sorvete é feito na sorveteira, não no ultra. Por isso que eu deixei ele lá. 

Ele também falou sobre a sua escolha em manter o sorvete na máquina e não na geladeira.

- Acho que tem que ter um desafio. Eu não queria colocar no congelador e ficar esperando. E eu tinha certeza que ia dar certo, porque eu já tinha feito. E eu tinha feito duas vezes e ele tinha ficado pronto no tempo necessário.

Além do cobiçado troféu do talent show, Rodrigo ganhou 250 mil reais, uma bolsa de estudos de técnicas tradicionais da culinária francesa na Le Cordon Bleu Paris, uma cozinha completa da nova com geladeira, micro-ondas, forno tradicional e a vapor, cooktop e coifa, além de panelas de aço inox, um kit chef de facas e eletro-portáteis Tramontina by Breville. Ele também irá acompanhar o maior campeonato de massas do mundo, o Pasta World Championship. Além de acumular 6 mil e 500 reais em vitórias durante a temporada, Rodrigo ainda será premiado com mil reais por mês, durante um ano, para fazer compras com o cartão Carrefour. Arrasou, né?

A seguir, relembre os foras que já rolaram entre jurados e participantes do MasterChef Brasil: