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Publicada em 03/10/2019 às 11:18 | Atualizada em 05/10/2019 às 09:38

Angélica relembra silêncio bom durante acidente de avião e fala sobre ser primeira-dama do Brasil um dia: - Não é um desejo meu

A apresentadora falou sobre a possibilidade de seu marido, Luciano Huck, entrar para a política

Da Redação

Divulgação

Angélica deu uma entrevista para a Marie Claire e, durante a conversa, abriu o jogo sobre o trabalho, os filhos, o acidente de avião que sofreu com a família em 2015 e, também, a possibilidade de seu marido, Luciano Huck, ser um eventual candidato à presidência do Brasil - o que a tornaria a primeira-dama.

Primeiro, a loira abriu o jogo sobre não gostar muito dessa ideia de ser justamente a primeira-dama do país:

Não é um desejo meu. Seria uma honra? Claro. Mas nunca quis isso. No Brasil, em vez de a política ser algo do qual as pessoas se orgulham, dá medo. Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados. Estamos acostumados com fake news, mas de um jeito menos sujo. Por outro lado vejo isso, digamos, como um chamado, que ele não buscou. É uma coisa tão especial, que se ele decidisse se candidatar, o apoiaria. Acredito na capacidade de trabalho e no olhar para o outro que ele tem. Mas é uma escolha minha? Acho muito legal? Não posso falar isso porque não seria verdade [risos]. Teríamos mais a perder do que a ganhar. Mas estamos em um momento tão louco na política que não quero, jamais, ser egoísta e leviana de impedir algo nesse sentido. Jamais falaria não, você não vai. Jamais.

Ela ainda diz que causaria, sim, um impacto em sua vida, caso ela se tornasse alguém no mundo da política:

- Sim, né? Não ficaria muito bom estar na televisão. O que também pesa, tenho uma carreira feliz. Mas não seria um impedimento.

Longe das telinhas desde 2018, Angélica explica o que a fez se afastar um pouco dos trabalhos e indicou que precisava tirar um tempo para descansar. O que pesou, também, foi a vontade de estar mais perto dos filhos, Joaquim, Benício e Eva:

- Recentemente Eva falou: Você me deixava muito sozinha porque trabalhava, né?. Respondi: Não deixava sozinha! Nunca viajei com o seu pai sem vocês, por exemplo. Aí entendi que estava presente na vida dos meus filhos, mas não muito. Estava sempre de passagem. Mas não me culpo não, foi só uma percepção.

O acidente de avião, ao lado da família, também deixou cicatrizes emocionais em Angélica, que reflete:

- Ficou marcado no nosso DNA. Vivemos uma grande dor juntos e isso nos uniu ainda mais. De algum jeito, olhamos a vida de outra forma. Que missão é essa que temos aqui? O que vou deixar para as pessoas? O lado positivo foi esse. O negativo, óbvio, foi a gente ficar numa sensação de morte, que a gente vive até hoje.

Ela ainda explicou em detalhes tudo o que rolou no momento do acidente:

- No voo de ida dessa viagem fiquei apavorada de um jeito que nunca tinha ficado, chorei. Falei que voltaríamos de carro. Só que aí as crianças, o pai, insistiram para voar e topei – e aprendi a respeitar minha intuição. O primeiro a ter noção do que estava acontecendo foi o Joaquim. Ele sentiu que um dos motores havia parado e gritou: Mãe, não quero morrer, vai cair o avião!. Perguntei pro Luciano, que falou: A gente vai cair. Fiquei preocupada com as crianças, mas não sabia o que fazer. Entramos em pânico, você perde o raciocínio, fica querendo proteger os outros e a si mesmo. Rezei muito alto. Foram três minutos de queda rezando e chorando. Os últimos segundos foram de silêncio absoluto. 

Por fim, continuou:

- Na hora em que o avião ia realmente cair, todo mundo parou. O piloto falou para fazermos posição de queda. Foi um silêncio bom. A gente já não estava mais ali. Só ouvimos o avião batendo no chão. Deu até uma paz, uma coisa bem louca – todo mundo sentiu isso. Quando o avião parou, olhamos um para a cara do outro, e começou a gritaria. O comandante estava ensanguentado, a babá tinha se machucado. São traumas para a vida inteira.

Logo abaixo, relembre os famosos que correram riscos de vida:


Em 2001, Sharon Stone sofreu com uma hemorragia cerebral e descreveu a dor como similar a um tiro na cabeça, mesmo que nunca tenha levado um. Em entrevista à revista Closer Weekly ela garante que chegou a ver a famigerada luz: - Eu senti que tinha morrido. Havia uma espécie de espiral de luz branca acima de mim e puf. Eu tive sorte de escapar dessa gloriosa e brilhante luz.

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Angélica relembra <i>silêncio bom</i> durante acidente de avião e fala sobre ser primeira-dama do Brasil um dia: <i>- Não é um desejo meu</i>

Angélica relembra silêncio bom durante acidente de avião e fala sobre ser primeira-dama do Brasil um dia: - Não é um desejo meu

A apresentadora falou sobre a possibilidade de seu marido, Luciano Huck, entrar para a política

03/Out/2019

Da Redação

Angélica deu uma entrevista para a Marie Claire e, durante a conversa, abriu o jogo sobre o trabalho, os filhos, o acidente de avião que sofreu com a família em 2015 e, também, a possibilidade de seu marido, Luciano Huck, ser um eventual candidato à presidência do Brasil - o que a tornaria a primeira-dama.

Primeiro, a loira abriu o jogo sobre não gostar muito dessa ideia de ser justamente a primeira-dama do país:

Não é um desejo meu. Seria uma honra? Claro. Mas nunca quis isso. No Brasil, em vez de a política ser algo do qual as pessoas se orgulham, dá medo. Mesmo sem ser candidato, Luciano já apanha de todos os lados. Estamos acostumados com fake news, mas de um jeito menos sujo. Por outro lado vejo isso, digamos, como um chamado, que ele não buscou. É uma coisa tão especial, que se ele decidisse se candidatar, o apoiaria. Acredito na capacidade de trabalho e no olhar para o outro que ele tem. Mas é uma escolha minha? Acho muito legal? Não posso falar isso porque não seria verdade [risos]. Teríamos mais a perder do que a ganhar. Mas estamos em um momento tão louco na política que não quero, jamais, ser egoísta e leviana de impedir algo nesse sentido. Jamais falaria não, você não vai. Jamais.

Ela ainda diz que causaria, sim, um impacto em sua vida, caso ela se tornasse alguém no mundo da política:

- Sim, né? Não ficaria muito bom estar na televisão. O que também pesa, tenho uma carreira feliz. Mas não seria um impedimento.

Longe das telinhas desde 2018, Angélica explica o que a fez se afastar um pouco dos trabalhos e indicou que precisava tirar um tempo para descansar. O que pesou, também, foi a vontade de estar mais perto dos filhos, Joaquim, Benício e Eva:

- Recentemente Eva falou: Você me deixava muito sozinha porque trabalhava, né?. Respondi: Não deixava sozinha! Nunca viajei com o seu pai sem vocês, por exemplo. Aí entendi que estava presente na vida dos meus filhos, mas não muito. Estava sempre de passagem. Mas não me culpo não, foi só uma percepção.

O acidente de avião, ao lado da família, também deixou cicatrizes emocionais em Angélica, que reflete:

- Ficou marcado no nosso DNA. Vivemos uma grande dor juntos e isso nos uniu ainda mais. De algum jeito, olhamos a vida de outra forma. Que missão é essa que temos aqui? O que vou deixar para as pessoas? O lado positivo foi esse. O negativo, óbvio, foi a gente ficar numa sensação de morte, que a gente vive até hoje.

Ela ainda explicou em detalhes tudo o que rolou no momento do acidente:

- No voo de ida dessa viagem fiquei apavorada de um jeito que nunca tinha ficado, chorei. Falei que voltaríamos de carro. Só que aí as crianças, o pai, insistiram para voar e topei – e aprendi a respeitar minha intuição. O primeiro a ter noção do que estava acontecendo foi o Joaquim. Ele sentiu que um dos motores havia parado e gritou: Mãe, não quero morrer, vai cair o avião!. Perguntei pro Luciano, que falou: A gente vai cair. Fiquei preocupada com as crianças, mas não sabia o que fazer. Entramos em pânico, você perde o raciocínio, fica querendo proteger os outros e a si mesmo. Rezei muito alto. Foram três minutos de queda rezando e chorando. Os últimos segundos foram de silêncio absoluto. 

Por fim, continuou:

- Na hora em que o avião ia realmente cair, todo mundo parou. O piloto falou para fazermos posição de queda. Foi um silêncio bom. A gente já não estava mais ali. Só ouvimos o avião batendo no chão. Deu até uma paz, uma coisa bem louca – todo mundo sentiu isso. Quando o avião parou, olhamos um para a cara do outro, e começou a gritaria. O comandante estava ensanguentado, a babá tinha se machucado. São traumas para a vida inteira.

Logo abaixo, relembre os famosos que correram riscos de vida: