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Publicada em 08/10/2019 às 14:30 | Atualizada em 08/10/2019 às 16:22

Em temporada de revanches, MasterChef aposta em nova dinâmica de provas e com ex-participantes do reality show

Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça voltam a avaliar cozinheiros que estiveram em temporadas passadas

Guta Valente

Divulgação-Band

O MasterChef Brasil está de volta na próxima terça-feira, dia 15, mas o público pode se preparar para uma temporada diferente do que estava acostumado a assistir há mais de seis edições. Dessa vez, o reality show propõe uma nova dinâmica e, além de provas em formato completamente diferentes, traz apenas participantes de edições anteriores.

Os jurados, Paola Carosella, Henrique Fogaça, Erick Jacquin, e apresentadora Ana Paula Padrão, estiveram na coletiva de imprensa da atração, nos estúdios da Band, e falaram sobre a nova aposta da emissora, prometendo a temporada mais emocionante de todas. 

- São 20 participantes que já passaram e estão aqui para fazer uma espécie de revanche individual consigo mesmo. É uma oportunidade nova de fazer o que não fizeram no passado. É temporada intensa em emoções, porque a gente já conhece os personagens, já acompanhou a historia deles, todos enveredaram para a gastronomia. Muitos abriram restaurantes, buffet, cozinham em eventos e todos continuam ligados ao mundo da gastronomia e quando vemos aquelas pessoas que já conhecemos, eles são quase amigos nossos, explicou Ana Paula.

Paola Carosella garantiu que não chorou como os demais colegas, mas que a proposta de duelos trouxeram mais tensão à competição: 

- Todo mundo chorou muito nessa temporada. Foi uma das mais emocionantes. Tem muita emoção nos duelos e as provas são mais longas, eles têm mais tempo para cozinhar, então é uma edição que traz cozinheiros que já sabem o que estão fazendo, mas que continuam sendo amadores. Eles chegam aqui e têm desafios bonitos, com muita culinária, gastronomia e tempo para cozinhar. Vocês vão ver provas onde a cozinha traz muita emoção, garante a chef argetina. 

Já Jacquin confessa que foi mesmo o mais chorão do programa:

- Eu chorei, tudo bem, não consegui segurar. Não sou acostumado a chorar, mas minha vida pode ter mudado. Antes eu gritava muito, agora pode ser que eu choro. Fazer o que?, diz em tom de brincadeira. 

A nova temporada conta com 20 participantes, que você confere abaixo, mas apenas dez deles permanecerão oficialmente como competidores, já que os outros dez serão eliminados logo no primeiro episódio, que pela primeira vez contará com a participação da plateia. Através de um sorteio comandado por Ana Paula Padrão, os cozinheiros vão conhecer seus oponentes e um verdadeiro mata-mata tomará conta do reality,  o que deixará tudo mais intenso e mais rápido. Serão apenas dez episódios e com provas bem mais longas, como a da produção de um pão de fermentação natural, que teve a duração de 24 horas. 

- É muito diferente porque são várias finais e sempre um duelo tem cara de final. É sempre uma decisão muito difícil pros chefs porque eles tem que mandar para casa um participante entre dois. É um formato muito vibrante, comemorou a apresentadora. 

Ana Paula ainda explica que, nesta temporada, os participantes não vão conseguir montar uma estratégia para se manter na competição, como acontecia anteriormente, e terão que se esforçar ao máximo para continuar na disputa pelo prêmio:

Os participantes antes chegavam preparados para um desempenho médio e guardar as cartas finais na manga para o final. Começou a se desenvolver ao longo das dez temporadas uma estratégia de competição, além do talento na cozinha que todos tem que ter. Eles vinham com estratégias para se manter até o fim e chegar mais perto do final e uma delas era ter desempenho mediano. Você não ganhava provas para correr mais riscos e nem cozinhava de menos para perder o avental naquele momento. Isso é impossível nessa temporada, porque eles tinham que ganhar ou ir embora. Foi dar tudo de si o tempo inteiro. A gente inovou no formato apresentando provas muito longas, com 24 horas por exemplo, como a de fermentação natural. Tem novidades nas provas, nos temas delas, no grau de dificuldade e são todas mata-mata. 

Marisa Mestiço, diretora da atração, reforçou a nova dinâmica, explicando que a avaliação é com base apenas no prato entregue pelo cozinheiro: 

É uma temporada com uma proposta ousada e difícil, porque são desafios gastronômicos muito intensos e é uma temporada crua, não tem escapatória, quem tá aqui vai ser analisado friamente pelo prato daquele momento.

Mas como avaliar com frieza uma pessoa que você já conhece e sabe como se comporta e cozinha? Durante o bate-papo com a imprensa, os jurados da atração fizeram questão de garantir inúmeras vezes que não há qualquer relação pessoal entre eles e os participantes da temporada, embora os conheçam há tempos.

Na verdade a gente acha que conhece os participantes, mas quando eles chegam eles surpreendem muito. A gente conheceu eles, mas não sabemos o que aconteceu no tempo que eles saíram daqui. A gente conhece a cara, mas não o cozinheiro, afirma Paola Carosella que também revela que os participantes eram muito mais arrogantes na primeira oportunidade que tiveram no reality show do que dessa vez, que já sabem a realidade do programa e também do universo gastronômico. 

Jacquin confessa que a decisão pesa mais por conhecê-los, mas também pensa densidade e dificuldade de cada prova:

- Tem competidor que a gente conhece bastante, cruzou na rua, no trabalho, em eventos e pus dentro da minha vida. Então, às vezes, a decisão foi muito difícil, principalmente depois de uma prova muito longa. Então é uma mistura de emoção, trabalho, dificuldade. Os competidores também estavam mais emocionados do que nos outros MasterChefs. 

A seguir, conheça os 20 cozinheiros que estarão no MasterChef- A Revanche: 


O jovem curitibano Vitor, de 28 anos de idade, teve uma jornada marcante e cheia de emoção dentro da cozinha do MasterChef Brasil. Mostrou muita determinação ao cozinhar com o dedo cortado - e devidamente costurado às pressas - um nhoque de banana da terra com ragu de pato no tucupi, enquanto o relógio corria contra seus planos. Provou que tinha perseverança ao voltar na repescagem e alcançar a sétima colocação da quarta temporada da competição culinária mais difícil do mundo. Recebeu um convite para estagiar no restaurante da chef Paola, onde trabalhou por três meses e adquiriu muito conhecimento de como funciona uma cozinha profissional. Deixou a carreira de marketing de lado para se dedicar a gastronomia, fez diversos cursos entre carnes e defumações, técnicas francesas, cozinha molecular e panificação, até se sentir preparado para abrir o próprio negócio. Hoje é dono de uma hamburgueria em Curitiba e já tem data marcada para abrir seu próximo restaurante. Para ele, retornar à cozinha do MasterChef - A Revanche será uma oportunidade de se colocar de vez no mundo da gastronomia e se reafirmar como cozinheiro profissional.

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Em temporada de revanches, <i>MasterChef</i> aposta em nova dinâmica de provas e com ex-participantes do <i>reality show</i>

Em temporada de revanches, MasterChef aposta em nova dinâmica de provas e com ex-participantes do reality show

Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça voltam a avaliar cozinheiros que estiveram em temporadas passadas

08/Out/2019

Guta Valente

O MasterChef Brasil está de volta na próxima terça-feira, dia 15, mas o público pode se preparar para uma temporada diferente do que estava acostumado a assistir há mais de seis edições. Dessa vez, o reality show propõe uma nova dinâmica e, além de provas em formato completamente diferentes, traz apenas participantes de edições anteriores.

Os jurados, Paola Carosella, Henrique Fogaça, Erick Jacquin, e apresentadora Ana Paula Padrão, estiveram na coletiva de imprensa da atração, nos estúdios da Band, e falaram sobre a nova aposta da emissora, prometendo a temporada mais emocionante de todas. 

- São 20 participantes que já passaram e estão aqui para fazer uma espécie de revanche individual consigo mesmo. É uma oportunidade nova de fazer o que não fizeram no passado. É temporada intensa em emoções, porque a gente já conhece os personagens, já acompanhou a historia deles, todos enveredaram para a gastronomia. Muitos abriram restaurantes, buffet, cozinham em eventos e todos continuam ligados ao mundo da gastronomia e quando vemos aquelas pessoas que já conhecemos, eles são quase amigos nossos, explicou Ana Paula.

Paola Carosella garantiu que não chorou como os demais colegas, mas que a proposta de duelos trouxeram mais tensão à competição: 

- Todo mundo chorou muito nessa temporada. Foi uma das mais emocionantes. Tem muita emoção nos duelos e as provas são mais longas, eles têm mais tempo para cozinhar, então é uma edição que traz cozinheiros que já sabem o que estão fazendo, mas que continuam sendo amadores. Eles chegam aqui e têm desafios bonitos, com muita culinária, gastronomia e tempo para cozinhar. Vocês vão ver provas onde a cozinha traz muita emoção, garante a chef argetina. 

Já Jacquin confessa que foi mesmo o mais chorão do programa:

- Eu chorei, tudo bem, não consegui segurar. Não sou acostumado a chorar, mas minha vida pode ter mudado. Antes eu gritava muito, agora pode ser que eu choro. Fazer o que?, diz em tom de brincadeira. 

A nova temporada conta com 20 participantes, que você confere abaixo, mas apenas dez deles permanecerão oficialmente como competidores, já que os outros dez serão eliminados logo no primeiro episódio, que pela primeira vez contará com a participação da plateia. Através de um sorteio comandado por Ana Paula Padrão, os cozinheiros vão conhecer seus oponentes e um verdadeiro mata-mata tomará conta do reality,  o que deixará tudo mais intenso e mais rápido. Serão apenas dez episódios e com provas bem mais longas, como a da produção de um pão de fermentação natural, que teve a duração de 24 horas. 

- É muito diferente porque são várias finais e sempre um duelo tem cara de final. É sempre uma decisão muito difícil pros chefs porque eles tem que mandar para casa um participante entre dois. É um formato muito vibrante, comemorou a apresentadora. 

Ana Paula ainda explica que, nesta temporada, os participantes não vão conseguir montar uma estratégia para se manter na competição, como acontecia anteriormente, e terão que se esforçar ao máximo para continuar na disputa pelo prêmio:

Os participantes antes chegavam preparados para um desempenho médio e guardar as cartas finais na manga para o final. Começou a se desenvolver ao longo das dez temporadas uma estratégia de competição, além do talento na cozinha que todos tem que ter. Eles vinham com estratégias para se manter até o fim e chegar mais perto do final e uma delas era ter desempenho mediano. Você não ganhava provas para correr mais riscos e nem cozinhava de menos para perder o avental naquele momento. Isso é impossível nessa temporada, porque eles tinham que ganhar ou ir embora. Foi dar tudo de si o tempo inteiro. A gente inovou no formato apresentando provas muito longas, com 24 horas por exemplo, como a de fermentação natural. Tem novidades nas provas, nos temas delas, no grau de dificuldade e são todas mata-mata. 

Marisa Mestiço, diretora da atração, reforçou a nova dinâmica, explicando que a avaliação é com base apenas no prato entregue pelo cozinheiro: 

É uma temporada com uma proposta ousada e difícil, porque são desafios gastronômicos muito intensos e é uma temporada crua, não tem escapatória, quem tá aqui vai ser analisado friamente pelo prato daquele momento.

Mas como avaliar com frieza uma pessoa que você já conhece e sabe como se comporta e cozinha? Durante o bate-papo com a imprensa, os jurados da atração fizeram questão de garantir inúmeras vezes que não há qualquer relação pessoal entre eles e os participantes da temporada, embora os conheçam há tempos.

Na verdade a gente acha que conhece os participantes, mas quando eles chegam eles surpreendem muito. A gente conheceu eles, mas não sabemos o que aconteceu no tempo que eles saíram daqui. A gente conhece a cara, mas não o cozinheiro, afirma Paola Carosella que também revela que os participantes eram muito mais arrogantes na primeira oportunidade que tiveram no reality show do que dessa vez, que já sabem a realidade do programa e também do universo gastronômico. 

Jacquin confessa que a decisão pesa mais por conhecê-los, mas também pensa densidade e dificuldade de cada prova:

- Tem competidor que a gente conhece bastante, cruzou na rua, no trabalho, em eventos e pus dentro da minha vida. Então, às vezes, a decisão foi muito difícil, principalmente depois de uma prova muito longa. Então é uma mistura de emoção, trabalho, dificuldade. Os competidores também estavam mais emocionados do que nos outros MasterChefs. 

A seguir, conheça os 20 cozinheiros que estarão no MasterChef- A Revanche: