X

NOTÍCIAS

Publicada em 13/09/2020 às 15:05 | Atualizada em 13/09/2020 às 15:42

Cristiana Oliveira relembra que não queriam que ela interpretasse Juma em Pantanal

A atriz recebeu o papel de Muda, mas preferiu a protagonista

Da Redação

Divulgação

Quem assistiu a Pantanal nos anos 90, na Rede Manchete, nem imagina que Cristiana Oliveira, que se encaixou perfeitamente no papel de Juma, teve que brigar muito para assumir a protagonista.

A Rede Globo está preparando uma refilmagem da novela para 2021 e muito se está especulando sobre quem interpretará a personagem selvagem. Então, o jornal Extra aproveitou a oportunidade para conversar com Cristiana e resgatar algumas lembranças da produção na sua época.

- Tinha dia em que eu fazia um bate-volta Rio de Janeiro, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, pegava um teco-teco ou um jatinho, o que tivesse, viajava 50 minutos até o set, me arrumava, gravava, almoçava e voltava porque tinha mais cenas no Rio, em estúdio, na manhã seguinte. Em uma época em que não havia celular, relembra.

Sua participação no folhetim clássico é guardada com muito carinho, mas foi preciso muita insistência para que ela conseguisse o papel que queria:

- Estava em Kananga do Japão quando o Jayme [Monjardim, diretor], disse que ia me tirar da novela para fazer Pantanal. E eu fiquei meio assim, estava bom lá. Ele pediu que eu lesse o texto e me ofereceu a Muda [papel de Andréa Richa]. Li, percebi que a tal da Muda só entraria depois e não tinha muita coisa sobre ela. Aí, li a Juma. Fiquei enlouquecida. Briguei e briguei muito por ela! E Jayme negou todas as vezes. Até hoje, não sei de quem foi a palavra final, se dele ou do Bené [Benedito Ruy Barbosa, autor].

Apesar de a participação ter alavancado a sua carreira, Cristiana estava passando por um momento delicado na vida pessoal, com o fim de seu casamento de seis anos com o fotógrafo André Wanderley, e ainda teve que lidar com a distância de sua filha de três anos de idade, além da exposição.

- Era duro demais ficar longe [da Rafaella]. Ninguém podia levar filho ou família. Rezava para ir logo para Campo Grande e telefonar para ela. Porque, onde a gente gravava, só tinha rádio e ficava um monte de gente em volta. Nenhuma privacidade. Uma vez, em uma conversa com o meu ex, falei umas coisas e na semana seguinte estava na Veja o que eu disse, contou.

No entanto, hoje, ela nem pensa que poderia voltar a entrar na pele de Juma, confessa, porém, que voltaria para o elenco se fosse para interpretar a Filó, personagem que na versão original foi de Tânia Alves e Jussara Freire.

Agora, confira o antes e o depois do elenco de Pantanal!


Tânia Alves era a empregada Filó jovem. A atriz fez outros trabalhos conhecidos após Pantanal, como Pedra Sobre Pedra e O Clone, ambas da Globo. Seu mais recente trabalho nas telinhas foi na trama Laços de Sangue, exibida em 2011 pela emissora. Em 2017, Tânia foi uma das participantes do Dancing Brasil, na Record.
  • Montagem - Divulgação -
    @carolinaferraz

Deixe um comentário

Atenção! Os comentários do portal Estrelando são via Facebook, lembre-se que o comentário é de inteira responsabilidade do autor, comentários impróprios poderão ser denunciados pelos outros usuários, acarretando até mesmo na perda da conta no Facebook.

Enquete

O que você acha sobre o caso de P. Diddy?

Obrigado! Seu voto foi enviado.

Cristiana Oliveira relembra que não queriam que ela interpretasse Juma em <i>Pantanal</i>

Cristiana Oliveira relembra que não queriam que ela interpretasse Juma em Pantanal

A atriz recebeu o papel de Muda, mas preferiu a protagonista

13/Set/2020

Da Redação

Quem assistiu a Pantanal nos anos 90, na Rede Manchete, nem imagina que Cristiana Oliveira, que se encaixou perfeitamente no papel de Juma, teve que brigar muito para assumir a protagonista.

A Rede Globo está preparando uma refilmagem da novela para 2021 e muito se está especulando sobre quem interpretará a personagem selvagem. Então, o jornal Extra aproveitou a oportunidade para conversar com Cristiana e resgatar algumas lembranças da produção na sua época.

- Tinha dia em que eu fazia um bate-volta Rio de Janeiro, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, pegava um teco-teco ou um jatinho, o que tivesse, viajava 50 minutos até o set, me arrumava, gravava, almoçava e voltava porque tinha mais cenas no Rio, em estúdio, na manhã seguinte. Em uma época em que não havia celular, relembra.

Sua participação no folhetim clássico é guardada com muito carinho, mas foi preciso muita insistência para que ela conseguisse o papel que queria:

- Estava em Kananga do Japão quando o Jayme [Monjardim, diretor], disse que ia me tirar da novela para fazer Pantanal. E eu fiquei meio assim, estava bom lá. Ele pediu que eu lesse o texto e me ofereceu a Muda [papel de Andréa Richa]. Li, percebi que a tal da Muda só entraria depois e não tinha muita coisa sobre ela. Aí, li a Juma. Fiquei enlouquecida. Briguei e briguei muito por ela! E Jayme negou todas as vezes. Até hoje, não sei de quem foi a palavra final, se dele ou do Bené [Benedito Ruy Barbosa, autor].

Apesar de a participação ter alavancado a sua carreira, Cristiana estava passando por um momento delicado na vida pessoal, com o fim de seu casamento de seis anos com o fotógrafo André Wanderley, e ainda teve que lidar com a distância de sua filha de três anos de idade, além da exposição.

- Era duro demais ficar longe [da Rafaella]. Ninguém podia levar filho ou família. Rezava para ir logo para Campo Grande e telefonar para ela. Porque, onde a gente gravava, só tinha rádio e ficava um monte de gente em volta. Nenhuma privacidade. Uma vez, em uma conversa com o meu ex, falei umas coisas e na semana seguinte estava na Veja o que eu disse, contou.

No entanto, hoje, ela nem pensa que poderia voltar a entrar na pele de Juma, confessa, porém, que voltaria para o elenco se fosse para interpretar a Filó, personagem que na versão original foi de Tânia Alves e Jussara Freire.

Agora, confira o antes e o depois do elenco de Pantanal!