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Publicada em 26/11/2020 às 13:30 | Atualizada em 26/11/2020 às 15:27

Internautas criticam retorno de PC Siqueira ao YouTube após acusações de pedofilia: Com o tempo todo mundo esquece e segue o jogo

Alguns ainda apontaram que o youtuber fez piada com a situação em seu vídeo de estreia

Da Redação

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Na última terça-feira, dia 25, o youtuber Paulo Cezar Goulart Siqueira, mais conhecido como PC Siqueira, fez seu retorno ao YouTube após ser afastado por conta das acusações de pedofilia que encarou judicialmente. Ele já havia anunciado a volta de seu canal em meados de novembro, através do Instagram, quando publicou o vídeo abaixo com a seguinte legenda:

Por enquanto só posso postar vídeos antigos, mas veja lá pela nostalgia. Estamos voltando.

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A volta do youtuber foi marcada por um vídeo satírico no qual PC simula um jornal que comenta as principais notícias do dia. O conteúdo, no entanto, revoltou ainda mais os internautas que já estavam incomodados com o fato de o youtuber ter conseguido permissão para retomar o canal. De acordo com usuários do Twitter, Siqueira fez piada com as acusações de pedofilia no vídeo e a situação levantou ainda mais questionamentos à justiça brasileira.

Confira alguns dos comentários abaixo:

Nesse vídeo de "retorno", PC Siqueira encena uma ligação pedindo para cancelar a compra de um tapete turco. Provavelmente isso é uma forma nojenta de fazer referencia à operação Tapete Persa, que a Polícia Federal fez para combater crimes de abuso contra menores. pic.twitter.com/WfGEIMw7Zs
— Pedro Ângelo (@opedroangelo) November 25, 2020

o pc siqueira voltou fazer video para o youtube, ele admitiu praticamente o crime que cometeu e segue ai sendo produtor de conteúdo, pedofilia é um produto tão natural do patriarcado e machismo que até ele sabe que com o tempo todo mundo esquece e segue o jogo.
— Fullmetal communist (@chassidegrilo_) November 25, 2020

O PC Siqueira Não era pra tá preso???
O Sistema Patriarcal debochando geral em 2020. pic.twitter.com/hvCFlBjiXh
— O Véi Doido da Doida da Franja. (@IassonGelatti) November 25, 2020

A seguir, relembre os famosos que foram demitidos após acusações de assédio sexual:

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Ed Westwick foi acusado por três mulheres de estupro em novembro de 2017. Ainda sob investigação, ele foi demitido da série White Gold e de um filme adaptado da obra de Agatha Christie, feito pela BBC, que refilmou as cenas dele com outro ator.

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Em outubro de 2017, o jornal The New York Times abriu uma caixa de Pandora em Hollywood com uma reportagem sobre dezenas de denúncias contra o produtor Harvey Weinstein, que vinha predando mulheres a décadas. Por isso, a discussão sobre assédio sexual cometido por homens do meio artístico ganhou novos contornos - e mais dezenas de acusados. Como resultado, Weinstein foi demitido de sua própria empresa e preso. Mais de 70 mulheres o acusaram de assédio, duas de agressão sexual e uma de estupro. Ele se declarou inocente perante a corte, mas de nada adiantou.

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O ator foi acusado de assediar meninos menores de idade, entre eles o ator Anthony Rapp, que sofreu o suposto abuso aos 14 anos. Após as acusações, ele foi afastado e demitido da série House of Cards, a qual era protagonista. Outros projetos também tiraram Spacey da lista, como o filme All the Money in the World, que já estava pronto, mas teve que passar por uma refilmagem, com outro ator substituindo Spacey. Confira, a seguir, mais famosos que foram punidos após acusações de assédio sexual.

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Em 2017, a figurinista Su Tonani acusou o veterano José Mayer de assédio. Na ocasião, ela escreveu uma carta para o jornal Folha de S. Paulo com diversas situações de abuso da parte do ator. Após negar as acusações, Mayer resolveu se retratar e enviou uma carta aberta à imprensa, admitindo que sua postura foi inadequada: Mesmo não tendo tido a intenção de ofender, agredir ou desrespeitar, admito que minhas brincadeiras de cunho machista ultrapassaram os limites do respeito com que devo tratar minhas colegas. Sou responsável pelo que faço., dizia um trecho do comunicado. Tempos depois, seu contrato com a Rede Globo não foi renovado.

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Jeffrey Tambor foi acusado de assédio no set da série Transparent, por duas pessoas. Ele foi demitido do seriado em fevereiro de 2018, três meses após as acusações.

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Danny Masterson foi outro que foi demitido de uma série após acusações contra ele. Em março de 2017, a revista People descobriu que ele estava sendo investigado por três acusações de estupro, todas do começo da década de 2000. Em dezembro do mesmo ano, ele foi demitido da série The Ranch - não antes de, no entanto, um dos executivos da produtora do programa, a Netflix, ter contado a uma mulher que acreditava que as alegações eram falsas. O que ele não sabia é que a mulher era uma das acusadoras de Danny.

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Terry Richardson, um dos mais famosos fotógrafos de personalidades do mundo, foi acusado por inúmeras modelos de assédio e até de forçá-las a performarem atos sexuais em frente às câmeras. Embora o começo das denúncias tenha quase uma década, a história voltou à tona com o caso Weinstein. Então, marcas como Valentino e Bulgari, além da gigante da moda, a editora Conde Nást, pararam de trabalhar com Richardson. Em janeiro de 2018, a polícia de Nova York revelou que ele estava sob investigação.

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O astro da comédia Louis C.K. foi acusado de se masturbar na frente de outras comediantes e demitido da HBO, Netflix e Showtime, com quem tinha projetos. A matéria do New York Times, de novembro de 2017, trouxe as acusações um dia antes do lançamento do filme I Love You, Daddy, escrito e dirigido por Louis, que vinha recebendo ótimas críticas. A estreia do filme foi cancelada e a animação The Cops, que ele produzia para janeiro de 2018, também foi deixada de lado.

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Bryan Singer, diretor de X-Men, foi acusado de estuprar um garoto de 17 anos em 2003 - acusação essa que chegou à mídia em 2017.

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Morgan Freeman foi acusado de comportamento inapropriado e assédio por oito mulheres, em maio de 2018. Uma delas afirmou que, nos bastidores de uma produção, ele tentava levantar a saia dela constantemente. Ele foi demitido pela Visa, para quem fazia anúncios de cartão de crédito, e a associação de atores SAG publicou que estava repensando a entrega do prêmio pelo conjunto da obra de Freeman, na época.

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Ed Westwick foi acusado por três mulheres de estupro em novembro de 2017. Ainda sob investigação, ele foi demitido da série White Gold e de um filme adaptado da obra de Agatha Christie, feito pela BBC, que refilmou as cenas dele com outro ator.

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