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Publicada em 27/11/2020 às 16:03 | Atualizada em 27/11/2020 às 16:03

Após expor haters em videoclipe, Priscilla Alcantara diz não acreditar que mensagens de ódio na internet possam acabar

Lançando nova fase de sua carreira, cantora ainda afirmou que

Guta Valente

Divulgação

2020 é um ano de muita transformação, mesmo! Priscilla Alcantara se livrou de toda e qualquer amarra e está dando o seu recado ao lançar nova fase de sua carreira através do single Correntes, a primeira faixa do seu próximo projeto audiovisual, que deverá ser lançado por completo no início de 2021. A canção, escrita por ela e por Lucas Silveira, que é também produtor do álbum, é resultado de muita reflexão da trajetória da artista, que promete surpreender ao se aventurar em uma estética mais pop a partir de agora. Em entrevista ao ESTRELANDO, a cantora celebrou a nova etapa de sua carreira e explicou a decisão de divulgar o novo projeto em tempos tão complicados - por causa da pandemia do novo coronavírus:

- Correntes é o primeiro single do meu nome álbum, feito pelo Lucas Silveira, que está 95% finalizado. Achei que antes do ano terminar seria uma boa hora para começar a iniciar o projeto. Foi a primeira faixa a ser divulgada principalmente pela mensagem que a música carrega, de deixar uma mensagem importante sobre como foi a minha jornada até aqui e como imagino que ela vai ser a partir de agora. Correntes é o início de um projeto muito especial para gente. Estou muito feliz pelo resultado. Eu acho que foi justamente para ir sentindo como as coisas estão. Nesse período de pandemia muita coisa mudou, a gente está tendo que se adaptar e descobrir como trabalhar nesse período. Está sendo novidade para todo mundo. Foi mais um jeito da gente começar a dar uma aquecida a voltar a fazer o que estamos acostumados a fazer. Eu estava com os planos de lançar esse álbum há bastante tempo, mas agora a gente tem que descobrir como funciona hoje essa coisa toda. A gente está tendo se readaptar e ver como que acontece, disse.

Correntes veio acompanhada de um videoclipe forte, que além de trazer muita dança, com Priscilla mostrando que arrasa nas coreografias, também expõe mensagens fortes de haters com quem ela já teve que se deparar ao longo dos últimos anos. Sobre a impressão que a decisão de expor as mensagens de ódio causou no público, Priscilla refletiu:

- Acho que depende da consciência moral de cada um. Eu acho que o intuito do artista quando faz isso é evidenciar a nossa humanidade, que é tão real e tão humana quanto a do público. Existe esse mito, talvez, não sei, que a figura pública, por ela ser pública, ela seja mais forte, que talvez seja até imune a esse tipo de coisa, quando na verdade é totalmente ao contrário. É mais um trabalho de conscientização para as pessoas verem o outro lado da moeda, que talvez sozinha elas não conseguem ver e entender. Mas o que cada um vai fazer com isso depende da moral e consciência. Podem ter pessoas que tenham mais empatia ou que não mudem nada na vida dela. Mas o que acho que a gente pode fazer tem que ser feito, como por exemplo esse tipo de atitude que promove uma consciência mais empática. É uma tentativa que a gente tem de mostrar o outro lado para as pessoas e esperar que elas correspondam isso com empatia.

Questionada se ela acredita que algum dia esse tipo de comportamento nocivo e ofensivo na internet algum dia terá fim, a cantora é sincera:

- Não. Já falei muito disso na terapia. Acho que existe realmente um grupo de pessoas que se encaixa nisso, o que é muito triste. Nesse perfil de pessoas que não abrem os olhos para enxergarem as outras. Tem pessoas, que de acordo com suas construções, chegaram nesse ponto. Não tem como a gente trabalhar baseada na utopia. Eu realmente espero o melhor das pessoas e acho que todo mundo é capaz de evoluir. Essa é minha esperança e ao que me apego.

Ela ainda acredita ser importante repassar para frente sua experiência difícil de superar os ataques que já sofreu:

- Eu sou uma pessoa pública desde que eu sou criança. Eu entendo isso há muito tempo. Tenho bagagem e uma experiência onde eu possa passar adiante para as pessoas sobre resistência perante as oposições, a qualquer tipo de obstáculo e hate. Eu vivo nesse mercado onde existe muito disso praticamente toda minha vida. Através dessa bagagem consigo passar isso para frente independente do que seja. Acho que essa experiência que a gente gera, só tem sentido quando a gente passa adiante.

Já quando o assunto é o novo álbum, Priscilla diz que está saindo de sua zona do conforto e, apesar do novo às vezes lhe assustar, vê de forma positiva estar se abrindo para uma fase nova:

- O sentimento não é de ser novidade só para o público, é para mim também. É uma fase de, enquanto artista, estar tentando muitas coisas novas. Realmente, sair da minha zona de conforto, experimentar um outro lugar. Acho que todo artista precisa disso para se reciclar, evoluir mesmo. Então são novidades para os dois lados. Mas é muito legal ver a compreensão das pessoas de que tudo faz parte de uma evolução. A gente não precisa ficar estacionado só no mesmo lugar. É muito legal ver o público aceitar isso e me dar liberdade de poder experimentar essas outras vertentes, outros lugares. O novo assusta, mas no final é sempre bom.

Para os fãs mais apegados, ela ainda explica que não irá abandonar seu estilo de fazer música e que o álbum será um equilíbrio entre o que já fez e o que está se arriscando a fazer a partir de agora:

- Eu acho que é um meio termo, mas tem coisas mais diferentes do que Correntes e também parecida com o que eu já vinha fazendo. Eu tentei trazer nesse álbum em um equilíbrio do que as pessoas viram até aqui, mas também algo que elas nunca me viram fazendo até hoje. O álbum está bem dividido e é bem uma representação de toda minha jornada até aqui.

E sobre como aguentou tudo aqui? Priscila, claro, deixa evidente sua fé: 

- A minha fé com certeza, antes da música e da terapia, ela é meu alicerce, de todas as coisas. Essa minha crença é muito enraizada, isso foi a principal coisa que manteve fiel à minha identidade e meu propósito até hoje.

Veja o videoclipe da música, abaixo: 



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Após expor <i>haters</i> em videoclipe, Priscilla Alcantara diz não acreditar que mensagens de ódio na <i>internet</i> possam acabar

Após expor haters em videoclipe, Priscilla Alcantara diz não acreditar que mensagens de ódio na internet possam acabar

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2020 é um ano de muita transformação, mesmo! Priscilla Alcantara se livrou de toda e qualquer amarra e está dando o seu recado ao lançar nova fase de sua carreira através do single Correntes, a primeira faixa do seu próximo projeto audiovisual, que deverá ser lançado por completo no início de 2021. A canção, escrita por ela e por Lucas Silveira, que é também produtor do álbum, é resultado de muita reflexão da trajetória da artista, que promete surpreender ao se aventurar em uma estética mais pop a partir de agora. Em entrevista ao ESTRELANDO, a cantora celebrou a nova etapa de sua carreira e explicou a decisão de divulgar o novo projeto em tempos tão complicados - por causa da pandemia do novo coronavírus:

- Correntes é o primeiro single do meu nome álbum, feito pelo Lucas Silveira, que está 95% finalizado. Achei que antes do ano terminar seria uma boa hora para começar a iniciar o projeto. Foi a primeira faixa a ser divulgada principalmente pela mensagem que a música carrega, de deixar uma mensagem importante sobre como foi a minha jornada até aqui e como imagino que ela vai ser a partir de agora. Correntes é o início de um projeto muito especial para gente. Estou muito feliz pelo resultado. Eu acho que foi justamente para ir sentindo como as coisas estão. Nesse período de pandemia muita coisa mudou, a gente está tendo que se adaptar e descobrir como trabalhar nesse período. Está sendo novidade para todo mundo. Foi mais um jeito da gente começar a dar uma aquecida a voltar a fazer o que estamos acostumados a fazer. Eu estava com os planos de lançar esse álbum há bastante tempo, mas agora a gente tem que descobrir como funciona hoje essa coisa toda. A gente está tendo se readaptar e ver como que acontece, disse.

Correntes veio acompanhada de um videoclipe forte, que além de trazer muita dança, com Priscilla mostrando que arrasa nas coreografias, também expõe mensagens fortes de haters com quem ela já teve que se deparar ao longo dos últimos anos. Sobre a impressão que a decisão de expor as mensagens de ódio causou no público, Priscilla refletiu:

- Acho que depende da consciência moral de cada um. Eu acho que o intuito do artista quando faz isso é evidenciar a nossa humanidade, que é tão real e tão humana quanto a do público. Existe esse mito, talvez, não sei, que a figura pública, por ela ser pública, ela seja mais forte, que talvez seja até imune a esse tipo de coisa, quando na verdade é totalmente ao contrário. É mais um trabalho de conscientização para as pessoas verem o outro lado da moeda, que talvez sozinha elas não conseguem ver e entender. Mas o que cada um vai fazer com isso depende da moral e consciência. Podem ter pessoas que tenham mais empatia ou que não mudem nada na vida dela. Mas o que acho que a gente pode fazer tem que ser feito, como por exemplo esse tipo de atitude que promove uma consciência mais empática. É uma tentativa que a gente tem de mostrar o outro lado para as pessoas e esperar que elas correspondam isso com empatia.

Questionada se ela acredita que algum dia esse tipo de comportamento nocivo e ofensivo na internet algum dia terá fim, a cantora é sincera:

- Não. Já falei muito disso na terapia. Acho que existe realmente um grupo de pessoas que se encaixa nisso, o que é muito triste. Nesse perfil de pessoas que não abrem os olhos para enxergarem as outras. Tem pessoas, que de acordo com suas construções, chegaram nesse ponto. Não tem como a gente trabalhar baseada na utopia. Eu realmente espero o melhor das pessoas e acho que todo mundo é capaz de evoluir. Essa é minha esperança e ao que me apego.

Ela ainda acredita ser importante repassar para frente sua experiência difícil de superar os ataques que já sofreu:

- Eu sou uma pessoa pública desde que eu sou criança. Eu entendo isso há muito tempo. Tenho bagagem e uma experiência onde eu possa passar adiante para as pessoas sobre resistência perante as oposições, a qualquer tipo de obstáculo e hate. Eu vivo nesse mercado onde existe muito disso praticamente toda minha vida. Através dessa bagagem consigo passar isso para frente independente do que seja. Acho que essa experiência que a gente gera, só tem sentido quando a gente passa adiante.

Já quando o assunto é o novo álbum, Priscilla diz que está saindo de sua zona do conforto e, apesar do novo às vezes lhe assustar, vê de forma positiva estar se abrindo para uma fase nova:

- O sentimento não é de ser novidade só para o público, é para mim também. É uma fase de, enquanto artista, estar tentando muitas coisas novas. Realmente, sair da minha zona de conforto, experimentar um outro lugar. Acho que todo artista precisa disso para se reciclar, evoluir mesmo. Então são novidades para os dois lados. Mas é muito legal ver a compreensão das pessoas de que tudo faz parte de uma evolução. A gente não precisa ficar estacionado só no mesmo lugar. É muito legal ver o público aceitar isso e me dar liberdade de poder experimentar essas outras vertentes, outros lugares. O novo assusta, mas no final é sempre bom.

Para os fãs mais apegados, ela ainda explica que não irá abandonar seu estilo de fazer música e que o álbum será um equilíbrio entre o que já fez e o que está se arriscando a fazer a partir de agora:

- Eu acho que é um meio termo, mas tem coisas mais diferentes do que Correntes e também parecida com o que eu já vinha fazendo. Eu tentei trazer nesse álbum em um equilíbrio do que as pessoas viram até aqui, mas também algo que elas nunca me viram fazendo até hoje. O álbum está bem dividido e é bem uma representação de toda minha jornada até aqui.

E sobre como aguentou tudo aqui? Priscila, claro, deixa evidente sua fé: 

- A minha fé com certeza, antes da música e da terapia, ela é meu alicerce, de todas as coisas. Essa minha crença é muito enraizada, isso foi a principal coisa que manteve fiel à minha identidade e meu propósito até hoje.

Veja o videoclipe da música, abaixo: