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Publicada em 19/09/2021 às 12:50 | Atualizada em 19/09/2021 às 12:50

Luciano Szafir diz que os filhos se assustam com as cicatrizes deixadas pela Covid-19: Pedem pra eu me vestir

Por outro lado, o ator diz que enxerga as marcas da internação como um troféu

Da Redação

Divulgação

Luciano Szafir está há dois meses fora do hospital, mas ainda carrega em seu corpo as marcas e cicatrizes deixadas após um longo período de internação com Covid-19. Entre as sequelas, o ator adquiriu um problema no intestino e, por isso, terá que viver com uma bolsa de colostomia até novembro de 2021, quando realizará a cirurgia de reconstrução. 

Em entrevista para o jornal Extra, ele revelou que enxerga as cicatrizes como um troféu, mas que ainda é difícil para seus filhos pequenos - David, de oito anos de idade e Mikael, de seis anos.

- Minha mulher segurou uma bronca absurda e os distraía em meio ao caos. Acho que o mais velho tinha uma percepção de que era grave. E eles estão se acostumando a ver minhas cicatrizes agora. Se estou sem camisa, pedem para eu me vestir. É que os cortes viraram um troféu para mim, mas para eles é feio. Sem contar que eu, que sempre fui grandão, não tenho tido tanta força pra brincar com eles. E Mikael e David sentem, claro.

E continua:

- Minha vaidade hoje é estar vivo. Se vou ter um buraco ou barriga flácida, não estou nem aí. Não quero ser aquele tiozão que faz loucuras nem comparar meu físico com o que tinha aos 25 anos. Já tive a sorte de ter um corpo bonito, ter aquele tanquinho. Hoje, tenho uma máquina de lavar (risos) e tudo bem. Meu foco é na minha recuperação, quero poder me alimentar bem, me exercitar e ajudar o máximo de pessoas que eu puder, como no Projeto com Vida.

Apesar de estar feliz em voltar para casa, o ator disse que sente muito medo por não ter assistência médica 24 horas por dia.  

- Dá uma insegurança. Se acontecesse algo no hospital, os médicos já estavam de prontidão. Em casa, não. Comecei a fazer terapia duas vezes na semana. Nunca tinha feito. Estava muito ansioso e foi uma sugestão da equipe médica. É uma recuperação de médio a longo prazo. Há vezes em que chego no fim do dia e chamo meu amor para deitar comigo e segurar a minha mão [para conter o medo]. Mas isso tem diminuído. O que também tem ajudado é fazer meditação: 20 minutos quando acordo e 20 antes de deitar. Me dá uma paz... Também rezo e agradeço por mais um dia de vida. Sem contar a fisioterapia.

Questionado sobre o período no hospital, Luciano revelou que achou que ia morrer. 

- Um episódio me traz arrepio até de falar. Tive arritmia cardíaca. Acordei às duas da manhã sem entender por que tinha tantos médicos a minha volta. Olhei o monitor e meus batimentos cardíacos chegavam a 180. A enfermeira me mandou segurar na mão dela ao me dar um remédio e disse: Vai melhorar, mas antes vai piorar muito. Na mesma hora, senti uma queimação, como se fosse uma lava dentro do corpo. Os batimentos aumentaram, ouvi o piii e vi o traço no monitor. É como nos filmes. Pensei: vou morrer nos próximos segundos. Aí dão um reinício, como num computador, e os batimentos voltaram aos poucos.

A seguir, veja quem mais se curou da doença!


Assim como Preta Gil, Gabriela Pugliesi também contraiu o coronavírus após uma pessoa infectada comparecer ao casamento de sua irmã, Marcella Minelli. Pelo Instagram, no entanto, a digital influencer garantiu que estava se sentindo bem melhor ao mostrar que havia voltado à sua rotina de exercícios: 20 dias que eu acordo e agradeço por ser um dia a menos disso tudo que estamos passando, e meu mantra diário é que vai passar! Eu já estou bem, e mais do que nunca agradecida pelo meu corpo e minha saúde voltarem a funcionar em perfeita harmonia. Eu nem imagino o que pode ser melhor que isso! Não percam a fé, não parem de rezar, não deixem de agradecer nem por um minuto.

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Luciano Szafir diz que os filhos se assustam com as cicatrizes deixadas pela Covid-19: <i>Pedem pra eu me vestir</i>

Luciano Szafir diz que os filhos se assustam com as cicatrizes deixadas pela Covid-19: Pedem pra eu me vestir

Por outro lado, o ator diz que enxerga as marcas da internação como um troféu

19/Set/2021

Da Redação

Luciano Szafir está há dois meses fora do hospital, mas ainda carrega em seu corpo as marcas e cicatrizes deixadas após um longo período de internação com Covid-19. Entre as sequelas, o ator adquiriu um problema no intestino e, por isso, terá que viver com uma bolsa de colostomia até novembro de 2021, quando realizará a cirurgia de reconstrução. 

Em entrevista para o jornal Extra, ele revelou que enxerga as cicatrizes como um troféu, mas que ainda é difícil para seus filhos pequenos - David, de oito anos de idade e Mikael, de seis anos.

- Minha mulher segurou uma bronca absurda e os distraía em meio ao caos. Acho que o mais velho tinha uma percepção de que era grave. E eles estão se acostumando a ver minhas cicatrizes agora. Se estou sem camisa, pedem para eu me vestir. É que os cortes viraram um troféu para mim, mas para eles é feio. Sem contar que eu, que sempre fui grandão, não tenho tido tanta força pra brincar com eles. E Mikael e David sentem, claro.

E continua:

- Minha vaidade hoje é estar vivo. Se vou ter um buraco ou barriga flácida, não estou nem aí. Não quero ser aquele tiozão que faz loucuras nem comparar meu físico com o que tinha aos 25 anos. Já tive a sorte de ter um corpo bonito, ter aquele tanquinho. Hoje, tenho uma máquina de lavar (risos) e tudo bem. Meu foco é na minha recuperação, quero poder me alimentar bem, me exercitar e ajudar o máximo de pessoas que eu puder, como no Projeto com Vida.

Apesar de estar feliz em voltar para casa, o ator disse que sente muito medo por não ter assistência médica 24 horas por dia.  

- Dá uma insegurança. Se acontecesse algo no hospital, os médicos já estavam de prontidão. Em casa, não. Comecei a fazer terapia duas vezes na semana. Nunca tinha feito. Estava muito ansioso e foi uma sugestão da equipe médica. É uma recuperação de médio a longo prazo. Há vezes em que chego no fim do dia e chamo meu amor para deitar comigo e segurar a minha mão [para conter o medo]. Mas isso tem diminuído. O que também tem ajudado é fazer meditação: 20 minutos quando acordo e 20 antes de deitar. Me dá uma paz... Também rezo e agradeço por mais um dia de vida. Sem contar a fisioterapia.

Questionado sobre o período no hospital, Luciano revelou que achou que ia morrer. 

- Um episódio me traz arrepio até de falar. Tive arritmia cardíaca. Acordei às duas da manhã sem entender por que tinha tantos médicos a minha volta. Olhei o monitor e meus batimentos cardíacos chegavam a 180. A enfermeira me mandou segurar na mão dela ao me dar um remédio e disse: Vai melhorar, mas antes vai piorar muito. Na mesma hora, senti uma queimação, como se fosse uma lava dentro do corpo. Os batimentos aumentaram, ouvi o piii e vi o traço no monitor. É como nos filmes. Pensei: vou morrer nos próximos segundos. Aí dão um reinício, como num computador, e os batimentos voltaram aos poucos.

A seguir, veja quem mais se curou da doença!