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Publicada em 10/11/2021 às 22:45 | Atualizada em 11/11/2021 às 13:43

Vitor Kley inicia nova era musical em clipe de O Amor Machuca Demais com participações de Di Ferrero, Lucas Silveira e MariMoon: Um encontro de gerações

O cantor resgata conceitos do rock’n’roll dos anos 2000 com arranjos mais pesados

Letícia Giollo

César Ovalle

Ao longo de sua carreira, Vitor Kley já cantou para o Sol, no sucesso de 2017, entrou na Bolha, no álbum de 2020, e agora inaugura sua nova fase musical com o single O Amor Machuca Demais. Os arranjos pesados e a pegada mais rock’n’roll dos anos 2000, mostra que o cantor trocou a era roxa pela vibe dark, prometendo abordar temas dos quais nunca falou antes. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, Kley comentou sobre o novo projeto e o clipe com a participação de Di Ferrero, Daniel Weksler - ambos da banda NX Zero, Lucas Silveira, do Fresno, e MariMoon. Além de entregar como foi participar do Show dos Famosos, no Domingão do Huck.

Logo de cara, Vitor admitiu que o rock esteve presente em seu DNA desde muito jovem, afinal, os pais são grandes fãs do gênero e passou essa herança para o filho mais novo.

Eu sempre escutei muito rock’n’roll! A minha mãe é beatlemaníaca e meu pai gosta muito de Queen e Supertramp, então, desde pequeno tive essa ligação. O momento crucial foi quando o meu irmão [Bruno Kley] começou a ouvir muito rock americano, como Avril Lavigne e Blink-182. Na adolescência, eu ouvia NX Zero, Fresno, Forfun... Comprava os discos originais - e até aqueles que vendiam nos camelôs [risos]. E aí começou o meu DNA no gênero. Hoje em dia, todo mundo que convive comigo sente isso. De uns tempos para cá, começou a ficar mais evidente nas coisas que eu produzia aqui em casa, na minha bolha. 

Ele conta que a ideia de explorar o novo som partiu de uma experiência dolorida com o amor. O músico namora a atriz portuguesa Carolina Loureiro e vive um relacionamento à distância.

Teve uma época que o meu irmão estava passando por um momento difícil no relacionamento. Eu também, porque o meu namoro é à distância e, querendo ou não, o amor machuca a gente, né. Comecei a fazer esse som na guitarra e a música saiu. Gosta de arriscar, sabe. E assim surgiu essa nova fase com temas que eu nunca falei.

Além dos acordes pesados, o clipe do novo single trouxe uma surpresa para lá de nostálgica para os fãs: a participação de ícones dos anos 2000, como MariMoon, Di Ferreiro, Daniel Weksler, Lucas Silveira, além da banda Hotelo, Carol Biazin, Gabriel Elias, Elana Dara, Day Limns, Gabriel Gonti e Flav.

Eles fazem parte deste movimento e são pessoas que eu mesmo acompanhava. Poxa, eu consumia muito o MTV 5 Bandas de Rock e tenho o DVD até hoje. Mexeu com a minha geração e com aquele momento da minha vida. A MariMoon é demais - um verdadeiro símbolo desta época. Quando chamamos a galera, todos toparam na hora por conta do carinho. Afinal, eles fazem parte desse movimento e sempre vão fazer.

Kley ainda entrega o momento favorito durante a gravação:

Foi muito legal, a gente separou só 30 minutos para cada um gravar, e assim não atrapalhar a vida deles, mas acabou rolou algo inesperado. A galera começou a se reencontrar nos bastidores e trocar ideias sobre os rolês antigos. Acabou que todo mundo ficou junto do início ao fim, porque foi um encontro de gerações.

Vitor também é conhecido por brincar com as cores a cada fase da carreira. Durante a divulgação do primeiro álbum, Adrenalizou, as redes socais e as roupas do cantor foram invadidas pelo amarelo, já em A Bolha, o seu universo era roxo. Agora, ele ingressou no preto e branco e não pretende sair dele tão cedo.

Por causa da música O Sol, a gente queria fazer algo voltado para o amarelo e laranja, por ela ter uma vibe solar mesmo. Quando fomos para o álbum A Bolha, rolou um acontecimento na minha vida que me deu um sinal de que tudo precisaria ser roxo, e encarei como uma parada que iria ditar a minha carreira dali pra frente. E funcionou muito, porque fiquei conhecido por essa cor. Há um tempo atrás, chegou um cara aqui na minha casa para entregar comida e falou: Caraca, é o maluco que só usa roxo! Marcou muito, né. E eu gosto de marcar essas fases. Agora que chegou O Amor Machuca Demais, eu e a minha equipe não tivemos dúvida de que seria a fase preto e branco, vermelho, xadrez… Elementos que lembram essa época do rock nos anos 2000. Em junho deste ano, eu já comecei a postar uns vídeos nas redes sociais em preto em branco, porque sabia que iria fazer essa transição. E eu gosto de fazer essa conexão, de mexer com o inconsciente das pessoas para que elas guardem na memória os nossos projetos não só pelas canções, mas também por outros caminhos: cores, roupas, emojis!

Além do novo projeto, Kley também tem se dedicado ao Show dos Famosos, interpretando grandes nomes, como Pitty e Justin Bieber. Ele conta que, apesar de ser um dos maiores desafios de sua carreira, a atração é um baita aprendizado.

Foi muito louco, porque eu não me imaginava lá! Quando me chamaram, fiquei super feliz com o convite, mas pensei: Será que vou dar certo? Eu não sei dançar, só fazia os meus sons, mas nunca mudei o timbre de voz para copiar alguém. E já comecei logo com a Pitty. A ideia foi minha, porque sou muito fã, mas quando fui interpretá-la descobri um desafio tremendo. Foi o momento que mais saí da minha zona de conforto. Ao mesmo tempo, [o programa] está me fazendo muito bem, estou me conhecendo em outras áreas. Consegui divertir bastante o pessoal de casa. e até a própria Pitty comentou sobre a performance. Está sendo bastante trabalhoso, mas muito prazeroso. Um grande aprendizado!


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Vitor Kley inicia nova era musical em clipe de <i>O Amor Machuca Demais</i> com participações de Di Ferrero, Lucas Silveira e MariMoon: <i>Um encontro de gerações</i>

Vitor Kley inicia nova era musical em clipe de O Amor Machuca Demais com participações de Di Ferrero, Lucas Silveira e MariMoon: Um encontro de gerações

04/Mai/

Ao longo de sua carreira, Vitor Kley já cantou para o Sol, no sucesso de 2017, entrou na Bolha, no álbum de 2020, e agora inaugura sua nova fase musical com o single O Amor Machuca Demais. Os arranjos pesados e a pegada mais rock’n’roll dos anos 2000, mostra que o cantor trocou a era roxa pela vibe dark, prometendo abordar temas dos quais nunca falou antes. Em entrevista exclusiva ao ESTRELANDO, Kley comentou sobre o novo projeto e o clipe com a participação de Di Ferrero, Daniel Weksler - ambos da banda NX Zero, Lucas Silveira, do Fresno, e MariMoon. Além de entregar como foi participar do Show dos Famosos, no Domingão do Huck.

Logo de cara, Vitor admitiu que o rock esteve presente em seu DNA desde muito jovem, afinal, os pais são grandes fãs do gênero e passou essa herança para o filho mais novo.

Eu sempre escutei muito rock’n’roll! A minha mãe é beatlemaníaca e meu pai gosta muito de Queen e Supertramp, então, desde pequeno tive essa ligação. O momento crucial foi quando o meu irmão [Bruno Kley] começou a ouvir muito rock americano, como Avril Lavigne e Blink-182. Na adolescência, eu ouvia NX Zero, Fresno, Forfun... Comprava os discos originais - e até aqueles que vendiam nos camelôs [risos]. E aí começou o meu DNA no gênero. Hoje em dia, todo mundo que convive comigo sente isso. De uns tempos para cá, começou a ficar mais evidente nas coisas que eu produzia aqui em casa, na minha bolha. 

Ele conta que a ideia de explorar o novo som partiu de uma experiência dolorida com o amor. O músico namora a atriz portuguesa Carolina Loureiro e vive um relacionamento à distância.

Teve uma época que o meu irmão estava passando por um momento difícil no relacionamento. Eu também, porque o meu namoro é à distância e, querendo ou não, o amor machuca a gente, né. Comecei a fazer esse som na guitarra e a música saiu. Gosta de arriscar, sabe. E assim surgiu essa nova fase com temas que eu nunca falei.

Além dos acordes pesados, o clipe do novo single trouxe uma surpresa para lá de nostálgica para os fãs: a participação de ícones dos anos 2000, como MariMoon, Di Ferreiro, Daniel Weksler, Lucas Silveira, além da banda Hotelo, Carol Biazin, Gabriel Elias, Elana Dara, Day Limns, Gabriel Gonti e Flav.

Eles fazem parte deste movimento e são pessoas que eu mesmo acompanhava. Poxa, eu consumia muito o MTV 5 Bandas de Rock e tenho o DVD até hoje. Mexeu com a minha geração e com aquele momento da minha vida. A MariMoon é demais - um verdadeiro símbolo desta época. Quando chamamos a galera, todos toparam na hora por conta do carinho. Afinal, eles fazem parte desse movimento e sempre vão fazer.

Kley ainda entrega o momento favorito durante a gravação:

Foi muito legal, a gente separou só 30 minutos para cada um gravar, e assim não atrapalhar a vida deles, mas acabou rolou algo inesperado. A galera começou a se reencontrar nos bastidores e trocar ideias sobre os rolês antigos. Acabou que todo mundo ficou junto do início ao fim, porque foi um encontro de gerações.

Vitor também é conhecido por brincar com as cores a cada fase da carreira. Durante a divulgação do primeiro álbum, Adrenalizou, as redes socais e as roupas do cantor foram invadidas pelo amarelo, já em A Bolha, o seu universo era roxo. Agora, ele ingressou no preto e branco e não pretende sair dele tão cedo.

Por causa da música O Sol, a gente queria fazer algo voltado para o amarelo e laranja, por ela ter uma vibe solar mesmo. Quando fomos para o álbum A Bolha, rolou um acontecimento na minha vida que me deu um sinal de que tudo precisaria ser roxo, e encarei como uma parada que iria ditar a minha carreira dali pra frente. E funcionou muito, porque fiquei conhecido por essa cor. Há um tempo atrás, chegou um cara aqui na minha casa para entregar comida e falou: Caraca, é o maluco que só usa roxo! Marcou muito, né. E eu gosto de marcar essas fases. Agora que chegou O Amor Machuca Demais, eu e a minha equipe não tivemos dúvida de que seria a fase preto e branco, vermelho, xadrez… Elementos que lembram essa época do rock nos anos 2000. Em junho deste ano, eu já comecei a postar uns vídeos nas redes sociais em preto em branco, porque sabia que iria fazer essa transição. E eu gosto de fazer essa conexão, de mexer com o inconsciente das pessoas para que elas guardem na memória os nossos projetos não só pelas canções, mas também por outros caminhos: cores, roupas, emojis!

Além do novo projeto, Kley também tem se dedicado ao Show dos Famosos, interpretando grandes nomes, como Pitty e Justin Bieber. Ele conta que, apesar de ser um dos maiores desafios de sua carreira, a atração é um baita aprendizado.

Foi muito louco, porque eu não me imaginava lá! Quando me chamaram, fiquei super feliz com o convite, mas pensei: Será que vou dar certo? Eu não sei dançar, só fazia os meus sons, mas nunca mudei o timbre de voz para copiar alguém. E já comecei logo com a Pitty. A ideia foi minha, porque sou muito fã, mas quando fui interpretá-la descobri um desafio tremendo. Foi o momento que mais saí da minha zona de conforto. Ao mesmo tempo, [o programa] está me fazendo muito bem, estou me conhecendo em outras áreas. Consegui divertir bastante o pessoal de casa. e até a própria Pitty comentou sobre a performance. Está sendo bastante trabalhoso, mas muito prazeroso. Um grande aprendizado!