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Publicada em 03/02/2022 às 14:00 | Atualizada em 03/02/2022 às 14:25

Gilberto Barros é multado em 32 mil reais por crime de homofobia

O apresentador é acusado de homofobia por conta das falas preconceituosas ditas em 2020

Da Redação

Divulgação

Segundo informações da Folha de São Paulo, a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo condenou o apresentador Gilberto Barros, também conhecido como Leão, pelo crime de homofobia e fixou uma multa de 32 mil reais. O jornal noticia que o apresentador apresentou defesa e ainda pode entrar com recurso, mas não se pronunciou sobre o caso.

Para quem não lembra, o jornalista fez comentários preconceituosos em que mencionava agredir homens gays durante o programa Amigos do Leão, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020. O jornalista e militante da causa LGBTQIA+, William De Lucca, denunciou Leão com base na lei estadual 10.948, promulgada em 2001, que prevê punição administrativa em casos de homofobia e transfobia. 

A condenação foi aplicada pela Comissão Especial de Discriminação Homofóbica, afirmando que as falas do apresentador incitavam o ódio e a violência contra a população LGBTQIA+.

Os comentários proferidos pelo denunciado, inclusive, num tom pejorativo e de aversão, foram preconceituosos e ofensivos, atentando à honra e dignidade da pessoa humana. 

Segundo o documento que o jornal teve acesso, o órgão refutou a defesa de Gilberto, que alegou que ele possui amigos LBGTQIA+ e não teve a intenção de discriminar.

É irrelevante o fato de o denunciado conviver diariamente e ter laços de amizade com pessoas das mais diversas orientações sexuais.

Também foi rejeitado o argumento de que Leão estava se referindo a fatos do passado, que remontam à década de 1980. 

Verificamos que, mesmo assim, seus comentários vieram permeados de preconceito.

Para a comissão, a pena de advertência, que seria mais branda e excluiria multa, não atenderia à finalidade pedagógica da lei, tendo em vista a gravidade da conduta e sua ampla repercussão.

William de Lucca se pronunciou afirmando que a decisão cumpre um papel didático.

Espero que Gilberto Barros aprenda com a decisão e que ela sirva de lição para outras figuras que insistem em tratar a intolerância contra a comunidade LGBT como liberdade de expressão.

A seguir, veja quem são os famosos que têm ficha na polícia!


Filha de Steven Spielberg, Mikaela Spielberg foi presa dia 29 de fevereiro de 2020 após agredir seu namorado, Chuck Pankow, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos. Segundo o TMZ, ela foi solta horas depois, com audiência marcada para decidir sobre o caso. Uma discussão teria acontecido após o casal deixar um bar, e Mikaela teria jogado objetos em Chuck, pois ele teria feito comentários rudes sobre ela.
  • Divulgação -
    @6ix9ine

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Gilberto Barros é multado em 32 mil reais por crime de homofobia

Gilberto Barros é multado em 32 mil reais por crime de homofobia

O apresentador é acusado de homofobia por conta das falas preconceituosas ditas em 2020

03/Fev/2022

Da Redação

Segundo informações da Folha de São Paulo, a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania de São Paulo condenou o apresentador Gilberto Barros, também conhecido como Leão, pelo crime de homofobia e fixou uma multa de 32 mil reais. O jornal noticia que o apresentador apresentou defesa e ainda pode entrar com recurso, mas não se pronunciou sobre o caso.

Para quem não lembra, o jornalista fez comentários preconceituosos em que mencionava agredir homens gays durante o programa Amigos do Leão, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020. O jornalista e militante da causa LGBTQIA+, William De Lucca, denunciou Leão com base na lei estadual 10.948, promulgada em 2001, que prevê punição administrativa em casos de homofobia e transfobia. 

A condenação foi aplicada pela Comissão Especial de Discriminação Homofóbica, afirmando que as falas do apresentador incitavam o ódio e a violência contra a população LGBTQIA+.

Os comentários proferidos pelo denunciado, inclusive, num tom pejorativo e de aversão, foram preconceituosos e ofensivos, atentando à honra e dignidade da pessoa humana. 

Segundo o documento que o jornal teve acesso, o órgão refutou a defesa de Gilberto, que alegou que ele possui amigos LBGTQIA+ e não teve a intenção de discriminar.

É irrelevante o fato de o denunciado conviver diariamente e ter laços de amizade com pessoas das mais diversas orientações sexuais.

Também foi rejeitado o argumento de que Leão estava se referindo a fatos do passado, que remontam à década de 1980. 

Verificamos que, mesmo assim, seus comentários vieram permeados de preconceito.

Para a comissão, a pena de advertência, que seria mais branda e excluiria multa, não atenderia à finalidade pedagógica da lei, tendo em vista a gravidade da conduta e sua ampla repercussão.

William de Lucca se pronunciou afirmando que a decisão cumpre um papel didático.

Espero que Gilberto Barros aprenda com a decisão e que ela sirva de lição para outras figuras que insistem em tratar a intolerância contra a comunidade LGBT como liberdade de expressão.

A seguir, veja quem são os famosos que têm ficha na polícia!