Biografia de Domigos Montagner relembra boato de romance entre ator e Cleo Pires, confira!
26/Abr/
Na biografia Domingos Montagner — O espetáculo não para, escrita pelo jornalista Oswaldo Carvalho, os boatos de um possível romance entre o ator e Cleo Pires são relembrados. Segundo o jornal Extra, os rumores, que abalaram o casamento de Domingos com a viúva Luciana Lima, aconteceram em 2012 quando o artista estrelava Salve Jorge - a fofoca que rolava na época era que Cleo e Domingos viviam um romance nos bastidores da novela.
- As pesquisas de opinião mostravam que o público adorava os encontros tórridos de Zyah e Bianca [Cleo Pires], mas torciam mesmo para o personagem de Domingos terminar a novela com Ayla, interpretada por Tânia Khalil. Glória [Perez] soube aproveitar o sucesso de Zyah e o personagem cresceu na trama. Em pouco tempo, Domingos precisou lidar com os paparazzi e as fofocas de que tinha um caso com Cleo na vida real. Luciana não gostou nem um pouco, mas o casamento de 12 anos não haveria de terminar por conta de notícias de tabloide. O casal se entendeu e se ajustou aos ossos do novo ofício de Duma, diz um trecho do livro.
Em entrevista ao jornal, a viúva do ator falou um pouco sobre a emoção de ler a biografia do marido, que mesmo citando os rumores com Cleo, parece não ter abalado Luciana.
- Confesso que quando entrou no capítulo sobre como a gente se conheceu e o nascimento dos nossos filhos, fiquei mexida. O livro também traz coisas da infância dele que eu só conhecia de roda de churrasco. A gente vai encaixando peças do quebra-cabeça e vendo uma imagem mais nítida da pessoa. É muito gostoso e bonito isso.
A experiência de visitar essas memórias não é nova para ela, que trabalha até hoje no Circo Zanni, que teve o ator como um dos fundadores.
- Esse visitar [o passado] vem num âmbito de agregar, ficar mais próximo. Nunca em tom de pesar e lamentação. Meses depois da passagem do Domingos, produzimos os 20 anos da companhia. Na sequência, já veio o livro. Isso tudo é um processo de cura. Transfere a dor física para um lugar de saudade, da memória, uma parte mais sensorial. Sentir a presença, ser mais intuitiva para que a gente possa continuar essa comunicação e seja sempre presente.
Luciana revisitou muitas memórias para a produção da biografia, mas ela afirma ter sido um processo terapêutico. Ela também abriu a porte de sua casa para o autor da obra e Jaqueline Lavôr, responsável pelos arquivos de imagem do livro.
- A ideia do livro veio para registrar esse legado do Domingos de uma forma mais consistente. Mostrar para as pessoas que ele não foi só o galã de novela. Teve toda uma trajetória incrível de vida, um significado na arte, no circo não só enquanto artista, mas enquanto criador, produtor, pessoa política e social. Aos amigos, familiares, fãs fica um registro para a vida.
Vale lembrar que o ator morreu em 2014 após desaparecer nas águas do Rio São Francisco enquanto gravava a novela Velho Chico.
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