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Publicada em 29/07/2022 às 00:00 | Atualizada em 25/07/2022 às 12:48

Sophia Valverde, Matheus Ueta e outras estrelas trazem histórias divertidas dos bastidores do novo filme Hora de Brilhar, confira!

O longa chega na plataforma do Disney+ no dia 29 de julho

Sarah Melchior

Divulgação

Com um elenco de peso, o filme Hora de Brilhar está chegando ao Disney +! A história é a continuação do longa A Garota Invisível, e promete mostrar um novo lado dos personagens, com novas descobertas, confusões, intrigas, romance e muita música! 

O ESTRELANDO bateu um papo com Sophia Valverde, Guilherme Brumatti, Bianca Paiva, Duda Pimenta, Bia Jordão e Matheus Ueta, e eles adiantaram para a gente um pouco do que podemos esperar da história, além de terem contado fatos divertidos sobre as gravações. 

Como vocês enxergam seus personagens neste filme?

Sophia: Eu enxergo a Ariana como uma pessoa alegre, de personalidade forte, divertida, engraçada, ela também é muito desastrada, assim como eu, e ela gosta de fazer amizades, mas aí tem aquele conflito todo com o Téo, com a Gabi. Ela é uma pessoa muito alegre sempre e que ama cantar, então nesse filme ela está mais focada no canto, mesmo com medo. No outro filme ela gostava mais de escrever no diário dela e tal, e acho que nesse filme eu me identifiquei mais por conta do canto. Eu também me identifico muito com a personalidade dela.

Guilherme: Eu acho que o Khaleb mudou bastante do primeiro filme para esse porque aconteceram coisas que afetaram o sentimento dele, ele mentiu, mas ele acabou gostando realmente da Ariana. E no segundo filme ele meio que aprendeu com os erros dele. Ele continua com a mesma essência de galanteador, mas ele tem essa mudança de personalidade por ter pensado nos atos dele. 

Bianca: A Jade nesse filme descobre uma nova paixão, algo que faz bem para ela de verdade. Ela sai um pouco da sombra da Diana, das coisas que a Diana faz, então a Diana quer cantar e a Jade não gosta disso, mas ela se encontra na dança. Acho que é algo muito importante para a trajetória dela, porque ela começa a abrir mão de coisas que não fazem bem, no caso, coisas que ela só fazia para agradar a amiga, e agora é muito legal ela se encontrar na dança, foi muito importante para mim ver esse crescimento da Jade e ver ela em busca daquilo que ela acredita. É muito importante a gente fazer isso durante a nossa vida, ir atrás dos nossos sonhos. O filme está muito incrível, a Jade está bem engraçada, tem umas cenas super malucas, então está bem interessante de assistir.

Bia: Eu enxergo a Paty como uma pessoa muito engraçada, muito ingênua, acho que ela é muito coração. Ela é meio lelé da cuca, tem um parafuso a menos, mas eu acho que é isso que a torna especial e que também traz esse lado engraçadinho para o filme. Eu a vejo carinhosa, fofa, sempre apoiando os amigos no que eles precisam, ajudando a Ariana, colocando ela para cima. 

Duda: A Gabi é uma pessoa muito confiante, empoderada, insegura em alguns pontos e mais forte em relação a amizade. Acho que ela aprendeu muito com o que aconteceu com ela no filme. Para mim uma amizade muito forte rolou com ela, um aprendizado também e uma reviravolta no final. Eu aprendi muita coisa com ela. 

Matheus: O Téo é muito nerdzão, gamer, muito do que o Matheus também é, eu sou gamer, jogo bastante, sou nerd, assisto anime, e eu acho que esse paralelo foi muito importante para construir o personagem. Eu vejo o Téo também como um menino que era muito introvertido, ele evoluiu bastante, começou a se abrir mais com as pessoas, abriu espaço para novas amizades, começou a buscar mais coisas e não ficar só ali no quarto dele jogando. Agora ele tem mais amigos, conversa com as pessoas. Ele é um menino de muito bom coração, meio azarado, mas fazer o quê, acontece. Foi muito importante para mim construir o Téo como personagem porque eu trouxe muito do Matheus.

Falando em trazer muito de si para o personagem, o que vocês colocaram de vocês nos papéis? Rola essa identificação?

Sophia: Eu sou muito a Ariana, tenho uma personalidade forte, amo cantar, fazer amizades, mas a personalidade forte vem. Quando eu tenho algum problema, ou quando parece que eu não me identifico com uma pessoa, eu não falo com ela, mas depois eu acabo me acostumando e tal. Eu me identifico com essas coisas, e também uma das minhas inspirações foi a Ariana Grande para a personagem, inclusive para quem não sabe, o nome Ariana fui eu que escolhi, me perguntaram e eu falei: Ai, Ariana! E é isso.

Guilherme: Eu me vejo bastante como o Khaleb do segundo filme, que ele pensa nos atos dele, ele muda a personalidade dele porque ele errou e sabe disso, e eu procuro sempre não errar novamente, talvez eu erre de novo mas eu sempre procuro acertar, e se eu errar eu continuo até acertar. A parte musical dele também eu me vejo muito, eu vivo com o meu violão, cantando.

Bianca: A Bianca e a Jade se parecem um pouco também, mas na questão da personalidade, a Jade desde o primeiro filme, A Garota Invisível, ela sempre ficou meio que nas costas da Diana, fazendo as coisas que ela mandava, mas ela sempre teve aquela personalidade de não achar certo muitas coisas. Então ela nunca foi um capacho simplesmente. E agora ver essa mudança no filme eu acredito e espero que a amizade delas continue, porque eu gosto dessa relação e como é muito intenso e muito forte, pode ser que a Diana entenda as escolhas que a Jade fez, e eu me identifico também porque faz muito bem dançar, de qualquer jeito mesmo, sem regra, não só com passinho certo, mas sim ir em uma festa, se jogar e se divertir, então essa diversão da Jade também diz muito sobre a Bianca, essa parte mais alegre, de você se sentir bem, acho que isso é muito importante. Ao longo do tempo eu fui entendendo que a gente tem que tirar um tempinho para cuidar da gente ou só para passar o dia vendo filmes e séries, mas cuidar da gente.

Bia: A Paty já estava meio construída do primeiro filme, mas para esse a gente construiu algo de confiança, de amizade, e de não a deixar uma personagem muito estereotipada, que era algo que eu não queria. Eu lembro de chegar para o Mauricio de falar: Pelo amor de Deus, não quero que só olhem para a Paty como uma menina que tem um parafuso a menos, eu quero que enxerguem algo diferente nela. Então essa parte da construção e de falar: Acho que essa piada ficaria legal, a Bia faria isso, a minha mão com a do Mauricio foram fazendo uma personagem muito irada, eu tenho muito carinho por ela, acho ela incrível.

Duda: Minha personagem é uma youtuber e gamer, eu sou uma youtuber, então eu tentei colocar um pouquinho de Duda ali, agora em relação a gamer, gente, eu não sei absolutamente nada, fiquei pesquisando bastante coisa e olha, confesso, foi muito difícil, mas como eu disse, youtuber eu tentei puxar um pouquinho do meu lado, sendo extrovertida, a Duda extrovertida, e o Matheus ainda precisa me ensinar a jogar de verdade, viu gente? 

Matheus: O Téo é muito de mim, ele é gamer mesmo, joga bastante e eu também sou assim. Acho que a grande diferença do Téo, que a gente foi construindo no personagem, influencia muito pelo fato desse filme ter sido presencial, a gente ter tido contato com as pessoas, conversar, contracenar olhando no olho da outra pessoa, a gente acaba incrementando muito o personagem por conta disso. Acho que o Téo foi muito construído em cima do que eu já gostava e minha maior dificuldade é que essa linguagem gamer era óbvia para mim, então as minhas coisas desse mundo já eram muito densas, por isso eu tinha que pegá-las e transformá-las em algo muito fácil para as pessoas que não conhecem entenderem quando assistirem. Então algumas gírias, tentei colocá-las mais fáceis, usar umas mais utilizadas para as pessoas entenderem, coisas que eu não usaria por ser algo que eu já estou muito acostumado. Acho que essa foi a grande dificuldade de construir o Téo para esse segundo filme.

O filme foi gravado durante a pandemia. Como foi isso para vocês? Rolou alguma dificuldade por conta disso?

Sophia: A gente testava sempre, tudo sempre negativo, mas não teve uma dificuldade tão grande, porque a gente está lá fazendo o que a gente gosta. Seguimos todos os protocolos, usamos máscara, e na hora do Gravando era só tirar. Então todo mundo fica de máscara no ensaio e no Gravando a gente tira. E tinha a Selena, ela Selena vinha com um spray de álcool e todo mundo ganhou um desse, a gente espirrava em tudo quanto era lado, era puro álcool aquela escola. Eu lembro que a gente foi fazer uma prova de figurino, antes de começar a gravar o filme, era a primeira vez que eu estava vendo a Selena. Aí a gente foi entrar no elevador, e meu, ela começou a tacar álcool no botão e eu falei: Meu Deus isso daqui vai pifar, a gente vai ficar preso nesse elevador. Mas ela era muito cuidadosa, todo mundo tomava sempre os cuidados.

Guilherme: Eu não sei vocês, mas eu odeio aquele cotonete, eu sempre espirro depois que passam ele. Eu tenho carne esponjosa, desvio de septo, então foi uma tortura para mim, mas mesmo assim eu fiz e foi muito legal essa ordem da produção de eles pensarem na saúde das pessoas no momento em que a gente estava vivendo e a gente não ter que parar de trabalhar. Todos os dias tinha aquele cotonete, as máscaras, o álcool em gel. A gente chegava com uma máscara e já trocava, eles davam uma nova, aí eles iam trocando com o passar do dia. Não tivemos nenhum caso de Covid nas gravações, foi zerado, eram muitas pessoas, não lembro a quantidade exata, mas não tivemos nenhum caso. 

Bianca: Eu lembro muito disso que o Gui falou. A gente chegava, passava por uma triagem de medir temperatura, trocar as máscaras, que muitas vezes a gente ia com aquelas de pano e não usávamos essa lá. E toda a equipe usava. Nos carros que iam buscar a gente também tinha aquela proteção com plástico e tudo mais. Durante o almoço nossas comidas vinham separadas em embalagens, e era tudo separado por zonas, zona de risco maior de contaminação, zona menor, onde a gente poderia de repente tirar a máscara para se sentir mais confortável, mais o cuidado sempre foi muito importante para que nosso filme não parasse e ninguém ficasse mal. No primeiro filme foi desafiador mesmo, a gente gravou tudo na pandemia, as minhas cenas eu gravei aqui sozinha com a produção no meu quarto, então foi uma experiência nova, mas confesso que o segundo filme foi bem mais legal, porque a gente realmente viveu junto durante um tempo maior, se conhecendo, conversando, atuando, se desafiando, então foi muito legal esse segundo filme. 

Vocês têm alguma cena que tiveram mais dificuldade para fazer e uma cena preferida?

Bia: Tem uma cena da Paty que eu acho muito engraçada, ela foi muito desafiadora para mim porque eu não podia rir. Não vou dar muito spoiler, mas a Paty passa meio mal fisicamente em certo momento. Aí acontecem umas coisas muito engraçadas e eu fiquei com um pouco de vergonha de fazer. Eu tenho rosácea então quando eu estou com vergonha meu corpo inteiro fica muito vermelho. Eu lembro de a gente ter que passar muita maquiagem por conta da vergonha que eu estava com essa. Eu tinha levado um amigo para a gravação nesse dia e eu falei: Você não vai assistir essa cena, não quero que você assista! Também teve a cena em que eu estou cozinhando junto com a minha irmã, e com a personagem da Bianca Paiva, para mim foi uma cena muito engraçada, típica da Paty. Essas duas cenas estão no meu coração.

Duda: Eu tive dificuldade com as cenas de briga, de discussão. Eu não gosto de cenas assim porque eu me sinto mal, depois eu acabo falando: Meu, desculpa, de verdade, não foi minha intensão. Então sempre que tem essas cenas rola aquele clima de choradinha, porque pega muito no meu coração, eu sou uma pessoa muito fofinha, dessas que não gosta de briga. E outra cena foi a de dança que teve e eu fiquei muito nervosa porque a figuração toda estava olhando e eu não consigo dançar na frente das pessoas. Eu fico morrendo de medo e sem saber o que fazer. 

Bia: Dança também, dificuldade, tá?

Matheus: Para mim com certeza a maior dificuldade foi meu dueto com a Ariana, porque não é algo que eu me sinto muito confortável em fazer. Eu gosto de tocar, sempre toquei minha vida inteira, mas cantar não é muito a minha vibe. Foi algo que me tirou bastante da minha zona de conforto e eu curti, achei que ficou legal porque eu me senti bem tranquilo para fazer todo o processo junto com o produtor musical, o Mauricio deu um apoio bem legal também, eu lembro quando o Marcelo, nosso produtor geral falou que ia ter um dueto e eu falei: Mano, pera aí, vamos conversar melhor sobre isso, vamos negociar. Mas eu tive que fazer, é um trabalho e eu gostei bastante, ficou muito legal, adorei o resultado no final. 

Vocês têm alguma história engraçada que aconteceu nos bastidores das gravações?

Sophia: Eu, em uma cena específica, musical, usava um salto gigante, e o cenário em que a gente estava era na escola, o pátio era quadriculado e tinham uns vãos. Meu salto era fino, então eu sempre ia e quase torcia meu pé, aí todo mundo ficava: Sophia pelo amor de Deus, não torce o pé que a gente tem que gravar o filme. E também tinha meu cabelo, da Ariana, que ela usou, inclusive foi também uma reverência a Ariana Grande, aquele rabão, gente, aquilo era um peso, aquele aplique é meu, mas eu me sentia a Ariana mesmo, pensava: Gente, eu estou em um filme, no Disney +, com esse cabelo, esse figurino, então eu curti muito. E além disso sobre os bastidores eu amava comer pastel. Gente, eu sou apaixonada por pastel, aí todos os dias eu comia um pastel, era incrível, falavam que eu tinha que comer outra coisa e eu falava: Tá, vou comer outra coisa, mas amanhã eu quero comer pastel. 

Guilherme: Eu tenho uma cena engraçada em que a gente estava gravando e no final da cena apareceu um professor usando máscara. Como a gente tinha que usar máscara e só tirar quando fosse gravar, apareceu um professor andando com uns livros usando máscara. Aí a gente gravou tudo, chegou no final: Nossa, ele esqueceu da máscara. A gente começou a gargalhar e foi muito engraçado. E só de pensar, imagina toda essa galera junta, no mesmo ambiente, chegando junto todos os dias, o quanto foi legal, eu tenho vídeos dos bastidores muito bons, a gente ali tocando violão, se divertindo.

Bianca: Eu lembro dessa cena que o Gui falou, ninguém reparou que o cara estava de máscara, foi muito engraçado, aí a gente teve que refazer e tudo mais, porque a gente estava real vivendo a realidade do mundo, nos dois filmes, tanto no primeiro, que a gente gravou de casa, quanto no segundo. Eu lembro bastante também dos ensaios, que eu fazia fora do horário de gravação. Foi algo bem intenso, tivemos poucos dias para ensaiar, então eu gravava a dança e ensaiava daqui de casa mesmo. Também teve esse contato com os estudantes de verdade da escola em que a gente gravou, as meninas que estão dançando, elas são realmente alunas da escola e alunas de dança da professora. Outras coisas dos bastidores que eram incríveis eram os nossos almoços, tinha uma sala cheia de puffs e a gente se jogava lá depois do almoço. Foi uma energia muito legal de toda a equipe. As salas de aula viraram salas específicas, então na sala de figurino, a gente chegava lá e tinha uma caixinha de som, a gente ficava dançando, se divertindo, era super legal. 

Bia: Eu tenho várias coisas engraçadas. Acho que por sermos uma galera da mesma idade gravando já era muito divertido por isso. Eu sou uma pessoa que gosta muito de música, então se eu estava no camarim tinha música, e eu também tinha uma salinha preferida, que era a salinha dos puffs, onde a gente dormia pós almoço. A gente sabia, deu almoço, a gente já se olhava e falava: O pós é onde? Na salinha, que todo mundo vai capotar e dormir. Eu lembro muito desses momentos, a gente dormindo na salinha dos puffs, a gente ouvindo muita música, a Duda e o Kaik tentando ensinar a gente a dançar, coisa que eu não sabia fazer, era muito engraçado.

Duda: Eu sou uma pessoa que ama fazer amizades, e eu fiz amizade com o pessoal da figuração. Eu lembro que quando o Matheus, a Bia, a Sophia estavam gravando e eu ficava sozinha, eu ia lá na salinha da figuração e a gente ficava ouvindo música, fofocando, falando alto, levava bronca. Eu só faço bagunça. 

Matheus: Com certeza para mim era essa história da salinha dos puffs, ela era sensacional. Eu almoçava em dez minutos para sobrar 50 e eu poder deitar nos puffs e ficar roncando. Eu chegava no set umas cinco e meia, seis horas, porque a gente começava a gravar às sete, então tinha que chegar antes para se arrumar e deixar tudo certinho. Quando chegava a hora do almoço, esse pós quando bate a famosa depressão pós prato, eu só deitava e roncava. E outra coisa, como a gente estava gravando em uma escola, tinham as carteiras de verdade lá, e isso me fez lembrar muito do meu primeiro ano do ensino médio, que eu devo confessar, dormi bastante na sala de aula. Foi muito bom ter esse remember de dormir na carteira.


E aí, ficou animado para assistir Hora de Brilhar? Então não se esqueça, o filme estreia nesta sexta-feira, dia 29 de julho, no Disney +. Confira o trailer, a seguir!


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02/Mai/

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Como vocês enxergam seus personagens neste filme?

Sophia: Eu enxergo a Ariana como uma pessoa alegre, de personalidade forte, divertida, engraçada, ela também é muito desastrada, assim como eu, e ela gosta de fazer amizades, mas aí tem aquele conflito todo com o Téo, com a Gabi. Ela é uma pessoa muito alegre sempre e que ama cantar, então nesse filme ela está mais focada no canto, mesmo com medo. No outro filme ela gostava mais de escrever no diário dela e tal, e acho que nesse filme eu me identifiquei mais por conta do canto. Eu também me identifico muito com a personalidade dela.

Guilherme: Eu acho que o Khaleb mudou bastante do primeiro filme para esse porque aconteceram coisas que afetaram o sentimento dele, ele mentiu, mas ele acabou gostando realmente da Ariana. E no segundo filme ele meio que aprendeu com os erros dele. Ele continua com a mesma essência de galanteador, mas ele tem essa mudança de personalidade por ter pensado nos atos dele. 

Bianca: A Jade nesse filme descobre uma nova paixão, algo que faz bem para ela de verdade. Ela sai um pouco da sombra da Diana, das coisas que a Diana faz, então a Diana quer cantar e a Jade não gosta disso, mas ela se encontra na dança. Acho que é algo muito importante para a trajetória dela, porque ela começa a abrir mão de coisas que não fazem bem, no caso, coisas que ela só fazia para agradar a amiga, e agora é muito legal ela se encontrar na dança, foi muito importante para mim ver esse crescimento da Jade e ver ela em busca daquilo que ela acredita. É muito importante a gente fazer isso durante a nossa vida, ir atrás dos nossos sonhos. O filme está muito incrível, a Jade está bem engraçada, tem umas cenas super malucas, então está bem interessante de assistir.

Bia: Eu enxergo a Paty como uma pessoa muito engraçada, muito ingênua, acho que ela é muito coração. Ela é meio lelé da cuca, tem um parafuso a menos, mas eu acho que é isso que a torna especial e que também traz esse lado engraçadinho para o filme. Eu a vejo carinhosa, fofa, sempre apoiando os amigos no que eles precisam, ajudando a Ariana, colocando ela para cima. 

Duda: A Gabi é uma pessoa muito confiante, empoderada, insegura em alguns pontos e mais forte em relação a amizade. Acho que ela aprendeu muito com o que aconteceu com ela no filme. Para mim uma amizade muito forte rolou com ela, um aprendizado também e uma reviravolta no final. Eu aprendi muita coisa com ela. 

Matheus: O Téo é muito nerdzão, gamer, muito do que o Matheus também é, eu sou gamer, jogo bastante, sou nerd, assisto anime, e eu acho que esse paralelo foi muito importante para construir o personagem. Eu vejo o Téo também como um menino que era muito introvertido, ele evoluiu bastante, começou a se abrir mais com as pessoas, abriu espaço para novas amizades, começou a buscar mais coisas e não ficar só ali no quarto dele jogando. Agora ele tem mais amigos, conversa com as pessoas. Ele é um menino de muito bom coração, meio azarado, mas fazer o quê, acontece. Foi muito importante para mim construir o Téo como personagem porque eu trouxe muito do Matheus.

Falando em trazer muito de si para o personagem, o que vocês colocaram de vocês nos papéis? Rola essa identificação?

Sophia: Eu sou muito a Ariana, tenho uma personalidade forte, amo cantar, fazer amizades, mas a personalidade forte vem. Quando eu tenho algum problema, ou quando parece que eu não me identifico com uma pessoa, eu não falo com ela, mas depois eu acabo me acostumando e tal. Eu me identifico com essas coisas, e também uma das minhas inspirações foi a Ariana Grande para a personagem, inclusive para quem não sabe, o nome Ariana fui eu que escolhi, me perguntaram e eu falei: Ai, Ariana! E é isso.

Guilherme: Eu me vejo bastante como o Khaleb do segundo filme, que ele pensa nos atos dele, ele muda a personalidade dele porque ele errou e sabe disso, e eu procuro sempre não errar novamente, talvez eu erre de novo mas eu sempre procuro acertar, e se eu errar eu continuo até acertar. A parte musical dele também eu me vejo muito, eu vivo com o meu violão, cantando.

Bianca: A Bianca e a Jade se parecem um pouco também, mas na questão da personalidade, a Jade desde o primeiro filme, A Garota Invisível, ela sempre ficou meio que nas costas da Diana, fazendo as coisas que ela mandava, mas ela sempre teve aquela personalidade de não achar certo muitas coisas. Então ela nunca foi um capacho simplesmente. E agora ver essa mudança no filme eu acredito e espero que a amizade delas continue, porque eu gosto dessa relação e como é muito intenso e muito forte, pode ser que a Diana entenda as escolhas que a Jade fez, e eu me identifico também porque faz muito bem dançar, de qualquer jeito mesmo, sem regra, não só com passinho certo, mas sim ir em uma festa, se jogar e se divertir, então essa diversão da Jade também diz muito sobre a Bianca, essa parte mais alegre, de você se sentir bem, acho que isso é muito importante. Ao longo do tempo eu fui entendendo que a gente tem que tirar um tempinho para cuidar da gente ou só para passar o dia vendo filmes e séries, mas cuidar da gente.

Bia: A Paty já estava meio construída do primeiro filme, mas para esse a gente construiu algo de confiança, de amizade, e de não a deixar uma personagem muito estereotipada, que era algo que eu não queria. Eu lembro de chegar para o Mauricio de falar: Pelo amor de Deus, não quero que só olhem para a Paty como uma menina que tem um parafuso a menos, eu quero que enxerguem algo diferente nela. Então essa parte da construção e de falar: Acho que essa piada ficaria legal, a Bia faria isso, a minha mão com a do Mauricio foram fazendo uma personagem muito irada, eu tenho muito carinho por ela, acho ela incrível.

Duda: Minha personagem é uma youtuber e gamer, eu sou uma youtuber, então eu tentei colocar um pouquinho de Duda ali, agora em relação a gamer, gente, eu não sei absolutamente nada, fiquei pesquisando bastante coisa e olha, confesso, foi muito difícil, mas como eu disse, youtuber eu tentei puxar um pouquinho do meu lado, sendo extrovertida, a Duda extrovertida, e o Matheus ainda precisa me ensinar a jogar de verdade, viu gente? 

Matheus: O Téo é muito de mim, ele é gamer mesmo, joga bastante e eu também sou assim. Acho que a grande diferença do Téo, que a gente foi construindo no personagem, influencia muito pelo fato desse filme ter sido presencial, a gente ter tido contato com as pessoas, conversar, contracenar olhando no olho da outra pessoa, a gente acaba incrementando muito o personagem por conta disso. Acho que o Téo foi muito construído em cima do que eu já gostava e minha maior dificuldade é que essa linguagem gamer era óbvia para mim, então as minhas coisas desse mundo já eram muito densas, por isso eu tinha que pegá-las e transformá-las em algo muito fácil para as pessoas que não conhecem entenderem quando assistirem. Então algumas gírias, tentei colocá-las mais fáceis, usar umas mais utilizadas para as pessoas entenderem, coisas que eu não usaria por ser algo que eu já estou muito acostumado. Acho que essa foi a grande dificuldade de construir o Téo para esse segundo filme.

O filme foi gravado durante a pandemia. Como foi isso para vocês? Rolou alguma dificuldade por conta disso?

Sophia: A gente testava sempre, tudo sempre negativo, mas não teve uma dificuldade tão grande, porque a gente está lá fazendo o que a gente gosta. Seguimos todos os protocolos, usamos máscara, e na hora do Gravando era só tirar. Então todo mundo fica de máscara no ensaio e no Gravando a gente tira. E tinha a Selena, ela Selena vinha com um spray de álcool e todo mundo ganhou um desse, a gente espirrava em tudo quanto era lado, era puro álcool aquela escola. Eu lembro que a gente foi fazer uma prova de figurino, antes de começar a gravar o filme, era a primeira vez que eu estava vendo a Selena. Aí a gente foi entrar no elevador, e meu, ela começou a tacar álcool no botão e eu falei: Meu Deus isso daqui vai pifar, a gente vai ficar preso nesse elevador. Mas ela era muito cuidadosa, todo mundo tomava sempre os cuidados.

Guilherme: Eu não sei vocês, mas eu odeio aquele cotonete, eu sempre espirro depois que passam ele. Eu tenho carne esponjosa, desvio de septo, então foi uma tortura para mim, mas mesmo assim eu fiz e foi muito legal essa ordem da produção de eles pensarem na saúde das pessoas no momento em que a gente estava vivendo e a gente não ter que parar de trabalhar. Todos os dias tinha aquele cotonete, as máscaras, o álcool em gel. A gente chegava com uma máscara e já trocava, eles davam uma nova, aí eles iam trocando com o passar do dia. Não tivemos nenhum caso de Covid nas gravações, foi zerado, eram muitas pessoas, não lembro a quantidade exata, mas não tivemos nenhum caso. 

Bianca: Eu lembro muito disso que o Gui falou. A gente chegava, passava por uma triagem de medir temperatura, trocar as máscaras, que muitas vezes a gente ia com aquelas de pano e não usávamos essa lá. E toda a equipe usava. Nos carros que iam buscar a gente também tinha aquela proteção com plástico e tudo mais. Durante o almoço nossas comidas vinham separadas em embalagens, e era tudo separado por zonas, zona de risco maior de contaminação, zona menor, onde a gente poderia de repente tirar a máscara para se sentir mais confortável, mais o cuidado sempre foi muito importante para que nosso filme não parasse e ninguém ficasse mal. No primeiro filme foi desafiador mesmo, a gente gravou tudo na pandemia, as minhas cenas eu gravei aqui sozinha com a produção no meu quarto, então foi uma experiência nova, mas confesso que o segundo filme foi bem mais legal, porque a gente realmente viveu junto durante um tempo maior, se conhecendo, conversando, atuando, se desafiando, então foi muito legal esse segundo filme. 

Vocês têm alguma cena que tiveram mais dificuldade para fazer e uma cena preferida?

Bia: Tem uma cena da Paty que eu acho muito engraçada, ela foi muito desafiadora para mim porque eu não podia rir. Não vou dar muito spoiler, mas a Paty passa meio mal fisicamente em certo momento. Aí acontecem umas coisas muito engraçadas e eu fiquei com um pouco de vergonha de fazer. Eu tenho rosácea então quando eu estou com vergonha meu corpo inteiro fica muito vermelho. Eu lembro de a gente ter que passar muita maquiagem por conta da vergonha que eu estava com essa. Eu tinha levado um amigo para a gravação nesse dia e eu falei: Você não vai assistir essa cena, não quero que você assista! Também teve a cena em que eu estou cozinhando junto com a minha irmã, e com a personagem da Bianca Paiva, para mim foi uma cena muito engraçada, típica da Paty. Essas duas cenas estão no meu coração.

Duda: Eu tive dificuldade com as cenas de briga, de discussão. Eu não gosto de cenas assim porque eu me sinto mal, depois eu acabo falando: Meu, desculpa, de verdade, não foi minha intensão. Então sempre que tem essas cenas rola aquele clima de choradinha, porque pega muito no meu coração, eu sou uma pessoa muito fofinha, dessas que não gosta de briga. E outra cena foi a de dança que teve e eu fiquei muito nervosa porque a figuração toda estava olhando e eu não consigo dançar na frente das pessoas. Eu fico morrendo de medo e sem saber o que fazer. 

Bia: Dança também, dificuldade, tá?

Matheus: Para mim com certeza a maior dificuldade foi meu dueto com a Ariana, porque não é algo que eu me sinto muito confortável em fazer. Eu gosto de tocar, sempre toquei minha vida inteira, mas cantar não é muito a minha vibe. Foi algo que me tirou bastante da minha zona de conforto e eu curti, achei que ficou legal porque eu me senti bem tranquilo para fazer todo o processo junto com o produtor musical, o Mauricio deu um apoio bem legal também, eu lembro quando o Marcelo, nosso produtor geral falou que ia ter um dueto e eu falei: Mano, pera aí, vamos conversar melhor sobre isso, vamos negociar. Mas eu tive que fazer, é um trabalho e eu gostei bastante, ficou muito legal, adorei o resultado no final. 

Vocês têm alguma história engraçada que aconteceu nos bastidores das gravações?

Sophia: Eu, em uma cena específica, musical, usava um salto gigante, e o cenário em que a gente estava era na escola, o pátio era quadriculado e tinham uns vãos. Meu salto era fino, então eu sempre ia e quase torcia meu pé, aí todo mundo ficava: Sophia pelo amor de Deus, não torce o pé que a gente tem que gravar o filme. E também tinha meu cabelo, da Ariana, que ela usou, inclusive foi também uma reverência a Ariana Grande, aquele rabão, gente, aquilo era um peso, aquele aplique é meu, mas eu me sentia a Ariana mesmo, pensava: Gente, eu estou em um filme, no Disney +, com esse cabelo, esse figurino, então eu curti muito. E além disso sobre os bastidores eu amava comer pastel. Gente, eu sou apaixonada por pastel, aí todos os dias eu comia um pastel, era incrível, falavam que eu tinha que comer outra coisa e eu falava: Tá, vou comer outra coisa, mas amanhã eu quero comer pastel. 

Guilherme: Eu tenho uma cena engraçada em que a gente estava gravando e no final da cena apareceu um professor usando máscara. Como a gente tinha que usar máscara e só tirar quando fosse gravar, apareceu um professor andando com uns livros usando máscara. Aí a gente gravou tudo, chegou no final: Nossa, ele esqueceu da máscara. A gente começou a gargalhar e foi muito engraçado. E só de pensar, imagina toda essa galera junta, no mesmo ambiente, chegando junto todos os dias, o quanto foi legal, eu tenho vídeos dos bastidores muito bons, a gente ali tocando violão, se divertindo.

Bianca: Eu lembro dessa cena que o Gui falou, ninguém reparou que o cara estava de máscara, foi muito engraçado, aí a gente teve que refazer e tudo mais, porque a gente estava real vivendo a realidade do mundo, nos dois filmes, tanto no primeiro, que a gente gravou de casa, quanto no segundo. Eu lembro bastante também dos ensaios, que eu fazia fora do horário de gravação. Foi algo bem intenso, tivemos poucos dias para ensaiar, então eu gravava a dança e ensaiava daqui de casa mesmo. Também teve esse contato com os estudantes de verdade da escola em que a gente gravou, as meninas que estão dançando, elas são realmente alunas da escola e alunas de dança da professora. Outras coisas dos bastidores que eram incríveis eram os nossos almoços, tinha uma sala cheia de puffs e a gente se jogava lá depois do almoço. Foi uma energia muito legal de toda a equipe. As salas de aula viraram salas específicas, então na sala de figurino, a gente chegava lá e tinha uma caixinha de som, a gente ficava dançando, se divertindo, era super legal. 

Bia: Eu tenho várias coisas engraçadas. Acho que por sermos uma galera da mesma idade gravando já era muito divertido por isso. Eu sou uma pessoa que gosta muito de música, então se eu estava no camarim tinha música, e eu também tinha uma salinha preferida, que era a salinha dos puffs, onde a gente dormia pós almoço. A gente sabia, deu almoço, a gente já se olhava e falava: O pós é onde? Na salinha, que todo mundo vai capotar e dormir. Eu lembro muito desses momentos, a gente dormindo na salinha dos puffs, a gente ouvindo muita música, a Duda e o Kaik tentando ensinar a gente a dançar, coisa que eu não sabia fazer, era muito engraçado.

Duda: Eu sou uma pessoa que ama fazer amizades, e eu fiz amizade com o pessoal da figuração. Eu lembro que quando o Matheus, a Bia, a Sophia estavam gravando e eu ficava sozinha, eu ia lá na salinha da figuração e a gente ficava ouvindo música, fofocando, falando alto, levava bronca. Eu só faço bagunça. 

Matheus: Com certeza para mim era essa história da salinha dos puffs, ela era sensacional. Eu almoçava em dez minutos para sobrar 50 e eu poder deitar nos puffs e ficar roncando. Eu chegava no set umas cinco e meia, seis horas, porque a gente começava a gravar às sete, então tinha que chegar antes para se arrumar e deixar tudo certinho. Quando chegava a hora do almoço, esse pós quando bate a famosa depressão pós prato, eu só deitava e roncava. E outra coisa, como a gente estava gravando em uma escola, tinham as carteiras de verdade lá, e isso me fez lembrar muito do meu primeiro ano do ensino médio, que eu devo confessar, dormi bastante na sala de aula. Foi muito bom ter esse remember de dormir na carteira.


E aí, ficou animado para assistir Hora de Brilhar? Então não se esqueça, o filme estreia nesta sexta-feira, dia 29 de julho, no Disney +. Confira o trailer, a seguir!