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Publicada em 03/02/2023 às 14:02 | Atualizada em 03/02/2023 às 14:06

Amanda Souza revela bastidores do reencontro de Casamento às Cegas 2 e alfineta: Todo mundo para pra ver homem chorar

A participante deu o que falar após seu companheiro no programa desistir do casamento no primeiro encontro

Gabrielle Torquato

Divulgação-Netflix

E veio aí! Depois de muita espera, a Netflix liberou o episódio final da segunda temporada de Casamento às Cegas, e assim pudemos descobrir como está a vida atual dos participantes. Tanto daqueles que disseram não no altar, quanto daqueles que assumiram o compromisso de trocar alianças. 

Mas, para além dos casais formados, o streaming também fez questão de trazer de volta às telas Amanda Souza, a participante que deu o que falar após seu companheiro no programa desistir do casamento no primeiro encontro. Caso você não tenha visto, a consultora de imagem já bateu um papo com o ESTRELANDO sobre toda a sua experiência no reality, e agora, está de volta para contar tudinho que aconteceu após sua participação - com direito a alguns detalhes dos bastidores do reencontro. 

Ficou curioso para ver essa conversa? Continue por aqui! 

Como ficou a sua vida amorosa após o programa? A sua experiência no reality trouxe alguma consequência negativa ou positiva?

- Quando eu sai do programa eu terapeutizei, para entender algumas questões, curar algumas questões. Porque, de qualquer forma, foi uma decepção amorosa. Mas sigo solteira, porque mesmo discutindo esse tema com tanta visibilidade as coisas ainda continuam como são e as pessoas continuam sendo como são. É bem complexo para gente como mulher fora do padrão, mulher gorda, se relacionar. Eu uso aplicativos de relacionamento e continuo tendo decepções parecidas. Agora um pouco diferente, porque no aplicativo alguns homens heteros, por mais estranho que eu ache, eles assistem o programa [risos]. E aí bastante gente sabe quem eu sou, então aborda: Você é Amanda do Casamento às Cegas? Então fica mais complicado ainda. Alguns querem aquele lance do: Eu peguei fulana de tal. Isso rola, não tem o que fazer. E outros tem curiosidade, estão ali para fazer entrevista, descobrir alguma coisa. Então são raros aqueles que sabem quem eu sou e querem conversar comigo para ter, sei lá, um lance comigo.

Depois do reencontro, houve uma certa repercussão dos internautas a cerca da postura dos homens e das mulheres. Algumas pessoas se sensibilizaram com as lágrimas do Robert, por exemplo, e chamaram a postura das mulheres de fria. Como você enxerga isso?

- Machismo, né? Não tem como explicar diferente? Hoje em dia os homens aprenderam esse caminho. De que mostrar o mínimo de sensibilidade e uma leve decência é louvável, porque a gente está acostumado com homens frios, homens machistas, homens que não têm sentimento. E agora a vulnerabilidade está em alta. Então quando um homem chora é louvável, por maior que tenha sido o crime que ele tenha cometido, todo mundo para pra ver ele chorar. A mulher quando ela chora é mimimi. E as mulheres naquele reencontro elas não choram, porque já aprenderam. Gente, quantas lágrimas de homens a gente já não recebeu depois de uma cagada? E não é frieza, são simplesmente mulheres que descobriram o que merecem, e que não vão se sensibilizar com lágrimas.

Como foi o clima nos bastidores das gravações do reencontro?

- Meninas com meninas, meninos com meninos. A gente estava ali muito feliz de se ver. Do lado dos meninos eu não vi. Mas as meninas estavam bem tranquilas, todas elas já tinham lambido suas feridas. Tinham só que por os pingos no is. Fica aquele peso no coração de coisas não ditas, então era aquele momento de dizer. E agora a vida continua normal. Nos bastidores das meninas a gente estava se curtindo, a gente estava fofocando. Claro que houve momentos de tensão, porque você houve coisas lá no momento das gravações. Mas assim, foi basicamente um clima muito tranquilo, porque a gente se respeita muito.

Você sabe se o Paulo foi convidado para o reencontro? Como teria sido, na sua opinião, se ele tivesse participado?

- Não faço a menor ideia. Eu fui convidada, de qualquer forma, ele estando ou não, a minha história foi contada, então era importante pras pessoas que estavam esperando um desfecho de alguma forma, ou saber que eu estou bem realmente, saber como é que eu estou. Eu iria de qualquer forma e nem perguntei também o porquê [dele não ter ido]. Porque também não faz diferença pra mim. Se ele estivesse lá, eu basicamente ia dizer o que eu disse em todas as entrevistas: Ok, segue sua vida isso não é sobre mim, é sobre você. Não sei se renderia alguma coisa de qualquer forma.

Agora que a segunda temporada foi encerrada oficialmente, qual você acha que é a mensagem que fica para as pessoas?

- Eu acho que essa foi uma temporada totalmente feminina, com diversas mulheres diferentes inspirando mulheres diferentes. E todas elas com um posicionamento de respeito, de tipo: Eu sei o que eu mereço. Eu acho que isso foi muito impactante para cada mulher que assistiu. Tem muitas mulheres olhando para situações de relacionamento abusivo, fazendo as pazes com o espelho, repensando os entraves da vida. Tudo por causa dessas seis mulheres que apareceram no programa, cada uma com histórias fantásticas, desfechos não tão bons, mas muita coisa para se aprender. São histórias reais para as mulheres se inspirarem. 

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Amanda Souza revela bastidores do reencontro de <i>Casamento às Cegas 2</i> e alfineta: <i>Todo mundo para pra ver homem chorar</i>

Amanda Souza revela bastidores do reencontro de Casamento às Cegas 2 e alfineta: Todo mundo para pra ver homem chorar

30/Jun/

E veio aí! Depois de muita espera, a Netflix liberou o episódio final da segunda temporada de Casamento às Cegas, e assim pudemos descobrir como está a vida atual dos participantes. Tanto daqueles que disseram não no altar, quanto daqueles que assumiram o compromisso de trocar alianças. 

Mas, para além dos casais formados, o streaming também fez questão de trazer de volta às telas Amanda Souza, a participante que deu o que falar após seu companheiro no programa desistir do casamento no primeiro encontro. Caso você não tenha visto, a consultora de imagem já bateu um papo com o ESTRELANDO sobre toda a sua experiência no reality, e agora, está de volta para contar tudinho que aconteceu após sua participação - com direito a alguns detalhes dos bastidores do reencontro. 

Ficou curioso para ver essa conversa? Continue por aqui! 

Como ficou a sua vida amorosa após o programa? A sua experiência no reality trouxe alguma consequência negativa ou positiva?

- Quando eu sai do programa eu terapeutizei, para entender algumas questões, curar algumas questões. Porque, de qualquer forma, foi uma decepção amorosa. Mas sigo solteira, porque mesmo discutindo esse tema com tanta visibilidade as coisas ainda continuam como são e as pessoas continuam sendo como são. É bem complexo para gente como mulher fora do padrão, mulher gorda, se relacionar. Eu uso aplicativos de relacionamento e continuo tendo decepções parecidas. Agora um pouco diferente, porque no aplicativo alguns homens heteros, por mais estranho que eu ache, eles assistem o programa [risos]. E aí bastante gente sabe quem eu sou, então aborda: Você é Amanda do Casamento às Cegas? Então fica mais complicado ainda. Alguns querem aquele lance do: Eu peguei fulana de tal. Isso rola, não tem o que fazer. E outros tem curiosidade, estão ali para fazer entrevista, descobrir alguma coisa. Então são raros aqueles que sabem quem eu sou e querem conversar comigo para ter, sei lá, um lance comigo.

Depois do reencontro, houve uma certa repercussão dos internautas a cerca da postura dos homens e das mulheres. Algumas pessoas se sensibilizaram com as lágrimas do Robert, por exemplo, e chamaram a postura das mulheres de fria. Como você enxerga isso?

- Machismo, né? Não tem como explicar diferente? Hoje em dia os homens aprenderam esse caminho. De que mostrar o mínimo de sensibilidade e uma leve decência é louvável, porque a gente está acostumado com homens frios, homens machistas, homens que não têm sentimento. E agora a vulnerabilidade está em alta. Então quando um homem chora é louvável, por maior que tenha sido o crime que ele tenha cometido, todo mundo para pra ver ele chorar. A mulher quando ela chora é mimimi. E as mulheres naquele reencontro elas não choram, porque já aprenderam. Gente, quantas lágrimas de homens a gente já não recebeu depois de uma cagada? E não é frieza, são simplesmente mulheres que descobriram o que merecem, e que não vão se sensibilizar com lágrimas.

Como foi o clima nos bastidores das gravações do reencontro?

- Meninas com meninas, meninos com meninos. A gente estava ali muito feliz de se ver. Do lado dos meninos eu não vi. Mas as meninas estavam bem tranquilas, todas elas já tinham lambido suas feridas. Tinham só que por os pingos no is. Fica aquele peso no coração de coisas não ditas, então era aquele momento de dizer. E agora a vida continua normal. Nos bastidores das meninas a gente estava se curtindo, a gente estava fofocando. Claro que houve momentos de tensão, porque você houve coisas lá no momento das gravações. Mas assim, foi basicamente um clima muito tranquilo, porque a gente se respeita muito.

Você sabe se o Paulo foi convidado para o reencontro? Como teria sido, na sua opinião, se ele tivesse participado?

- Não faço a menor ideia. Eu fui convidada, de qualquer forma, ele estando ou não, a minha história foi contada, então era importante pras pessoas que estavam esperando um desfecho de alguma forma, ou saber que eu estou bem realmente, saber como é que eu estou. Eu iria de qualquer forma e nem perguntei também o porquê [dele não ter ido]. Porque também não faz diferença pra mim. Se ele estivesse lá, eu basicamente ia dizer o que eu disse em todas as entrevistas: Ok, segue sua vida isso não é sobre mim, é sobre você. Não sei se renderia alguma coisa de qualquer forma.

Agora que a segunda temporada foi encerrada oficialmente, qual você acha que é a mensagem que fica para as pessoas?

- Eu acho que essa foi uma temporada totalmente feminina, com diversas mulheres diferentes inspirando mulheres diferentes. E todas elas com um posicionamento de respeito, de tipo: Eu sei o que eu mereço. Eu acho que isso foi muito impactante para cada mulher que assistiu. Tem muitas mulheres olhando para situações de relacionamento abusivo, fazendo as pazes com o espelho, repensando os entraves da vida. Tudo por causa dessas seis mulheres que apareceram no programa, cada uma com histórias fantásticas, desfechos não tão bons, mas muita coisa para se aprender. São histórias reais para as mulheres se inspirarem.