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Publicada em 26/10/2024 às 01:00 | Atualizada em 25/10/2024 às 18:22

Após lançamento do seu primeiro álbum, KING Saints abre o coração sobre a experiência: Muito feliz

Em entrevista ao ESTRELANDO, a cantora falou sobre o disco Se Eu Fosse Uma Garota Branca

Brisa Sayuri Kunichiro

Maicon Douglas

KING Saints lançou seu primeiro álbum no dia 26 de setembro, e agora bateu um papo com o ESTRELANDO, no qual contou mais sobre como foi a sensação do lançamento e detalhes sobre a produção. A artista já participava do ramo musical, sendo compositora de diversas cantoras, como a IZA, mas agora quis apostar nos próprios vocais e seguir sua carreira.

Ela começou falando da oportunidade que teve ao lançar o álbum e abriu o coração sobre isso:

Fico muito feliz em lançar meu primeiro álbum, apesar de nunca ter parado de lançar eu realmente buscava um lugar onde eu me sentisse segura e confortável e tivesse tempo para produzir meu álbum. Foi um ano produzindo. Apesar de amar compor para outros artistas, queria dar voz aos meus pensamentos de artista intérprete, me senti segura.

A produção também conta com participações especiais, como Karol Conká e MC Soffia, as quais KING disse ter escolhido de forma pessoal, já que era muito fã das pessoas com quem pode trabalhar:

Eu sou muito fã de todo mundo que está no álbum e me senti legitimada por todos terem aceitado o convite. A maioria já tinha trabalhado junto antes na composição ou em shows. Então foi uma escolha muito pessoal mesmo.

E claro que suas raízes não poderiam ficar de fora do primeiro lançamento! Vindo de uma grande família e recebendo grande apoio, Saints trouxe os ritmos que cresceu escutando, como o carnaval carioca:

Se eu contasse só com a sociedade para chegar em algum lugar jamais teria chegado. Precisei de uma comunidade inteira para ser criada, vivi com minha família até os 19 anos [de idade], éramos sete mulheres negras na mesma casa. Eu tinha três mães (duas tias e minha mãe), sou filha única, mas éramos cinco irmãos (três primas e um primo). Minha base musical vem do carnaval carioca, festa de preto. Ou seja, quem eu sou como CPF e CNPJ é 100% a minha vivência. Sou a continuidade dos meus ancestrais.

Nas músicas, a cantora apostou em um humor ácido para trazer suas críticas e conscientizações. Segundo ela, esse equilíbrio é importante para dar a sensação de reflexão e diversão:

Acho que a música é uma ferramenta muito forte de conscientização, não que toda música precise ter essa responsabilidade, mas eu escolhi assim para meu álbum. O humor tem isso de fazer você refletir e se divertir ao mesmo tempo, um morde e assopra ajuda para não assustar. Ninguém gosta de ser cobrado mesmo se estiver devendo.

Por fim, KING relembrou uma experiência inusitada que teve nos bastidores durante as gravações:

Tive que aprender a andar em uma scooter de duas rodas no set de gravação para fazer a cena do laser. Isso foi doideira, podia cair de cara e acabar com tudo, mas a equipe é realmente muito preparada e eu não caí, não, nessa cena, mas quis dar meu nome na cena do corredor e, ali, sim, cai correndo, mas era a última cena e, graças a Deus, não me machuquei.

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Após lançamento do seu primeiro álbum, KING Saints abre o coração sobre a experiência: <i>Muito feliz</i>

Após lançamento do seu primeiro álbum, KING Saints abre o coração sobre a experiência: Muito feliz

29/Out/

KING Saints lançou seu primeiro álbum no dia 26 de setembro, e agora bateu um papo com o ESTRELANDO, no qual contou mais sobre como foi a sensação do lançamento e detalhes sobre a produção. A artista já participava do ramo musical, sendo compositora de diversas cantoras, como a IZA, mas agora quis apostar nos próprios vocais e seguir sua carreira.

Ela começou falando da oportunidade que teve ao lançar o álbum e abriu o coração sobre isso:

Fico muito feliz em lançar meu primeiro álbum, apesar de nunca ter parado de lançar eu realmente buscava um lugar onde eu me sentisse segura e confortável e tivesse tempo para produzir meu álbum. Foi um ano produzindo. Apesar de amar compor para outros artistas, queria dar voz aos meus pensamentos de artista intérprete, me senti segura.

A produção também conta com participações especiais, como Karol Conká e MC Soffia, as quais KING disse ter escolhido de forma pessoal, já que era muito fã das pessoas com quem pode trabalhar:

Eu sou muito fã de todo mundo que está no álbum e me senti legitimada por todos terem aceitado o convite. A maioria já tinha trabalhado junto antes na composição ou em shows. Então foi uma escolha muito pessoal mesmo.

E claro que suas raízes não poderiam ficar de fora do primeiro lançamento! Vindo de uma grande família e recebendo grande apoio, Saints trouxe os ritmos que cresceu escutando, como o carnaval carioca:

Se eu contasse só com a sociedade para chegar em algum lugar jamais teria chegado. Precisei de uma comunidade inteira para ser criada, vivi com minha família até os 19 anos [de idade], éramos sete mulheres negras na mesma casa. Eu tinha três mães (duas tias e minha mãe), sou filha única, mas éramos cinco irmãos (três primas e um primo). Minha base musical vem do carnaval carioca, festa de preto. Ou seja, quem eu sou como CPF e CNPJ é 100% a minha vivência. Sou a continuidade dos meus ancestrais.

Nas músicas, a cantora apostou em um humor ácido para trazer suas críticas e conscientizações. Segundo ela, esse equilíbrio é importante para dar a sensação de reflexão e diversão:

Acho que a música é uma ferramenta muito forte de conscientização, não que toda música precise ter essa responsabilidade, mas eu escolhi assim para meu álbum. O humor tem isso de fazer você refletir e se divertir ao mesmo tempo, um morde e assopra ajuda para não assustar. Ninguém gosta de ser cobrado mesmo se estiver devendo.

Por fim, KING relembrou uma experiência inusitada que teve nos bastidores durante as gravações:

Tive que aprender a andar em uma scooter de duas rodas no set de gravação para fazer a cena do laser. Isso foi doideira, podia cair de cara e acabar com tudo, mas a equipe é realmente muito preparada e eu não caí, não, nessa cena, mas quis dar meu nome na cena do corredor e, ali, sim, cai correndo, mas era a última cena e, graças a Deus, não me machuquei.