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Publicada em 11/12/2024 às 17:45 | Atualizada em 11/12/2024 às 18:32

Ex-segurança relata abuso cometido por Diddy: Eu gritava e pedia para ele parar

É a primeira vez que uma das pessoas que acusa o rapper se pronuncia

Divulgação

Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e abuso sexual e pode ocasionar gatilhos. Caso você seja vítima deste tipo de crime, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.

Uma das vítimas de Sean Diddy Combs, o P-Diddy, se pronunciou pela primeira vez em entrevista à emissora americana CNN nesta quarta-feira, dia 11. Usando o pseudônimo de John Doe, na intenção de manter sua identidade em sigilo, o ex-segurança de uma das White Parties do rapper em Hamptons, fez um forte relato ao contar sobre o abuso sexual que sofreu em 2007.

De acordo com o acusador, a festa aconteceu na mansão de Combs em Nova York, nos Estados Unidos, onde o artista teria se aproximado e oferecido duas bebidas. John conta que Diddy foi muito gentil, mas que logo notou que os drinques estavam muito fortes, o que o fazem acreditar hoje que estavam adulteradas com ecstasy e GHB, droga conhecida para desinibição sexual. O homem relembra:

- Ele estava observando de algum lugar, e quando eu estava em uma posição de vulnerabilidade e ele tinha certeza de que estava no controle, ele aproveitou a situação. 

Em seu relato, ele conta que ao tomar a segunda bebida, afirmou já não ter conseguido mais ficar em pé e afirma ter se sentindo impotente. Sob efeitos do álcool e das drogas, descreve que foi levado para dentro de um carro, onde foi violentado sexualmente. 

- Eu gritava, dizia para ele parar. Foi algo muito doloroso, e ele agia como se não fosse nada.

John ainda afirma que uma pessoa famosa, que não teve seu nome revelado, viu a cena, porém não fez nada e apenas achou engraçado. Além do trauma do episódio, o ex-segurança relembra que levou a situação para seu supervisor, mas que nada aconteceu em sua defesa e nunca mais foi chamado para trabalhar na empresa.

- Depois disso, ele não falou mais comigo... Tive que procurar outra área para trabalhar.

Em entrevista à BBC, um advogado que representa várias vítimas de Combs, revela que o número de pessoas que têm casos civis legais está em aproximadamente 300. 

- Eu acho que o número potencial de casos está provavelmente na faixa de 300, mas acho que, realisticamente, será cerca de 100 a 150, afirma o profissional, que contou que as denúncias de homens e mulheres acusando o rapper é bastante equilibrado. 

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Ex-segurança relata abuso cometido por Diddy: <i>Eu gritava e pedia para ele parar</i>

Ex-segurança relata abuso cometido por Diddy: Eu gritava e pedia para ele parar

19/Jan/

Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e abuso sexual e pode ocasionar gatilhos. Caso você seja vítima deste tipo de crime, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.

Uma das vítimas de Sean Diddy Combs, o P-Diddy, se pronunciou pela primeira vez em entrevista à emissora americana CNN nesta quarta-feira, dia 11. Usando o pseudônimo de John Doe, na intenção de manter sua identidade em sigilo, o ex-segurança de uma das White Parties do rapper em Hamptons, fez um forte relato ao contar sobre o abuso sexual que sofreu em 2007.

De acordo com o acusador, a festa aconteceu na mansão de Combs em Nova York, nos Estados Unidos, onde o artista teria se aproximado e oferecido duas bebidas. John conta que Diddy foi muito gentil, mas que logo notou que os drinques estavam muito fortes, o que o fazem acreditar hoje que estavam adulteradas com ecstasy e GHB, droga conhecida para desinibição sexual. O homem relembra:

- Ele estava observando de algum lugar, e quando eu estava em uma posição de vulnerabilidade e ele tinha certeza de que estava no controle, ele aproveitou a situação. 

Em seu relato, ele conta que ao tomar a segunda bebida, afirmou já não ter conseguido mais ficar em pé e afirma ter se sentindo impotente. Sob efeitos do álcool e das drogas, descreve que foi levado para dentro de um carro, onde foi violentado sexualmente. 

- Eu gritava, dizia para ele parar. Foi algo muito doloroso, e ele agia como se não fosse nada.

John ainda afirma que uma pessoa famosa, que não teve seu nome revelado, viu a cena, porém não fez nada e apenas achou engraçado. Além do trauma do episódio, o ex-segurança relembra que levou a situação para seu supervisor, mas que nada aconteceu em sua defesa e nunca mais foi chamado para trabalhar na empresa.

- Depois disso, ele não falou mais comigo... Tive que procurar outra área para trabalhar.

Em entrevista à BBC, um advogado que representa várias vítimas de Combs, revela que o número de pessoas que têm casos civis legais está em aproximadamente 300. 

- Eu acho que o número potencial de casos está provavelmente na faixa de 300, mas acho que, realisticamente, será cerca de 100 a 150, afirma o profissional, que contou que as denúncias de homens e mulheres acusando o rapper é bastante equilibrado.