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Publicada em 13/08/2025 às 14:00 | Atualizada em 13/08/2025 às 14:22

Débora Bloch e Fabíula Nascimento falam sobre suas personagens em Dias Perfeitos

As duas interpretam as mães dos protagonistas da série do Globoplay

Brisa Sayuri Kunichiro

Montagem-Divulgação-TV Globo

Dias Perfeitos chega na próxima quinta-feira, dia 14, no Globoplay. A série conta a história de Téo, interpretado por Jaffar Bambirra, um menino que se apaixona por Clarice, vivida por Julia Dalavia, que decide sequestrá-la após não ter seu amor correspondido. Ele a leva para um passeio nas paisagens do Rio de Janeiro, na esperança de que ela crie sentimentos por ele de volta. 

Na trama, Débora Bloch e Fabíula Nascimento fazem parte do elenco. As duas interpretam as mães de Téo e Clarice, respectivamente, e falaram em uma coletiva de imprensa, na qual o ESTRELANDO participou, sobre suas personagens. Quem iniciou foi a atriz que está no ar pela novela Vale Tudo, dando vida à vilã Odete Roitman, que explicou o que chamou sua atenção sobre o papel, que segundo ela, foi diferente de tudo que já tinha feito:

- A primeira coisa sempre é o roteiro, é o texto. Eu nunca tinha feito uma série desse gênero, que eu acho muito interessante. A minha personagem é diferente de tudo que eu já fiz, uma personagem ambígua, uma personagem estranha. Tem um mistério ali na personagem. Tem, na série toda, sempre um mistério, uma tensão. É uma linguagem diferente das linguagens que eu já tinha trabalhado. 

Além disso, ela falou sobre sua boa relação com a equipe, que foi um dos pontos que fez ela aceitar interpretar Patrícia:

- O Raphael, a Claudinha, com quem eu já tinha trabalhado. O ponto de partida é esse. E a Joana, com quem eu fiz trabalhos muito legais. A gente já fez novelas e fizemos Segunda Chamada, que foi uma série incrível. A gente tem uma parceria longa, uma diretora que eu acho incrível e em quem eu confio muito. A gente tem uma troca muito legal.  

Por fim, ela enalteceu a série, reforçando que ficou feliz de fazer parte do projeto:

- Então, isso foi o que me atraiu: a personagem com um bom texto, uma boa equipe, uma boa direção. Acho que isso é um combo irrecusável. Os atores, um elenco incrível. E acho que a série ficou muito forte. Um pouco do que eu vi, porque ainda não assisti tudo, ficou muito forte e muito interessante. Uma linguagem e uma qualidade de direção, de fotografia, de atuação incríveis. Acho que o pessoal do fã-clube do Raphael vai se surpreender com essa série. Uma série muito potente, com tensão, uma coisa louca e muito bonita, muito bem dirigida. Estou feliz de estar participando dessa série. 

Fabíula refletiu sobre sua personagem, Helena, uma advogada criminalista que é muito autocentrada, e sobre o destaque ela ganhou na trama:

- A gente não pode negar que ela é uma pessoa muito autocentrada. Que tem o seu racismo, seu classicismo, seus preconceitos e o que ela acha que é... Estou dizendo as impressões que tive ao ler a personagem, porque no livro ela é uma dessas coadjuvantes, e aqui você usa essa personagem para contar a história também. Ela fica presente e ativa. Então, você apresenta essa mulher assim, e quando eu me dei conta dessa mãe que tem a sua redenção, que tem o seu trajeto, mas que precisa passar por muita coisa para chegar lá, numa descrença absoluta. 

A atriz continuou falando que Helena acreditava que sabia o que era bom para sua filha e que por isso não enxergava o que acontecia:

- Ela acredita que o que pensa para a filha é o melhor para a filha e pronto. E ela é muito dessa pessoa em que tem preconceito no olhar. Na primeira vista, a gente vê um futuro médico e como que esse futuro médico será uma pessoa que não será boa para a sua própria filha. Você acredita que sim, e quando fala, imagina que é isso: Tão branquinho, tão limpinho, não tem como. Então, ela tem esse lugar que eu acho que também vem do universo dela, realmente pelo que ela está passando, mas pelo que ela constrói. Porque não podemos esquecer que é uma advogada criminalista, que lida com situações difíceis e brutas, e a gente não tem nem ideia do que ela pode fazer. É uma personagem realmente de camada, cheia de nuances, e foi muito bom fazer parte. 

Fabíula ainda relembrou que estava voltando a trabalhar na época das gravações, que foi em 2023. Seus filhos gêmeos, Roque e Raul, tinham acabado de completar um ano de idade, e para ela foi muito importante essa carga emocional materna, já que vivia uma mãe na trama:

- Eu estava voltando a trabalhar, meus bebês estavam com um ano e meio, ainda amamentava. E foi muito interessante porque era um corpo ali que eu nunca tinha tido. Eu estava fazendo uma mãe tão diferente do que estava vivendo na minha vida pessoal, que era uma bênção absoluta e uma alegria ter esses meninos aqui radiantes e conectada com eles, para viver essa mulher totalmente desconectada da realidade, autocentrada e passando por tamanha violência. Quando você olha seu filho pequeno e pensa: meu Deus, ninguém pode fazer mal a essa criatura. Aquilo que a gente estava vivendo na série era um outro corpo, tinha um peso, que foi muito bem-vindo para a construção da Helena.

Ela finalizou falando que parece assistir outra pessoa na série, mas que aquele momento foi muito importante para ela, criando boas memórias:

- Hoje eu vejo as imagens dela e eu não me reconheço nela, do que eu já estou agora, que a gente vive em constante transformação. Mas aquilo foi muito importante para aquele momento, para aquele peso de vida. E os nossos momentos de alegria, de set e de trás da câmera, do nosso camarim, a gente deixava também que ficasse tudo muito mais gostoso para poder seguir naquele dia. Eu tenho muitas memórias boas. 

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Débora Bloch e Fabíula Nascimento falam sobre suas personagens em <i>Dias Perfeitos</i>

Débora Bloch e Fabíula Nascimento falam sobre suas personagens em Dias Perfeitos

13/Ago/

Dias Perfeitos chega na próxima quinta-feira, dia 14, no Globoplay. A série conta a história de Téo, interpretado por Jaffar Bambirra, um menino que se apaixona por Clarice, vivida por Julia Dalavia, que decide sequestrá-la após não ter seu amor correspondido. Ele a leva para um passeio nas paisagens do Rio de Janeiro, na esperança de que ela crie sentimentos por ele de volta. 

Na trama, Débora Bloch e Fabíula Nascimento fazem parte do elenco. As duas interpretam as mães de Téo e Clarice, respectivamente, e falaram em uma coletiva de imprensa, na qual o ESTRELANDO participou, sobre suas personagens. Quem iniciou foi a atriz que está no ar pela novela Vale Tudo, dando vida à vilã Odete Roitman, que explicou o que chamou sua atenção sobre o papel, que segundo ela, foi diferente de tudo que já tinha feito:

- A primeira coisa sempre é o roteiro, é o texto. Eu nunca tinha feito uma série desse gênero, que eu acho muito interessante. A minha personagem é diferente de tudo que eu já fiz, uma personagem ambígua, uma personagem estranha. Tem um mistério ali na personagem. Tem, na série toda, sempre um mistério, uma tensão. É uma linguagem diferente das linguagens que eu já tinha trabalhado. 

Além disso, ela falou sobre sua boa relação com a equipe, que foi um dos pontos que fez ela aceitar interpretar Patrícia:

- O Raphael, a Claudinha, com quem eu já tinha trabalhado. O ponto de partida é esse. E a Joana, com quem eu fiz trabalhos muito legais. A gente já fez novelas e fizemos Segunda Chamada, que foi uma série incrível. A gente tem uma parceria longa, uma diretora que eu acho incrível e em quem eu confio muito. A gente tem uma troca muito legal.  

Por fim, ela enalteceu a série, reforçando que ficou feliz de fazer parte do projeto:

- Então, isso foi o que me atraiu: a personagem com um bom texto, uma boa equipe, uma boa direção. Acho que isso é um combo irrecusável. Os atores, um elenco incrível. E acho que a série ficou muito forte. Um pouco do que eu vi, porque ainda não assisti tudo, ficou muito forte e muito interessante. Uma linguagem e uma qualidade de direção, de fotografia, de atuação incríveis. Acho que o pessoal do fã-clube do Raphael vai se surpreender com essa série. Uma série muito potente, com tensão, uma coisa louca e muito bonita, muito bem dirigida. Estou feliz de estar participando dessa série. 

Fabíula refletiu sobre sua personagem, Helena, uma advogada criminalista que é muito autocentrada, e sobre o destaque ela ganhou na trama:

- A gente não pode negar que ela é uma pessoa muito autocentrada. Que tem o seu racismo, seu classicismo, seus preconceitos e o que ela acha que é... Estou dizendo as impressões que tive ao ler a personagem, porque no livro ela é uma dessas coadjuvantes, e aqui você usa essa personagem para contar a história também. Ela fica presente e ativa. Então, você apresenta essa mulher assim, e quando eu me dei conta dessa mãe que tem a sua redenção, que tem o seu trajeto, mas que precisa passar por muita coisa para chegar lá, numa descrença absoluta. 

A atriz continuou falando que Helena acreditava que sabia o que era bom para sua filha e que por isso não enxergava o que acontecia:

- Ela acredita que o que pensa para a filha é o melhor para a filha e pronto. E ela é muito dessa pessoa em que tem preconceito no olhar. Na primeira vista, a gente vê um futuro médico e como que esse futuro médico será uma pessoa que não será boa para a sua própria filha. Você acredita que sim, e quando fala, imagina que é isso: Tão branquinho, tão limpinho, não tem como. Então, ela tem esse lugar que eu acho que também vem do universo dela, realmente pelo que ela está passando, mas pelo que ela constrói. Porque não podemos esquecer que é uma advogada criminalista, que lida com situações difíceis e brutas, e a gente não tem nem ideia do que ela pode fazer. É uma personagem realmente de camada, cheia de nuances, e foi muito bom fazer parte. 

Fabíula ainda relembrou que estava voltando a trabalhar na época das gravações, que foi em 2023. Seus filhos gêmeos, Roque e Raul, tinham acabado de completar um ano de idade, e para ela foi muito importante essa carga emocional materna, já que vivia uma mãe na trama:

- Eu estava voltando a trabalhar, meus bebês estavam com um ano e meio, ainda amamentava. E foi muito interessante porque era um corpo ali que eu nunca tinha tido. Eu estava fazendo uma mãe tão diferente do que estava vivendo na minha vida pessoal, que era uma bênção absoluta e uma alegria ter esses meninos aqui radiantes e conectada com eles, para viver essa mulher totalmente desconectada da realidade, autocentrada e passando por tamanha violência. Quando você olha seu filho pequeno e pensa: meu Deus, ninguém pode fazer mal a essa criatura. Aquilo que a gente estava vivendo na série era um outro corpo, tinha um peso, que foi muito bem-vindo para a construção da Helena.

Ela finalizou falando que parece assistir outra pessoa na série, mas que aquele momento foi muito importante para ela, criando boas memórias:

- Hoje eu vejo as imagens dela e eu não me reconheço nela, do que eu já estou agora, que a gente vive em constante transformação. Mas aquilo foi muito importante para aquele momento, para aquele peso de vida. E os nossos momentos de alegria, de set e de trás da câmera, do nosso camarim, a gente deixava também que ficasse tudo muito mais gostoso para poder seguir naquele dia. Eu tenho muitas memórias boas.