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Publicada em 12/01/2022 às 01:00 | Atualizada em 11/01/2022 às 16:05

Estrelado por Cleo, Anderson Di Rizzi e Lucy Ramos, O Segundo Homem chega ao Starsplay!

O longa retrata um Brasil utópico, onde o porte de armas é liberado e o país vive em guerra contra a milícia

Gabrielle Torquato

Divulgação

Já imaginou como seria viver em um país onde o porte de armas é liberado? Você se sentiria mais seguro ou preocupado? Foram essas questões trazidas por Thiago Luciano no filme O Segundo Homem, que chega ao catálogo do Starsplay nesta quarta-feira, dia 12. 

Em entrevista exclusiva para o ESTRELANDO, o diretor do longa explicou suas razões para abordar o tema. 

- Eu queria dar um cutucada um pouco nas pessoas. Pra sentir um pouco o que seria se o nosso país realmente passasse por isso em um futuro meio próximo. Eu acabo chamando o filme bem carinhosamente de um diatópico realista, porque ele tem um realismo bem interessante e uma distopia quase ali, parece que dá para pegar ela na mão. Não é tão distante assim. A busca com esse filme é mostrar o que o ambiente externo pode causar no psicológico dos personagens.

Como esperado, algumas cenas do filme podem ser chocantes para o público. Em uma delas, inclusive, vemos uma idosa reagindo a um assalto com sua própria arma em punho. Sobre a cena, Thiago conta:

- É meio natural no nosso país ver jovem com arma na mão. A gente vê violência na TV, na internet, na rua. A gente foge da violência o tempo todo. E ver uma senhora com uma arma na mão, já mostra de cara o tipo de país que podemos encontrar se o porte de armas foi liberado. 

Conhecendo a trama

A história acompanha a vida da família de Miro, interpretado por Andersson Di Rizzi, e Solange, personagem de Lucy Ramos. Com o aumento da violência em meio a uma guerra do país contra a milícia, o casal decide se mudar para o interior de São Paulo em busca de calmaria.

No entanto, os problemas persistem quando a matriarca da família é assaltada pela segunda vez em menos de um mês. Se sentindo sem saída, Miro acredita que a melhor forma de proteger sua família é entrando para a Legião Estrangeira - um ramo do serviço militar do Exército Francês.

Assim como o personagem, Anderson também nunca havia tocado em um arma. O ator teve que aprender a se familiarizar com o objeto em cena e, para isso, precisou de uma preparação especializada com um atirador profissional. Após algum tempo, ele conta que até chegou a ter uma opinião diferente sobre o assunto. 

- Eu tinha uma visão um pouco distorcida de arma. Armas para mim eram sinônimos de assassinato, morte, assalto. E uso da polícia. Eu nunca atirei e pra mim foi estranho no começo. Eu ainda tava aceitando. E hoje a minha visão de arma é que tem pessoas que tem arma por esporte, em alguns países pessoas usam armas para caçar, porque elas precisam se alimentar. Então a minha visão se ampliou. 

Também em conversa com o ESTRELANDO, ele declarou estar muito satisfeito com o resultado do personagem - principalmente por ter sido um papel mais dramático e complexo, fugindo um pouco do gênero de comédia.

- É um presentão esse personagem. Eu até falei para o Thiago: Obrigada por confiar em mim, confiar no meu trabalho. Você me deu uma oportunidade que eu nunca tive. E na Globo eu sou muito grato pelo o que eu já fiz, mas nunca me deram essa oportunidade lá. E não por falta de conversar lá dentro: Eu queria fazer coisas diferentes, eu também sou um ator que também pode fazer coisas diferentes. E nunca ninguém me deu essa oportunidade. E como ator, esse é meu melhor trabalho. Não tô desmerecendo os outros, mas é meu melhor trabalho. 

Anderson ficou conhecido na emissora por interpretar Carlito em Amor à Vida ao lado de Tatá Werneck, e o querido Zé dos Porcos de Etâ Mundo Bom. 

Além de Di Rizzi, o elenco conta ainda com Cleo, Negra Li e Wolf Maya.

Assista ao trailer:


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Estrelado por Cleo, Anderson Di Rizzi e Lucy Ramos, <i>O Segundo Homem</i> chega ao <i>Starsplay</i>!

Estrelado por Cleo, Anderson Di Rizzi e Lucy Ramos, O Segundo Homem chega ao Starsplay!

29/Abr/

Já imaginou como seria viver em um país onde o porte de armas é liberado? Você se sentiria mais seguro ou preocupado? Foram essas questões trazidas por Thiago Luciano no filme O Segundo Homem, que chega ao catálogo do Starsplay nesta quarta-feira, dia 12. 

Em entrevista exclusiva para o ESTRELANDO, o diretor do longa explicou suas razões para abordar o tema. 

- Eu queria dar um cutucada um pouco nas pessoas. Pra sentir um pouco o que seria se o nosso país realmente passasse por isso em um futuro meio próximo. Eu acabo chamando o filme bem carinhosamente de um diatópico realista, porque ele tem um realismo bem interessante e uma distopia quase ali, parece que dá para pegar ela na mão. Não é tão distante assim. A busca com esse filme é mostrar o que o ambiente externo pode causar no psicológico dos personagens.

Como esperado, algumas cenas do filme podem ser chocantes para o público. Em uma delas, inclusive, vemos uma idosa reagindo a um assalto com sua própria arma em punho. Sobre a cena, Thiago conta:

- É meio natural no nosso país ver jovem com arma na mão. A gente vê violência na TV, na internet, na rua. A gente foge da violência o tempo todo. E ver uma senhora com uma arma na mão, já mostra de cara o tipo de país que podemos encontrar se o porte de armas foi liberado. 

Conhecendo a trama

A história acompanha a vida da família de Miro, interpretado por Andersson Di Rizzi, e Solange, personagem de Lucy Ramos. Com o aumento da violência em meio a uma guerra do país contra a milícia, o casal decide se mudar para o interior de São Paulo em busca de calmaria.

No entanto, os problemas persistem quando a matriarca da família é assaltada pela segunda vez em menos de um mês. Se sentindo sem saída, Miro acredita que a melhor forma de proteger sua família é entrando para a Legião Estrangeira - um ramo do serviço militar do Exército Francês.

Assim como o personagem, Anderson também nunca havia tocado em um arma. O ator teve que aprender a se familiarizar com o objeto em cena e, para isso, precisou de uma preparação especializada com um atirador profissional. Após algum tempo, ele conta que até chegou a ter uma opinião diferente sobre o assunto. 

- Eu tinha uma visão um pouco distorcida de arma. Armas para mim eram sinônimos de assassinato, morte, assalto. E uso da polícia. Eu nunca atirei e pra mim foi estranho no começo. Eu ainda tava aceitando. E hoje a minha visão de arma é que tem pessoas que tem arma por esporte, em alguns países pessoas usam armas para caçar, porque elas precisam se alimentar. Então a minha visão se ampliou. 

Também em conversa com o ESTRELANDO, ele declarou estar muito satisfeito com o resultado do personagem - principalmente por ter sido um papel mais dramático e complexo, fugindo um pouco do gênero de comédia.

- É um presentão esse personagem. Eu até falei para o Thiago: Obrigada por confiar em mim, confiar no meu trabalho. Você me deu uma oportunidade que eu nunca tive. E na Globo eu sou muito grato pelo o que eu já fiz, mas nunca me deram essa oportunidade lá. E não por falta de conversar lá dentro: Eu queria fazer coisas diferentes, eu também sou um ator que também pode fazer coisas diferentes. E nunca ninguém me deu essa oportunidade. E como ator, esse é meu melhor trabalho. Não tô desmerecendo os outros, mas é meu melhor trabalho. 

Anderson ficou conhecido na emissora por interpretar Carlito em Amor à Vida ao lado de Tatá Werneck, e o querido Zé dos Porcos de Etâ Mundo Bom. 

Além de Di Rizzi, o elenco conta ainda com Cleo, Negra Li e Wolf Maya.

Assista ao trailer: