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Publicada em 01/03/2024 às 16:45 | Atualizada em 01/03/2024 às 17:56

Última temporada de As Five traz novas perspectivas sobre as personagens

O quinteto de amigas se preparam para desafios finais e muita maturidade - durante coletiva, as atrizes revelaram os sentimentos ao finalizar a trama após sete anos

Clara Rocha

Divulgação-TV Globo-Maurício Fidalgo

Quando Ana Hikari, Daphne Bozaski, Gabriela Medvedovsky, Heslaine Vieira e Manoela Aliperti se juntam para falar sobre As Five, não há quem não saia emocionado. O amor dessas cinco atrizes por suas personagens, que começaram suas trajetórias em 2017 como protagonistas de Malhação: Viva a Diferença, é impossível de ser descrito em apenas algumas palavras. Durante coletiva realizada para falar sobre a terceira e última temporada da série, o ESTRELANDO pode saber um pouco mais sobre a visão das artistas acerca deste projeto tão especial na vida de cada uma delas.

A história das cinco amigas que se conheceram num vagão de metrô ganhou um spin-off na plataforma de streaming paga GloboPlay em 2020 e, agora, quatro anos depois, chega ao fim. Despedidas nunca são fáceis, e, às vezes, vem até mesmo com um misto de sentimentos. Para Ana Hikari, intérprete da personagem Tina, se é para ter um fim, que bom será com está temporada.

- Estamos muito felizes, pois é uma temporada muito linda, muito profunda. São histórias muito bonitas. Sensação de felicidade e dever cumprido. Mas, ainda, sim, é um luto. Estamos se despedindo depois de sete anos, então é muito louco saber que após sexta-feira essa pessoa [sua personagem] não estará mais no meu dia-a-dia, declarou a atriz, uma das protagonistas da nova novela das nove da TV Globo, Família É Tudo.

Hikari ainda afirma que Tina a ensinou como se amadurecer enquanto atriz. Nas palavras dela, são poucos os atores que têm a chance de reviver personagens, então se sente privilegiada. Além de reviver, poder crescer com ela. Gabriela Medvedovsky, atriz que dá vida à personagem de Keyla, completa dizendo que quando acabaram Malhação, sentiam que tinham mais para contar. Para ela, o quinteto poderia continuar contando essas histórias por anos e anos, mas, por ora, afirma acreditar que cumpriram seus papéis.

- Cada vez que a gente retoma a essas personagens, percebemos que aquele é um lugar que conhecemos profundamente, mas, ao mesmo tempo, continuamos aprendendo mais a cada temporada. A gente viveu muito elas. Algumas cenas foram fáceis de se emocionar, pois eu lembrava de coisas que já tinha vivido com a Benê, declara Daphne Bozaski, completando ao afirmar que, antes, era uma coisa de entrar no personagem, agora, uma questão de lembranças.

Para Heslaine Vieira, que interpreta Ellen, as cinco já entram em cena com o olhar e sentimento necessário, justamente, pois as ações de cada uma daquelas personagens estão enraizadas em cada uma delas. Agradecidas por poderem viver essas histórias, Heslaine relata que as cenas de briga são sempre as que mais mexem com ela. Isso, pois, nas palavras da artista, quem briga, ama

Mostrando as amigas numa fase mais madura, lidando com os efeitos de escolhas feitas no passado, enquanto buscam seus próprios caminhos, a última parte desta jornada conta com um lado ainda mais maduro do quinteto. Vale notar que, com estreia marcada para esta sexta-feira, dia primeiro de março, o serviço GloboPlay está disponibilizando o primeiro episódio da série também para não assinantes.

A individualidade de cada personagem

Para o ESTRELANDO, Manoela Aliperti falou sobre a situação amorosa de sua personagem Lica. Para quem não sabe, assim como as outras meninas, Lica vem de constantes tentativas de autoconhecimento necessários para a vida adulta. Em Malhação: Viva a Diferença, cativou ao público ao relatar sua experiência enquanto mulher sáfica, principalmente pelo relacionamento vivido com a personagem Samantha, interpretada por Giovanna Grigio. Ao colocarem um ponto final em Limantha, casal queridinho do público, os diretores encaminharam Lica para um relacionamento com Maura, introduzida na segunda temporada da série como chefe de Ellen - com quem a empresária também viveu um pequeno romance.

- A Lica e a Samanta tiveram uma história de descoberta juntas na Malhação. Elas representam até hoje para muitas pessoas a coragem e a força. O amor entre elas nunca vai desaparecer. [Já] a Maura é uma paixão que a Lica tem [atualmente]. Ela desafia a Lica a ser mais mulher, a amadurecer seu comportamento. A Lica não está preparada para abrir mão da paixão que sente por ela, afirmou Manoela.

Emocionada ao falar sobre o impacto de sua personagem, a atriz ainda afirma sentir que Lica foi capaz de abrir caminhos para diversos assuntos sobre diversidade serem dialogados. Falando sobre Cao Hamburger, escritor e criador de Viva a Diferença, Manoela diz ter exigido uma coragem imensa ao colocar Lica ao lado da Samantha, assim como de todas as outras pessoas que ela beijou durante a novela. Como uma das pioneiras ao assumir um casal entre duas mulheres na TV Globo, a artista finaliza ao afirmar que a personagem que viveu durante sete anos vem a força, diálogo e potência necessária para tal ato.

Para Ana Hikari, está foi uma temporada desafiadora. Ao engatar um relacionamento com Glauber, um ex-funcionário do restaurante de seu pai, sua personagem admite ter problemas com o alcoolismo, situação já vivida pelo rapaz. De início, não leva a sério a própria condição, mas a realidade pesa sobre ela quando sua vida é colocada em risco. Falando sobre as preparações para tratar sobre um tópico tão delicado, a atriz relata ter conversado com diversas pessoas que passaram por reabilitações, além de ter frequentado o N.A. (Narcóticos Anônimos) e conversado com um diretor de CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial especializados em Álcool e Drogas).

- É um assunto super delicado, [então] tivemos essa preocupação de tratar de forma responsável. Não queria reforçar nenhum estereótipo. Procurei entender todo esse universo. Foi tão bonito, eu não esperava encontrar, nesses grupos, a quantidade de amor que vi lá. Foi muito tocante e emocionante. Acredito que a reabilitação vem do amor, e a relação da Tina e do Glauber tem isso na base. Quis levar esse sentimento para ela. Humanizar todas as questões, algo que As Five fez isso desde o começo. Fico muito feliz de falar sobre isso. Me emocionei em diversas cenas. Relembrava diversas memórias que presenciei durante as pesquisas. Espero que as pessoas possam sentir isso, contou a famosa.

Talvez, pela primeira vez, em sete anos de trama, o público se deparará com Keyla respirando aliviada. Vinda de muitos perrengues, a personagem de Gabriela Medvedovsky é dita por engatar um romance com Edu, interpretado por Samuel de Assis, e começa a se sentir cuidada e amada como nunca. Para a atriz, o personagem de Samuel vem como uma forma de amenizar toda essa vivência um tanto quanto conturbada de Keyla. A famosa ainda afirma que os fãs podem contar com um momento de comparação de trajetória do pai do filho da personagem, o pequeno Tonico, responsável pela união da amizade das Five, com da própria Keyla.

Já para Daphne Bozaski, dar vida a uma personagem autista, poder levar tal pauta para as telinhas, foi um desafio muito bonito. No encerramento da série, Benê vive um impasse sobre seus rumos profissionais. Um ex-namorado, Guto, retorna para sua vida oferecendo-lhe uma oportunidade de trabalhar numa agência de publicidade, criando jingles para campanhas. Seu processo criativo, no entanto, é orgânico, e ela acaba sofrendo com a pressão da exigência produtiva comercial. Ao falar seu desejo por ver a personagem mais envolvida na sociedade, fora de sua bolha, relata também o medo que sentiu ao continuar sua história.

- Para mim, todo o processo foi muito interessante. Desde o momento que conheci a Benê, desde o momento que o Cau [Hambuger, escritor e criador da trama] e a Globo decidiram falar que ela estava no espectro autista, foi tudo muito importante. Eu queria falar sobre, a Benê estava pronta e a sociedade queria escutar. Acredito que, com as temporadas, fiquei com receio de continuar essa história. Como ela iria seguir na vida adulta? São assuntos tão difíceis de se falar. Hoje em dia falamos mais, mas naquela época, não, começou relatando.

- Agora, a vejo em um momento muito bonito. Queria ver ela mais dentro da sociedade, interagindo com pessoas que não estão no espectro, fora da caixinha. No mercado de trabalho, consigo ver ela fora dessa bolha. Foi muito interessante trazer esse tema, levá-la para a publicidade, ver ela crescendo neste ambiente. É um meio muito caótico. Apesar dos conflitos de: qual é minha arte, como faço para ganhar dinheiro? Foi muito importante, um desafio muito bonito. Um lugar que eu queria que ela chegasse a muito tempo, afirmou Daphne ao finalizar.

Por fim, Heslaine Vieira relatou sua felicidade em, assim como Gabriela com a Keyla, trazer outro ponto de vista de amor para Ellen. Como uma personagem muito sistemática, foram poucas as vezes que o público pode ver Ellen vivendo um período de maior calmaria. Nesta reta final, além de enfrentar a repercussão da exposição do caso da MidTech, após Lica expor o caso de racismo sofrido pela amiga na empresa, Heslaine também contará a história de alguém lidando mais profundamente com seus desejos e dificuldades emocionais. Ao reatar com Lito, fica obcecada por tentar explicar, cientificamente, como é possível amar alguém. A garota inteligente, que sempre teve o estudo como prioridade, descobre que, quando a questão é o amor, as respostas não se encontram nos livros e muito menos nas fórmulas, por mais que se procure.

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Última temporada de <i>As Five</i> traz novas perspectivas sobre as personagens

Última temporada de As Five traz novas perspectivas sobre as personagens

27/Abr/

Quando Ana Hikari, Daphne Bozaski, Gabriela Medvedovsky, Heslaine Vieira e Manoela Aliperti se juntam para falar sobre As Five, não há quem não saia emocionado. O amor dessas cinco atrizes por suas personagens, que começaram suas trajetórias em 2017 como protagonistas de Malhação: Viva a Diferença, é impossível de ser descrito em apenas algumas palavras. Durante coletiva realizada para falar sobre a terceira e última temporada da série, o ESTRELANDO pode saber um pouco mais sobre a visão das artistas acerca deste projeto tão especial na vida de cada uma delas.

A história das cinco amigas que se conheceram num vagão de metrô ganhou um spin-off na plataforma de streaming paga GloboPlay em 2020 e, agora, quatro anos depois, chega ao fim. Despedidas nunca são fáceis, e, às vezes, vem até mesmo com um misto de sentimentos. Para Ana Hikari, intérprete da personagem Tina, se é para ter um fim, que bom será com está temporada.

- Estamos muito felizes, pois é uma temporada muito linda, muito profunda. São histórias muito bonitas. Sensação de felicidade e dever cumprido. Mas, ainda, sim, é um luto. Estamos se despedindo depois de sete anos, então é muito louco saber que após sexta-feira essa pessoa [sua personagem] não estará mais no meu dia-a-dia, declarou a atriz, uma das protagonistas da nova novela das nove da TV Globo, Família É Tudo.

Hikari ainda afirma que Tina a ensinou como se amadurecer enquanto atriz. Nas palavras dela, são poucos os atores que têm a chance de reviver personagens, então se sente privilegiada. Além de reviver, poder crescer com ela. Gabriela Medvedovsky, atriz que dá vida à personagem de Keyla, completa dizendo que quando acabaram Malhação, sentiam que tinham mais para contar. Para ela, o quinteto poderia continuar contando essas histórias por anos e anos, mas, por ora, afirma acreditar que cumpriram seus papéis.

- Cada vez que a gente retoma a essas personagens, percebemos que aquele é um lugar que conhecemos profundamente, mas, ao mesmo tempo, continuamos aprendendo mais a cada temporada. A gente viveu muito elas. Algumas cenas foram fáceis de se emocionar, pois eu lembrava de coisas que já tinha vivido com a Benê, declara Daphne Bozaski, completando ao afirmar que, antes, era uma coisa de entrar no personagem, agora, uma questão de lembranças.

Para Heslaine Vieira, que interpreta Ellen, as cinco já entram em cena com o olhar e sentimento necessário, justamente, pois as ações de cada uma daquelas personagens estão enraizadas em cada uma delas. Agradecidas por poderem viver essas histórias, Heslaine relata que as cenas de briga são sempre as que mais mexem com ela. Isso, pois, nas palavras da artista, quem briga, ama

Mostrando as amigas numa fase mais madura, lidando com os efeitos de escolhas feitas no passado, enquanto buscam seus próprios caminhos, a última parte desta jornada conta com um lado ainda mais maduro do quinteto. Vale notar que, com estreia marcada para esta sexta-feira, dia primeiro de março, o serviço GloboPlay está disponibilizando o primeiro episódio da série também para não assinantes.

A individualidade de cada personagem

Para o ESTRELANDO, Manoela Aliperti falou sobre a situação amorosa de sua personagem Lica. Para quem não sabe, assim como as outras meninas, Lica vem de constantes tentativas de autoconhecimento necessários para a vida adulta. Em Malhação: Viva a Diferença, cativou ao público ao relatar sua experiência enquanto mulher sáfica, principalmente pelo relacionamento vivido com a personagem Samantha, interpretada por Giovanna Grigio. Ao colocarem um ponto final em Limantha, casal queridinho do público, os diretores encaminharam Lica para um relacionamento com Maura, introduzida na segunda temporada da série como chefe de Ellen - com quem a empresária também viveu um pequeno romance.

- A Lica e a Samanta tiveram uma história de descoberta juntas na Malhação. Elas representam até hoje para muitas pessoas a coragem e a força. O amor entre elas nunca vai desaparecer. [Já] a Maura é uma paixão que a Lica tem [atualmente]. Ela desafia a Lica a ser mais mulher, a amadurecer seu comportamento. A Lica não está preparada para abrir mão da paixão que sente por ela, afirmou Manoela.

Emocionada ao falar sobre o impacto de sua personagem, a atriz ainda afirma sentir que Lica foi capaz de abrir caminhos para diversos assuntos sobre diversidade serem dialogados. Falando sobre Cao Hamburger, escritor e criador de Viva a Diferença, Manoela diz ter exigido uma coragem imensa ao colocar Lica ao lado da Samantha, assim como de todas as outras pessoas que ela beijou durante a novela. Como uma das pioneiras ao assumir um casal entre duas mulheres na TV Globo, a artista finaliza ao afirmar que a personagem que viveu durante sete anos vem a força, diálogo e potência necessária para tal ato.

Para Ana Hikari, está foi uma temporada desafiadora. Ao engatar um relacionamento com Glauber, um ex-funcionário do restaurante de seu pai, sua personagem admite ter problemas com o alcoolismo, situação já vivida pelo rapaz. De início, não leva a sério a própria condição, mas a realidade pesa sobre ela quando sua vida é colocada em risco. Falando sobre as preparações para tratar sobre um tópico tão delicado, a atriz relata ter conversado com diversas pessoas que passaram por reabilitações, além de ter frequentado o N.A. (Narcóticos Anônimos) e conversado com um diretor de CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial especializados em Álcool e Drogas).

- É um assunto super delicado, [então] tivemos essa preocupação de tratar de forma responsável. Não queria reforçar nenhum estereótipo. Procurei entender todo esse universo. Foi tão bonito, eu não esperava encontrar, nesses grupos, a quantidade de amor que vi lá. Foi muito tocante e emocionante. Acredito que a reabilitação vem do amor, e a relação da Tina e do Glauber tem isso na base. Quis levar esse sentimento para ela. Humanizar todas as questões, algo que As Five fez isso desde o começo. Fico muito feliz de falar sobre isso. Me emocionei em diversas cenas. Relembrava diversas memórias que presenciei durante as pesquisas. Espero que as pessoas possam sentir isso, contou a famosa.

Talvez, pela primeira vez, em sete anos de trama, o público se deparará com Keyla respirando aliviada. Vinda de muitos perrengues, a personagem de Gabriela Medvedovsky é dita por engatar um romance com Edu, interpretado por Samuel de Assis, e começa a se sentir cuidada e amada como nunca. Para a atriz, o personagem de Samuel vem como uma forma de amenizar toda essa vivência um tanto quanto conturbada de Keyla. A famosa ainda afirma que os fãs podem contar com um momento de comparação de trajetória do pai do filho da personagem, o pequeno Tonico, responsável pela união da amizade das Five, com da própria Keyla.

Já para Daphne Bozaski, dar vida a uma personagem autista, poder levar tal pauta para as telinhas, foi um desafio muito bonito. No encerramento da série, Benê vive um impasse sobre seus rumos profissionais. Um ex-namorado, Guto, retorna para sua vida oferecendo-lhe uma oportunidade de trabalhar numa agência de publicidade, criando jingles para campanhas. Seu processo criativo, no entanto, é orgânico, e ela acaba sofrendo com a pressão da exigência produtiva comercial. Ao falar seu desejo por ver a personagem mais envolvida na sociedade, fora de sua bolha, relata também o medo que sentiu ao continuar sua história.

- Para mim, todo o processo foi muito interessante. Desde o momento que conheci a Benê, desde o momento que o Cau [Hambuger, escritor e criador da trama] e a Globo decidiram falar que ela estava no espectro autista, foi tudo muito importante. Eu queria falar sobre, a Benê estava pronta e a sociedade queria escutar. Acredito que, com as temporadas, fiquei com receio de continuar essa história. Como ela iria seguir na vida adulta? São assuntos tão difíceis de se falar. Hoje em dia falamos mais, mas naquela época, não, começou relatando.

- Agora, a vejo em um momento muito bonito. Queria ver ela mais dentro da sociedade, interagindo com pessoas que não estão no espectro, fora da caixinha. No mercado de trabalho, consigo ver ela fora dessa bolha. Foi muito interessante trazer esse tema, levá-la para a publicidade, ver ela crescendo neste ambiente. É um meio muito caótico. Apesar dos conflitos de: qual é minha arte, como faço para ganhar dinheiro? Foi muito importante, um desafio muito bonito. Um lugar que eu queria que ela chegasse a muito tempo, afirmou Daphne ao finalizar.

Por fim, Heslaine Vieira relatou sua felicidade em, assim como Gabriela com a Keyla, trazer outro ponto de vista de amor para Ellen. Como uma personagem muito sistemática, foram poucas as vezes que o público pode ver Ellen vivendo um período de maior calmaria. Nesta reta final, além de enfrentar a repercussão da exposição do caso da MidTech, após Lica expor o caso de racismo sofrido pela amiga na empresa, Heslaine também contará a história de alguém lidando mais profundamente com seus desejos e dificuldades emocionais. Ao reatar com Lito, fica obcecada por tentar explicar, cientificamente, como é possível amar alguém. A garota inteligente, que sempre teve o estudo como prioridade, descobre que, quando a questão é o amor, as respostas não se encontram nos livros e muito menos nas fórmulas, por mais que se procure.