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Publicada em 18/04/2024 às 00:00 | Atualizada em 18/04/2024 às 12:02

FIlme com Wagner Moura, Guerra Civil é um presente ao fotojornalismo, mas peca no desenvolvimento de personagens

Longa estreia nesta quinta-feira, dia 18, em todos os cinemas do Brasil

Tiffany Maria

Divulgação

Aqueles que assistiram ao trailer de Guerra Civil acreditam que o filme se baseia todo no cenário futurístico e distópico de guerra que se encontra os Estados Unidos. Entretanto, a esfera é somente um detalhe para os reais protagonistas: os jornalistas de guerra, interpretados por Wagner Moura, Kirsten Dunst (Homem-Aranha), Cailee Spaeny (Priscilla) e Stephen Henderson (Duna). 

Representando a agência Reuters, os quatro jornalistas têm a missão de registrar a Guerra Civil que acontece nos Estados Unidos. E que guerra é essa, afinal? A distopia é apresentada com 19 estados do país que se separaram da União e, então, Forças Ocidentais do Texas e da Califórnia entram em um embate contra o poderio militar do governo federal estadunidense. 

Lee Smith (Kirsten Dunst) é uma fotojornalista renomada e passa o filme ensinando para a aspirante Jessie (Cailee Spaeny) como se portar em situações de guerra, além de ser fiel em seus registros. Smith explica a relevância da imprensa em conflitos e, sobretudo, o quanto a imparcialidade é necessária. Enquanto isso, Joel (Wagner Moura) apresenta a importância de uma entrevista e o esclarecimento dos fatos quando decide ir at'é Washington D.C. atrás de uma fala do presidente.

Mas o filme tem certos questionamentos que não se pode deixar passar... A ausência de um desenvolvimento sobre a história dos personagens, principalmente de Lee Smith e Joel, que são os maiores protagonistas da história, é um deles. São poucos os momentos em que se mostra o passado dos dois! Jessie também é outra peça que cresceu muito durante a trama, mas pouco se sabe sobre suas narrativas. 

Mesmo assim, o alívio cômico do longa é entregue por Wagner, que faz piadas irônicas típicas de quem já está de saco cheio de toda a situação. Guerra Civil é um filme que impressiona nos pontos jornalísticos e fotográficos - muito bem feitos, aliás! E a relação das câmeras nas mãos das fotojornalistas serem suas armas enquanto soldadas, é outro ponto de destaque. Existe algo mais verdadeiro do que isso? De fato, um presente ao fotojornalismo e sua representação!

Confira o trailer abaixo:

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FIlme com Wagner Moura, <i>Guerra Civil</i> é um presente ao fotojornalismo, mas peca no desenvolvimento de personagens

FIlme com Wagner Moura, Guerra Civil é um presente ao fotojornalismo, mas peca no desenvolvimento de personagens

30/Abr/

Aqueles que assistiram ao trailer de Guerra Civil acreditam que o filme se baseia todo no cenário futurístico e distópico de guerra que se encontra os Estados Unidos. Entretanto, a esfera é somente um detalhe para os reais protagonistas: os jornalistas de guerra, interpretados por Wagner Moura, Kirsten Dunst (Homem-Aranha), Cailee Spaeny (Priscilla) e Stephen Henderson (Duna). 

Representando a agência Reuters, os quatro jornalistas têm a missão de registrar a Guerra Civil que acontece nos Estados Unidos. E que guerra é essa, afinal? A distopia é apresentada com 19 estados do país que se separaram da União e, então, Forças Ocidentais do Texas e da Califórnia entram em um embate contra o poderio militar do governo federal estadunidense. 

Lee Smith (Kirsten Dunst) é uma fotojornalista renomada e passa o filme ensinando para a aspirante Jessie (Cailee Spaeny) como se portar em situações de guerra, além de ser fiel em seus registros. Smith explica a relevância da imprensa em conflitos e, sobretudo, o quanto a imparcialidade é necessária. Enquanto isso, Joel (Wagner Moura) apresenta a importância de uma entrevista e o esclarecimento dos fatos quando decide ir at'é Washington D.C. atrás de uma fala do presidente.

Mas o filme tem certos questionamentos que não se pode deixar passar... A ausência de um desenvolvimento sobre a história dos personagens, principalmente de Lee Smith e Joel, que são os maiores protagonistas da história, é um deles. São poucos os momentos em que se mostra o passado dos dois! Jessie também é outra peça que cresceu muito durante a trama, mas pouco se sabe sobre suas narrativas. 

Mesmo assim, o alívio cômico do longa é entregue por Wagner, que faz piadas irônicas típicas de quem já está de saco cheio de toda a situação. Guerra Civil é um filme que impressiona nos pontos jornalísticos e fotográficos - muito bem feitos, aliás! E a relação das câmeras nas mãos das fotojornalistas serem suas armas enquanto soldadas, é outro ponto de destaque. Existe algo mais verdadeiro do que isso? De fato, um presente ao fotojornalismo e sua representação!

Confira o trailer abaixo: