Rainha da Sucata, Alma Gêmea, Verão 90 e mais. Relembre as novelas que marcaram a carreira de Jorge Fernando!
O ator e diretor morreu aos 64 anos de idade no dia 27 de outubro de 2019
27/Out/2020
Da Redação
Jorge Fernando, um dos artistas mais renomados da televisão brasileira, nos disse adeus no dia 27 de outubro de 2019 após sofrer uma parada cardíaca em decorrência de um aneurisma. Com uma longa de lista de sucessos como ator e diretor, ele se manteve afastado do entretenimento por dois anos devido a um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido em 2017, mas voltou às telinhas ao dirigir a novela Verão 90, da Rede Globo. Assim que a perda do artista foi anunciada, diversos famosos prestaram suas homenagens, já nos fazendo ficar com saudades do brilhante trabalho que o profissional exerceu ao longo da carreira. A seguir, relembre as novelas que marcaram o talento de Jorge Fernando!
Guerra dos Sexos, de 1983, tinha como personagens principais Charlô, vivida por Fernanda Montenegro, e Otávio, a quem Paulo Autran dá vida, primos que cresceram juntos e tiveram um romance durante a adolescência. A paixão juvenil, no entanto, acabou se transformando em ódio mortal. Charlô e Otávio se detestam e fazem tudo para manter distância um do outro, mas o destino lhes prega uma peça: um tio milionário morre, deixando uma herança incalculável para seus queridos sobrinhos. Sabendo das desavenças entre eles, o tio impõe uma condição: para ficarem com a fortuna, os dois terão que morar na mesma casa e trabalhar na mesma empresa. Eles aceitam o desafio, para tormento de todos que os cercam! A cena acima, inclusive, é uma das mais reproduzidas na televisão brasileira e se tornando uma das mais faladas do currículo de Jorge Fernando. Com certeza você se lembra qual é, né?
Falando em Verão 90, a trama lançada em 2019 ocupou o horário das sete ao contar a história de Manuzita, papel de Isabelle Drummond, e dos irmãos João e Jerônimo, interpretados por Rafael Vitti e Jesuíta Barbosa. Os três fazem do parte do grupo infantil Patotinha Mágica, famoso nos anos 80, mas a união não vai para frente e cada um acaba seguindo seu caminho separado. Anos mais tarde, na década de 1990, já crescidos e com muitos sentimentos mal resolvidos, eles se reencontram e uma nova história é contada, abordando principalmente a luta dos dois irmãos para conquistar o coração de Manuzita! Em meio a toda essa polêmica, a novela traz aquele ar de nostalgia e entrega muita música, dança e, de quebra, reviravoltas!
Rainha da Sucata também fez muito sucesso. Na história, Maria do Carmo, papel de Regina Duarte, enriquece com os negócios do pai, o vendedor de ferro-velho Onofre, vivido por Lima Duarte, e se torna uma bem-sucedida empresária, mas mantém os hábitos de seu passado humilde. Ela mora com o pai e a mãe, Neiva, vivida por Nicette Bruno, no bairro de Santana, na zona norte de São Paulo. Apaixonada por Edu Figueroa, personagem de Tony Ramos, que a desprezara e humilhara na juventude, ela decide comprá-lo: propõe casar-se com ele para ajudar sua família, de origem tradicional, mas à beira da falência. Edu aceita a proposta, e a emergente, após o casamento, vai morar no casarão dos Figueroa, nos Jardins, sofisticado reduto da cidade. Na nova casa, Maria do Carmo passa a viver um pesadelo por causa de Laurinha, papel de Glória Menezes, madrasta de Edu, que é obcecada pelo enteado e faz tudo para conquistá-lo, não deixando a sucateira em paz. Além do mau casamento e da perseguição de Laurinha, a empresária começa a ver seus negócios darem errado por culpa do administrador Renato Maia, personagem de Daniel Filho, em quem ela confiava plenamente. Renato, na realidade, é um corrupto que aplica um golpe em Maria do Carmo. Tudo isso na novela de 1990.
Vamp é, com toda certeza, um dos maiores sucessos de Jorge Fernando. A trama de 1991 se passa na fictícia Armação dos Anjos, cidadezinha no litoral do Rio de Janeiro. O capitão reformado da Marinha Jonas Rocha, Reginaldo Faria, viúvo e pai de seis filhos, casa-se com a historiadora Carmem Maura, papel de Joana Fomm, também viúva e mãe de seis filhos. Apaixonado, o casal vive em harmonia com sua grande família até a chegada da cantora de rock Natasha, vivida por Claudia Ohana, vampira que se tornou famosa internacionalmente após um pacto com o líder dos vampiros, o conde Vladimir Polanski, Vlad, personagem de Ney Latorraca, a quem ela agora deseja destruir para se livrar de sua maldição. A única arma que poderá ajudá-la a realizar seus planos é a Cruz de São Sebastião, que está escondida em algum lugar de Armação dos Anjos. Diz a profecia que a cruz deve ser manejada por um homem chamado Rocha. O herói é o capitão Jonas, que, em encarnações passadas, disputou com o conde Vlad o amor da cantora, que então se chamava Eugênia. Ameaçado, Vlad passa a perseguir a roqueira e a família de Jonas, transformando Armação em uma cidade repleta de vampiros.
Roque Santeiro, de 1985, conta a história de um falso santo que reaparece 17 anos depois em carne em osso. Muitas pessoas se sentem ameaçadas com a volta de Roque e a chegada dele também interfere na vida de Mocinha, sua noiva. No capítulo final da novela, após muitas tensões e reviravoltas, Roque concorda em deixar a cidade, mas o mito não é desfeito, e o povo de Asa Branca segue acreditando em seu santo. A trama em seu último episódio teve 95 pontos de audiência - uma das maiores audiências da televisão brasileira.
Chocolate com pimentaaaaa... paixão ciumenta, assim violenta, de tanto que sofre aumenta! Com certeza você se lembra dessa musiquinha da trama de 2004, né? Na novela, Ana Francisca, vivida por Mariana Ximenes, é uma menina humilde, ingênua e romântica que, após perder o pai – assassinado por grileiros no sul do país –, vai morar em Ventura com uma parte da família que não conhece. Mesmo sendo uma espécie de patinho feio com seus vestidos pobres e penteados antiquados, a caipira chama a atenção do don juan Danilo, papel de Murilo Benício, o rapaz mais bonito do colégio e a grande paixão da mimada Olga, a quem Priscila Fantin dá vida, filha do delegado da cidade, interessada em fisgar aquele bom partido.
E já que falamos de música de abertura... Carne e unha, alma gêmea, bate coração! Alma Gêmea, de 2005, era dividida em duas partes e contava a história do botânico Rafael, papel de Eduardo Moscovis, e da bailarina Luna, vivida por Liliana Castro, que apaixonam-se à primeira vista e, em pouco tempo, casam-se e têm um filho. Esse amor é invejado pela amargurada Cristina, a quem Flávia Alessandra dá vida, a governanta do casal. À mando dela, Guto, personagem de Alexandre Barillari, e mais um comparsa tramam um assalto e Luna acaba morrendo depois de levar um tiro. Anos depois, Rafael encontra em Serena, outro papel de Priscila Fantin, sua empregada, o amor que ele pensou que havia perdido.
Dois trambiqueiros protagonizam a trama de Cambalacho, de 1986: Leonarda Furtado, personagem de Fernanda Montenegro, a Naná, e seu compadre Jerônimo Machado, a quem Gianfrancesco Guarnieri dá vida, o Gegê. Os dois são parceiros nos cambalachos que Naná faz para sobreviver e manter os estudos de sua filha, Daniela, papel de Cristina Pereira, no exterior. Para aliviar a culpa pelas trapaças que comete, Naná leva para sua casa crianças que recolhe nas ruas. Apesar de viverem de trambiques, Naná e Gegê são boas pessoas - só não conseguem ganhar a vida de outra maneira. A vilã da novela é Andréia, personagem de Natália do Vale, uma mulher ambiciosa e sem nenhum escrúpulo, que se casa com o milionário Antero Souza e Silva, vivido por Mário Lago, sonhando ficar rica. Para herdar a fortuna, ela é capaz de qualquer coisa, até mesmo planejar a morte do próprio marido.
Que Rei Sou Eu?, de 1989, se passa no imaginário reino de Avilan em 1786, onde o povo miserável vive às voltas com governantes corruptos, sucessivos planos econômicos, moeda desvalorizada e altos impostos. Com a morte do rei Petrus II, papel de Gianfrancesco Guarnieri, – cujo único herdeiro é o filho bastardo Jean Pierre, vivido por Edson Celulari –, os conselheiros reais, que exercem forte influência nas decisões da rainha Valentine, a quem Tereza Rachel deu vida, resolvem entregar a coroa ao mendigo Pichot, personagem de Tato Gabus Mendes. A armação é obra de Ravengar, vivido por Antônio Abujamra, o bruxo do condado. Revoltado, Jean Pierre lidera um grupo de revolucionários para derrubar os vilões. Em meio aos conflitos, a princesa Juliette, papel de Cláudia Abreu, se apaixona por Pichot. O herói Jean Pierre é um jovem corajoso e íntegro, que se divide entre o amor da revolucionária Aline, a quem Giulia Gam deu vida, que trabalha no palácio, e o da nobre Suzanne, papel de Natália do Vale, mulher do conselheiro Vanoli, personagem de Jorge Dória.
Caras & Bocas, de 2009, era uma comédia romântica ambientada na cidade de São Paulo, que apresenta a história de amor entre Dafne, vivida por Flávia Alessandra, e Gabriel, papel de Malvino Salvador. Os dois amantes da arte, ambos de gênio forte, apaixonam-se na juventude, mas são separados pelo avô da moça, o milionário Jacques, a quem Ary Fontoura dá vida, dono da Conti, empresa de extração de diamantes. Temendo que o rapaz esteja interessado apenas na herança de sua neta, Jacques arma para que os dois se afastem. Eles se reencontram anos mais tarde, mas as mágoas do passado dificultam a reconciliação. E não poderíamos esquecer da relação de Denis, personagem de Marcos Pasquim, e o macaco pintor, né?
E o que dizer de A Próxima Vítima, de 1995? Uma série de assassinatos, aparentemente sem motivo e conexão entre si, passa a ocorrer na história. Intrigada com a sequência de mortes inexplicáveis, a jovem estudante de Direito Irene, papel de Vivianne Pasmanter, tenta descobrir não só a identidade do matador, mas quem será a próxima vítima. Uuuh!
Torre de Babel, de 1998, era tensão do começo ao fim! Logo no início, o ex-perito em fogos de artifícios José Clementino, personagem de Tony Ramos, mata a mulher e fica 20 anos preso. Quando deixa a prisão, consegue um emprego como vigia do shopping Tropical Towers. Ele pretende instalar explosivos no edifício e destruir o grande empreendimento de César Toledo, papel de Tarcísio Meira, para se vingar, mas sem ferir inocentes. Os explosivos seriam detonados quando o shopping estivesse vazio. Entretanto, por razões misteriosas, os artefatos são acionados antes da hora, quando o edifício está lotado. A explosão deixa muitos feridos e mata várias pessoas. E aí a trama começa de vez...
O remake de Ti Ti Ti, de 2010, fez um sucesso estrondoso! Alexandre Borges e Murilo Benício interpretam os rivais da história, respectivamente Jacques Leclair e Victor Valentim, que passam a novela inteira se digladiando para ver quem sobressai no mundo na moda como estilista bem-sucedido, com o nome transformado em grife e as coleções desfiladas nas grandes semanas de moda e fotografadas para as revistas de celebridades. Seus nomes, no entanto, não são verdadeiros. Sob a personalidade espalhafatosa, afetada e sedutora de Jacques Leclair se esconde o divertido e cafona André Spina, pai de quatro filhos, que trabalha com o segmento de vestidos para festas. Victor Valentim, por sua vez, é uma figura inventada por Ariclenes Martins, o Ari, para disputar os holofotes com André.
Haja Coração, de 2016, também foi um remake - mas da novela Sassaricando. A trama é fundamentada na Mooca, bairro de São Paulo, e segue a vida de Tancinha, vivida por Mariana Ximenes, uma moça simples e desajeitada que, por ter sido criada em meio a família tradicional italiana, detém um forte sotaque, além de falar errado e gritando. Desde os quinze anos ela vive um romance apimentado com o mecânico Apolo, a quem Malvino Salvador dá vida, cheio de brigas e reconciliações fogosas, uma vez que os dois tem personalidades fortes, mas fica balançada quando conhece Beto, papel de João Baldasserini, um publicitário disposto a conquistá-la com seu charme e que mostra um mundo de opções fora de sua vida rotineira. A moça é a filha mais velha da Francesca Di Marino, personagem de Marisa Orth, uma feirante que criou sozinha seus quatro filhos: o gentil Giovanni, papel de Jayme Matarazzo, a invejosa Carmela, vivida por Chandelly Braz, e a sofredora Shirlei, que foi interpretada por Sabrina Petraglia, além da própria Tancinha. Francesca nunca aceitou o desaparecimento misterioso do marido, Guido, personagem de Werner Schünemann, e desconfia que o empresário Aparício, Alexandre Borges, esteja ligado ao acontecimento após encontrar algumas pistas, contando com a ajuda de Tancinha para descobrir toda a verdade. E quem se destacou foi Teodora, a quem Grace Gianoukas dá vida, que no final do folhetim, apareceu encontrando o amor em uma ilha deserta.
O diretor ainda comandou o elenco de Êta Mundo Bom!, também de 2016. Tudo o que acontece de ruim na vida da gente é pra ‘meiorá, e essa mensagem de esperança guia Candinho, divertido papel de Sergio Guizé, por toda a trama. Criado na Fazenda Dom Pedro II, no interior de São Paulo, o menino desconhece a identidade dos pais e lida com a indiferença de Cunegundes, Elizabeth Savalla, a matriarca da família. Casada com Quinzinho, outro papel de Ary Fontoura, Cunegundes é mãe de Filomena, a Filó, vivida por Débora Nascimento, e dos gêmeos Mafalda, personagem de Camila Queiroz, e Quincas, que foi feito por Miguel Rômulo. Encontrado dentro de um cesto por Manuela, papel de Dhu Moraes, a empregada da fazenda, Candinho cresceu sob a proteção de Eponina, papel de Rosi Campos, irmã de Quinzinho. Amigo da família e professor de filosofia, Pancrácio, interpretado por Marco Nanini, também acompanhou o crescimento do jovem. Para desgosto de Cunegundes, a convivência entre Candinho e Filó despertou um grande amor entre eles. Ao flagrar um beijo do casal, a matriarca expulsa o caipira da fazenda. Antes de ir embora, Eponina dá para Candinho o medalhão com o qual ele foi achado na beira do rio e Pancrácio orienta o rapaz a encontrar sua mãe biológica na capital. Na partida, ele pede para levar o burro Policarpo, seu amigo inseparável. A busca de Candinho move a trama que também fala de fé, persistência, traição, religião e virgindade.
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