Produções brasileiras vez ou outra chamam a atenção por suas histórias originais, atuações marcantes e filmes inesquecíveis. Ainda Estou Aqui, filme dirigido por Walter Salles, está sendo muito aclamado pela crítica internacional. O longa-metragem, que estreou nos cinemas brasileiros no dia 7 de novembro de 2024, chegou a ser premiado no Festival de Cinema de Veneza e no Festival Internacional de Cinema de Vancouver. Além disso, foi selecionado pelo Brasil para representar o país e concorrer a uma vaga no Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional e fãs já estão na expectativa que Fernanda Torres possa ser indicada a Melhro Atriz, mas nada é certo ainda. No entanto, a artista já ganhou o prêmio Critics Choice Awards por sua atuação. Além dela, o elenco também conta com Selton Mello e Fernanda Montenegro. Segundo informações da CNN, ele será exibido por uma semana nas salas de cinema de Nova York e Los Angeles a partir no dia 17 de janeiro de 2025 e será lançado nas demais cidades dos Estados Unidos no dia 14 de fevereiro. Veja mais filmes brasileiros que brilharam no exterior!

Dirigido por Fernando Meirelles, Cidade de Deus é um filme brasileiro de 2002 que aborda o crescimento do crime organizado no Rio de Janeiro entre as décadas de 1960 e 1980. O longa coleciona prêmios de diversos festivais: Cannes, Bafta, Havana, entre outros. Cidade de Deus também concorreu em quatro categorias (Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia e Melhor Edição) no Oscar de 2004.

Tropa de Elite, do diretor José Padilha, foi produzido em 2007 e tem como tema a violência urbana no Rio de Janeiro. Em 2008, o longa-metragem foi premiado em dois festivais internacionais como Melhor Filme. Primeiro, no Festival de Berlim com o Urso de Ouro e depois no Festival Hola Lisboa.

Estrelado por Regina Casé e dirigido por Anna Muylaert, o filme Que Horas Ela Volta estreou em 2015 no Sundance Film Festival, em Utah, nos Estados Unidos, antes de ser lançado no Brasil! No mesmo ano, o longa foi eleito um dos cinco melhores filmes estrangeiros do ano pela National Board of Review, uma organização norte-americana. O filme ganhou e foi indicado a diversos prêmios ao redor do mundo, como no Festival de Berlim e o Ariel Awards, no México! Legal, né?

Central do Brasil é um filme franco-brasileiro de drama de 1998. Do diretor Walter Salles, o longa ganhou o Urso de Ouro de Melhor Filme, o Urso de Prata de Melhor Atriz para Fernanda Montenegro e o Prêmio Especial de Melhor Filme do Júri no Festival de Berlim, em 1998. No ano seguinte, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro nos Estados Unidos, o BAFTA, no Reino Unido, o Sapo de Ouro, na Polônia, os prêmios Audiência e Júri Jovem, no Festival de San Sebastian, na Espanha, entre outros. No mesmo ano, foi indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz.

Impossível você não ter ouvido falar de Bacurau. O longa de Kleber Mendonça Filho mostra um futuro em que, na cidade de Bacurau, os moradores se deparam com uma ameaça um tanto quanto perigosa. Isolados, eles se veem obrigados a se defenderem. Com Sônia Braga e Silvero Pereira, a produção conquistou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2019. Além disso, venceu o Festival de Munique e o Festival de Lima, tendo sido indicado também no Festival de Sydney.

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho foi lançado em 2014 e dirigido por Daniel Ribeiro. O filme conta a história de Leonardo, um estudante cego do ensino médio lutando pela sua independência. Um dia, ele conhece Gabriel, com quem acaba desenvolvendo uma relação amorosa e bem especial!

Lançado em 1999, o filme O Auto da Compadecida, baseado na obra de mesmo nome de Ariano Suassuna, também fez sucesso no exterior. Dirigido por Guel Arraes, o filme venceu um prêmio no Festival de Filmes Brasileiros em Miami.

O Quatrilho é outro filme brasileiro consagrado no exterior. Lançado em 1994 e com direção de Fábio Barreto, o longa é baseado no livro homônimo O Quatrilho de José Clemente Pozenato. No Festival de Cinema de Havana, o filme ganhou os prêmios nas categorias de Melhor Atriz, para Glória Pires, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora. O longa também foi indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.

Outro filme de Kleber Mendonça Filho que deu o que falar é Aquarius. Também com Sônia Braga no elenco, o filme ainda conta com Humberto Carrão, Maeve Jinkings e Irandhir Santos. O longa passou pelo Festival de Cannes e fez barulho, além de ter a distribuição confirmada para mais de 60 países. A obra levou mais de 40 mil pessoas aos cinemas franceses em seu primeiro fim de semana, tornando-se a terceira melhor média de público por sala da semana. Ao redor do mundo, o filme e Sônia Braga foram indicados a vários prêmios, sendo que venceram em alguns deles como no Festival de Lima e de Sydney.

Em 1985, O Beijo da Mulher-Aranha, dirigido pelo cineasta Hector Babenco, ganhou vários prêmios graças ao ator William Hurt. O norte-americano levou o Oscar, o prêmio no Festival de Cinema de Cannes e o BAFTA, todos na categoria de Melhor Ator.

O Cangaceiro, de 1953, escrito e dirigido por Lima Barreto foi o primeiro filme brasileiro a conquistar as telas do mundo. O longa ganhou o prêmio de Melhor Filme de Aventura e de Melhor Trilha Sonora no Festival Internacional de Cannes, de 1953.

O Palhaço também chamou a atenção em terras estrangeiras e já chegou a representar o Brasil na corrida por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O longa, dirigido e protagonizado por Selton Mello, recebeu indicação no Chicago International Film Festival e venceu o ABC Cinematography Award e o Tiburon International Film Festival.

Pixote, a lei do mais fraco é um filme brasileiro de 1981, do gênero drama, dirigido por Hector Babenco. O longa ganhou o prêmio New York Film Critics Circle Awards, NYFCC, de Melhor Filme Estrangeiro em 1981, o Leopardo de Prata para o diretor Babenco no Festival de Locarno, na Suíça, e o Globo de Ouro de melhor filme em 1982, nos Estados Unidos.

Escrito e dirigido por Anselmo Duarte em 1962, o Pagador de Promessas é um filme brasileiro baseado na peça teatral homônima de Dias Gomes. O longa ganhou a Palma de Ouro de Melhor Filme, no Festival de Cannes, na França, em 1962. No mesmo ano, também foi vencedor do Prêmio Especial do Júri, no Festival de Cartagena, na Colômbia. O filme também recebeu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, em 1963.