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Publicada em 24/02/2019 às 16:00 | Atualizada em 24/02/2019 às 16:09

Viúva de Ricardo Boechat compartilha texto emocionante lido durante a missa em memória do jornalista

Veruska Seibel Boechat dividiu com seus seguidores do Instagram as palavras ditas na ocasião

Da Redação

Divulgação

Após 12 dias da morte de Ricardo Boechat, a esposa do jornalista, Veruska Seibel Boechat, realizou uma missa em sua memória no último sábado, dia 23. Em seu Instagram, ela decidiu compartilhar um pouco de como foi a ocasião, que aconteceu em São Paulo, ao postar o texto emocionante. Leia:

Dizem os sábios que os primeiros registros a respeito do amor surgiram ainda na pré-história. Os estudiosos admitem que, em algum momento, por volta de 1.500.000 antes de Cristo, esse sentimento sublime aflorou no coração de nossos mais remotos ancestrais, ou foi por eles, então, percebido. Desde então, a força do amor vem inspirando os homens em suas mais profundas crenças e criações. Sua densidade infinita levou-nos à devoção de deuses, concebidos ante a certeza de que algo tão elevado só poderia ter surgido de instância divina. Na nossa escala de valores, naquilo que cultivamos, geração após geração, ele é a fonte e a razão da própria vida. Sem o alimento que ele fornece, nem religiões, nem artes, nada, enfim, existiria. Esse protagonismo, entretanto, merece uma provocação. O tempo nos fez, também, evoluir. E aquilo em que nos transformamos permite que nos perguntemos se o amor, a despeito do tanto que é e sempre foi, seria, de fato, a mais elevada expressão do que somos como espécie. Será o amor o sentimento que mais nos caracteriza? Aquele que melhor nos distingue dos outros seres da Natureza? Se ele surge espontaneamente; se não depende de nossas decisões quando floresce ou morre, pode, então, estar no topo dos valores que reverenciamos? Nada contra o amor, claro. Sou um apaixonado crônico. Mas penso que essa primazia não cabe a ele e, sim, à solidariedade. Este é, também, um sentimento. E um sentimento que não existe sem o amor. Mas a solidariedade vai além. É o sentimento associado à ação. É o que floresce como amor, porque somos o campo fértil dessa semente, mas que prospera se estendemos a mão ao próximo, àquele que precisa de nós. É o ato racional, e, por isso mesmo, essencialmente humano. É o gesto de estender a mão, de acolher o semelhante, de dividir o pão. Sermos solidários é demonstrar capacidade de transformar o amor em atos. É fazermos jus ao que temos de melhor.

Além dela, a apresentadora Ticiane Villas Boas também registrou o momento na mesma rede social. Ela chegou a dividir a bancada com o âncora antes de mudar de emissora.

- Boechat deixa um buraco, um vazio impossível de ser preenchido. Ele é a exceção do ditado que diz que ninguém é insubstituível, escreveu na legenda.

Visualizar esta foto no Instagram.

Uma publicação compartilhada por Ticiana Villas Boas (@tici_villasboas) em

A seguir, veja os famosos que nos deixaram em 2019.


Pegi Young, ex-mulher de Neil Young, morreu aos 66 anos de idade no dia 1º de janeiro na Califórnia, nos Estados Unidos, depois de lutar por um ano contra o câncer. A confirmação foi feita em seu Instagram, em que foi escrito: A mãe, avó, irmã, tia, musicista, ativista e cofundadora da Bridge School morreu rodeada de amigos e familiares na Califórnia.

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Viúva de Ricardo Boechat compartilha texto emocionante lido durante a missa em memória do jornalista

Viúva de Ricardo Boechat compartilha texto emocionante lido durante a missa em memória do jornalista

Veruska Seibel Boechat dividiu com seus seguidores do Instagram as palavras ditas na ocasião

24/Fev/2019

Da Redação

Após 12 dias da morte de Ricardo Boechat, a esposa do jornalista, Veruska Seibel Boechat, realizou uma missa em sua memória no último sábado, dia 23. Em seu Instagram, ela decidiu compartilhar um pouco de como foi a ocasião, que aconteceu em São Paulo, ao postar o texto emocionante. Leia:

Dizem os sábios que os primeiros registros a respeito do amor surgiram ainda na pré-história. Os estudiosos admitem que, em algum momento, por volta de 1.500.000 antes de Cristo, esse sentimento sublime aflorou no coração de nossos mais remotos ancestrais, ou foi por eles, então, percebido. Desde então, a força do amor vem inspirando os homens em suas mais profundas crenças e criações. Sua densidade infinita levou-nos à devoção de deuses, concebidos ante a certeza de que algo tão elevado só poderia ter surgido de instância divina. Na nossa escala de valores, naquilo que cultivamos, geração após geração, ele é a fonte e a razão da própria vida. Sem o alimento que ele fornece, nem religiões, nem artes, nada, enfim, existiria. Esse protagonismo, entretanto, merece uma provocação. O tempo nos fez, também, evoluir. E aquilo em que nos transformamos permite que nos perguntemos se o amor, a despeito do tanto que é e sempre foi, seria, de fato, a mais elevada expressão do que somos como espécie. Será o amor o sentimento que mais nos caracteriza? Aquele que melhor nos distingue dos outros seres da Natureza? Se ele surge espontaneamente; se não depende de nossas decisões quando floresce ou morre, pode, então, estar no topo dos valores que reverenciamos? Nada contra o amor, claro. Sou um apaixonado crônico. Mas penso que essa primazia não cabe a ele e, sim, à solidariedade. Este é, também, um sentimento. E um sentimento que não existe sem o amor. Mas a solidariedade vai além. É o sentimento associado à ação. É o que floresce como amor, porque somos o campo fértil dessa semente, mas que prospera se estendemos a mão ao próximo, àquele que precisa de nós. É o ato racional, e, por isso mesmo, essencialmente humano. É o gesto de estender a mão, de acolher o semelhante, de dividir o pão. Sermos solidários é demonstrar capacidade de transformar o amor em atos. É fazermos jus ao que temos de melhor.

Visualizar esta foto no Instagram.

Uma publicação compartilhada por Veruska Seibel Boechat (@doceveruska) em

Além dela, a apresentadora Ticiane Villas Boas também registrou o momento na mesma rede social. Ela chegou a dividir a bancada com o âncora antes de mudar de emissora.

- Boechat deixa um buraco, um vazio impossível de ser preenchido. Ele é a exceção do ditado que diz que ninguém é insubstituível, escreveu na legenda.

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Uma publicação compartilhada por Ticiana Villas Boas (@tici_villasboas) em

A seguir, veja os famosos que nos deixaram em 2019.